segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Linhaça emagrece e combate a TPM

Se você quer , lembre-se: já foi comprovado que linhaça emagrece e é uma ótima aliada para qualquer tipo de dieta. Consumida com frutas, iogurte, saladas, no suco ou na preparação de bolos e outros pratos, essa semente possui benefícios que ajudam tanto no processo de emagrecimento quanto na melhora da saúde.


Considerada um , a linhaça é rica em fibras, antioxidantes, ômega 3 e diversas vitaminas e minerais , contribuindo com o coração e o intestino e até mesmo prevenindo alguns tipos de câncer.

Por que a linhaça emagrece

Entre diversos benefícios, o principal é que a linhaça emagrece e ajuda a eliminar as gorduras localizadas. O motivo disso é a grande quantidade de fibras, que atuam na liberação da glicose no sangue e ainda reduzem o acúmulo de gordura no corpo. Além disso, também é uma alternativa de cereal sem glúten .

O consumo de fibras ainda promove sensação de saciedade por mais tempo e favorece a eliminação de gorduras e toxinas, pois, quando entram em contato com a água do estômago, elas incham e causam esses efeitos. Também aumentam a maciez e o volume do bolo fecal, regulando o intestino e diminuindo gases intestinais, cólicas e inchaço.

Assim como a linhaça emagrece, ela também ajuda a controlar os e da TPM . Pesquisas realizadas pela Universidade de Monash, na Austrália, comprovaram que pacientes que consumiram regularmente a semente tiveram esses sinais reduzidos.

Isso ocorre porque a linhaça é a maior fonte alimentar de lignanas , um fitoesterol que possui ação similar ao estrógeno no organismo, porém mais fraca. Com isso, ajuda a minimizar os sintomas da TPM e principalmente da menopausa, quando os níveis desse hormônio são baixos.

Como incluir linhaça na alimentação

Existem dois tipos de linhaça : a dourada e a marrom. Do ponto de vista nutricional, ambas são iguais.

Na casca das sementes se concentram proteínas, vitaminas e minerais, mas, por ela ser muito dura, o aparelho digestivo não aproveita bem os nutrientes ao ingerir a semente inteira. É por isso que a linhaça em forma de farinha é considerada mais benéfica. Você pode comprá-la pronta ou triturar as sementes na hora de consumir.

A farinha de linhaça pode ser adicionada a sucos , saladas, frutas e iogurtes. Já os grãos devem ser bem mastigados ou triturados para quebrar a casca. Uma boa opção é batê-los diretamente com sucos, iogurtes e vitaminas.

Ainda existe a versão em óleo , que é prensado a frio e se torna uma boa opção para ser utilizado em preparações prontas, como temperar saladas. Porém, o óleo não pode ser aquecido e nem prensado no calor, pois as altas temperaturas anulam as propriedades da linhaça.

É indicado consumir diariamente cerca de uma colher de sopa de linhaça, o que equivale a dez gramas. Porém, dá para consumir um pouco mais, mas sem ultrapassar a quantidade de 20 gramas ao dia. A alta quantidade de fibras pode trazer desconfortos e atrapalhar a absorção de outros nutrientes fundamentais ao organismo.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Os 10 alimentos que você deve comer todo dia!

Manter uma vida saudável muitas vezes parece tarefa impossível. Não faltam sugestões de alimentos e remédios com promessas de benefícios ao corpo e à mente. Diante de tantas possibilidades, qual caminho seguir?

Para diminuir essas dúvidas, especialistas ouvidos pela reportagem definem um cardápio básico, que facilita tudo para quem quer garantir o bem-estar. São dez alimentos, que podem ser consumidos diariamente para prevenir doenças e ainda ajudam a emagrecer com saúde.

A lista é variada e foi elaborada por nutricionistas e endocrinologistas, incluindo dicas do personal trainer americano Steve Diamond. Como podem ser substituídos por outros do mesmo grupo, dá sempre para ajustar o tipo de alimento ao seu gosto – e bolso.

Peixes, ovos, legumes, cereais, frutas, verduras: o que não pode é faltar variedade.

Confira ao lado dez alimentos mais poderosos e que podem ser consumidos diariamente.

1. Salmão fresco – É rico em ômega 3, fundamental para o processo de emagrecimento. Pode ser substituído por sardinha ou atum.

2. Brócolis – Do grupo dos vegetais de folha verde escuro, é um alimento rico em enxofre e ajuda a prevenir diferentes tipos de cânceres. Pode ser substituído por couve-flor, repolho ou alface.

3. Arroz integral – Ajuda na regularização dos níveis de glicose e insulina. Pode ser substituído por aveia, cevada ou quinoa.

4. Ovo cozido – Os ovos não alteram o colesterol e albumina contida na clara dá a sensação de saciedade. Não pode ser substituído pelo ovo frito.

5. Banana – É um alimento rico em potássio e libera serotonina, que dá a sensação de prazer e alivia a ansiedade.

6. Abacate – É rico em antioxidantes, gordura monoinsaturada (gordura do bem) e fibras.

7. Nozes, castanhas e amêndoas – Possuem ômega 6 e ômega 9. Contêm vários componentes que auxiliam no controle da inflamação e perda de peso, como resveratrol, vitamina E, zinco, selênio e manganês.

8. Laranja – Do grupo das frutas cítricas, é uma grande fonte de vitamina C, responsável por ajudar na absorção de ferro. Pode ser substituída por limão, acerola ou bergamota.

9. Lentilha – Do grupo das leguminosas, é a mais indicada pelos nutricionistas por ser rica em proteínas e ferro e ter menor índice glicêmico. Pode ser substituída por feijão, ervilha, grão-de-bico ou milho.

10. Iogurte – É uma importante fonte de cálcio e proteína. Também auxilia na função intestinal e melhora a flora bacteriana. Pode ser substituído por coalhada light. (AD)

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Suplementos: saiba quando o consumo é realmente necessário

Quando ingeridos de forma errada os suplementos podem causar diversos problemas de saúde

Nós médicos temos visto hoje, com certa frequência, o uso de polivitamínicos e minerais de maneira indiscriminada. Muitos na tentativa de freiar o envelhecimento, ou até mesmo rejuvenescer, outros na crença de que o fato de tomá-los impedirá o surgimento de várias doenças.

É fato, sem dúvida, que todas as vitaminas e minerais cumprem funções vitais para o perfeito funcionamento do nosso corpo e suas deficiências trarão prejuízo à saúde.

Porém, a questão a ser debatida, é se o uso deles em doses extras, às vezes até exagerada, poderá trazer alguma proteção a mais para nosso organismo, levando à uma longevidade com mais saúde. Primeiro, acho importante diferenciar os conceitos de dose complementar, suplementar e megadoses de vitaminas e minerais.

Consideramos uma dose complementar de vitaminas e/ou minerais apenas uma pequena quantidade que completa aquilo que o paciente pode estar deixando de ingerir no dia a dia, por uma alimentação desequilibrada ou insuficiente. Para compensar esta possível insuficiência de minerais e vitaminas numa alimentação desbalanceada surgiram polivitaminicos compostos por vários minerais e vitaminas, porém todos em doses pequenas, apenas para completar o que faltou na alimentação.

Nestes casos, não existe o risco de excesso, desde que tomado na dose recomendada pelo fabricante. Aqui fica um alerta para pessoas que compram polivitamínicos importados, principalmente dos EUA, onde a legislação permite altas doses de vitaminas e minerais em cada cápsula, muitas vezes 10 a 20 vezes mais que a dose total recomendada por dia.

Nestes casos há o risco de excesso, gerando riscos. Consideramos doses suplementares de vitaminas e/ou minerais quando queremos corrigir uma deficiência específica, já instalada, sendo esta dose maior que uma dose apenas complementar e chamamos de dose medicamentosa, como por exemplo a prescrição de sulfato ferroso para tratar uma anemia por deficiência de ferro e neste caso não há risco de excesso, pois o organismo está necessitado deste mineral, já que existe uma carência deste, mas ao ser corrigida a deficiência este tratamento deverá ser suspenso e à partir daí pode ser prescrito um polivitamínico com doses baixas para completar e até mesmo prevenir uma nova deficiência vitamínica.

Já as megadoses de vitaminas e minerais são doses bem elevadas, muito acima dos limites recomendados, e só podem ser prescritas estritamente por médicos, como o caso de doses elevadas de vitamina B3 (ácido nicotínico) para o tratamento da hipertrigliceridemia (elevação dos triglicérides). Neste caso, a vitamina virou medicamento e como tal pode ter riscos de efeitos colaterais e também ser contra indicada para determinados pacientes.

Compreendido então as diferenças acima, vou dar exemplos de situações onde são indicados complementos, suplementos ou megadoses de vitaminas:

Indivíduos que fazem atividade física intensa e com frequência devem tomar doses suplementares de vitamina C (até 500 mg /dia ), pois durante a atividade física intensa há produção endógena excessiva de radicais livres (stress oxidativo) e deverá haver uma produção compensatória de enzimas antioxidantes, entrando aí a vitamina C com esta finalidade, já que a mesma é utilizada para a produção destas enzimas. Neste mesmo grupo de pessoas também pode ser interessante tomar doses complementares de vitaminas do grupo B, como tiamina, riboflavina, niacinamida, ácido pantotênico e piridoxina, pois todas elas são utilizadas intensamente pelas células na produção de energia, o que ocorre mais intensamente durante atividades físicas extenuantes.

Mulheres que pretendem engravidar devem fazer uso prévio de doses suplementares de ácido fólico ( 5 mg / dia ) já alguns meses antes de iniciar a gestação, com orientação do ginecologista/obstetra, já que isto diminui o risco de má formação fetal. Já as gestantes devem fazer uso de suplementos de ferro para evitar a anemia durante a gestação, pois ficam vulneráveis à esta condição
Vegetarianos estritos devem tomar doses complementares de vitamina B12 para evitar a carência a longo prazo deste nutriente.

Mulheres que entram na menopausa devem fazer uso de doses complementares de cálcio e vitamina D para diminuírem o risco de osteoporose.

Tabagistas inveterados devem fazer uso de doses suplementares de vitamina C (pelo menos 500 mg/dia) pois estes têm uma produção exagerada de radicais livres à nível pulmonar elevando o stress oxidativo (oxidação) deste órgão, sendo a vitamina C um importante antioxidante. Neste mesmo grupo de tabagistas deverá ser evitado o uso de suplemento vitamínico de betacaroteno, pois esta associação mostrou um maior risco de câncer pulmonar, segundo estudos já publicados anteriormente. Indivíduos que fazem uso crônico de bebidas alcoólicas em doses elevadas devem tomar doses complementares de vitaminas do complexo B, pois neste grupo há tendência de deficiência de algumas delas, especialmente a tiamina.

Idosos que vivem em asilos e que dependem de cuidadores para se exporem ao sol e nem sempre recebem este cuidado com frequência, podem necessitar de doses complementares de vitamina D.

Crianças que nascem de mães desnutridas ou em regiões de população de baixo nível econômico e endêmicas para deficiência de vitamina A devem receber injeção intramuscular de megadoses desta vitamina, para evitar deficiência imunológica e perda da visão dos recém nascidos.
Doses suplementares de vitamina C (até 500 mg/dia) podem facilitar a eliminação de ácido úrico pelos rins, facilitando o controle deste em pacientes com hiperuricemia (elevação do ácido úrico no sangue)
Carências específicas de determinadas vitaminas ou minerais, por baixa ingestão, interação medicamentosa ou por doenças específicas devem ser avaliadas e tratadas após avaliação médica especializada.

Excluídas as condições onde há indicação de doses complementares, suplementares e megadoses de vitaminas ou minerais, quais os riscos do uso indiscriminado destes? Darei alguns exemplos para ilustrar esta pergunta. Os riscos começam pela interação entre as próprias vitaminas e minerais, quando doses excessivas são utilizadas com frequência, conhecido como interação nutriente-nutriente. Por exemplo, doses altas de zinco podem diminuir a absorção do ferro e do cobre, gerando risco de deficiência destes.

Megadose de vitamina D pode causar elevação excessiva dos níveis sanguíneos de cálcio (hipercalcemia) e até atingir níveis tóxicos com riscos graves à saúde. Polivitamínicos que contenham ferro são contra indicados em pacientes com hiperferritinemia, já que estes já possuem níveis elevados de ferro no organismo.

Doses elevadas de vitaminas e minerais antioxidantes (vitaminas A,C,E, betacaroteno, selênio, zinco, cobre, manganês) por tempo prolongado podem piorar a eficiência do sistema imunológico, já que quando um anticorpo se depara com uma bactéria invasora ele só consegue eliminá-la através da ação de uma enzima chamada mieloperoxidase, que tem efeito altamente oxidante sobre o invasor, ou seja, neste caso é a oxidação da bactéria que causa sua morte e então o uso frequente de altas doses de vitaminas e minerais antioxidantes pode prejudicar esta defesa natural.

Doses elevadas e contínuas de vitamina K podem alterar a coagulação sanguínea e desencadear quadros de trombose vascular. Vitamina A em doses altas e por tempo prolongado pode desencadear quadro grave de elevação da pressão intracraniana, podendo levar ao óbito. Altas doses de vitamina C ( acima de 5 gramas / dia) podem aumentar o risco de pedra nos rins.

Fica então claro, por tudo visto acima, que o uso de vitaminas e minerais deve ser orientado por profissionais especializados. Doses complementares podem ser prescritas por nutricionistas e médicos, porém doses mais altas - suplementares ou megadoses - por serem consideradas doses medicamentosas devem somente ser prescritas por médicos, após avaliação individualizada de cada paciente, definindo a dose adequada, o tempo de uso e até mesmo respeitar as contra indicações, quando existirem, pelo risco de efeitos colaterais, como qualquer medicamento.

Para encerrar o artigo não há riscos de excessos de vitaminas e minerais quando ingeridos pelos alimentos, pois nosso organismo elimina naturalmente aquilo que não mais será necessário para a manutenção das funções celulares. A melhor maneira ainda de se prevenir de uma carência de vitaminas e minerais é ter uma alimentação saudável, variada e composta por todos os grupos alimentares.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Dieta seca barriga: ajustes na alimentação favorecem a barriga lisinha

Barriga chapada é um desejo comum entre as mulheres e os homens. Para conquistar o abdômen lisinho, é essencial manter uma dieta adequada e praticar atividades físicas com frequência, inclusive investindo em exercícios que trabalhem a musculatura da região. 

Além dos pontos mencionados, existem alguns alimentos específicos que podem contribuir para que a barriga fique lisinha e outros que podem fazer com que ele fique maior - e aí entram gordura localizada, inchaço e até estufamento. Saiba quais são eles e entenda porque ajudam ou atrapalham na busca pelo abdômen chapado. 

Ter um bom funcionamento do intestino

Manter a microbiota intestinal saudável, conhecida por flora intestinal, é essencial para uma barriga lisinha. "Ter um bom funcionamento intestinal diminui as chances de prisão de ventre e formação de gases que causam estufamento no abdômen. A absorção de vitaminas e minerais é favorecida e não ocorre deficiência de nenhum micronutriente", explica a nutricionista Cátia Medeiros. 

Além disso, a microbiota saudável diminui o risco de retenção de líquidos, de aumento da compulsão por doces, de insônia, entre outros problemas que favorecem o ganho de peso. 

Alguns alimentos e bebidas podem contribuir para a microbiota saudável. "Recomendo beber muita água e o consumo de probióticos como iogurtes com lactobacilos. Alimentos ricos em fibras solúveis, como a maçã, o maracujá e a aveia, também são boas opções porque melhoram o trânsito intestinal e a absorção de nutrientes que ajudam a diminuir a gordura abdominal", orienta a nutricionista Liane Schwarz Buchman, da clínica BodyHealth, de São Paulo. 

Invista em frutas com fibras e antioxidantes

O consumo de frutas de maneira geral ajuda a murchar a barriga devido à alta presença de fibras que além de melhorar a microbiota intestinal, também diminuem a absorção de gordura e proporcionam saciedade. O maracujá, a maçã e a ameixa se destacam pelas boas quantidades de fibras solúveis

A ação antioxidante das frutas também é boa para a perda de gordura abdominal. "A relação é indireta, pois a gordura cria certa inflamação e as frutas vão contribuir para melhorar esse processo inflamatório", explica Buchman. O kiwi, o morango, a laranja, a acerola, a goiaba e a tangerina são ricos em vitamina C e por isso possuem forte ação antioxidante. As frutas vermelhas e roxas, como a amora e a uva roxa e a framboesa, também se destacam pela ação antioxidante.

Algumas frutas possuem outras características específicas que contribuem para a perda da gordura abdominal. A gordura presente no abacate ajuda a reduzir a barriguinha desde que seja consumida com moderação. Além disso, o alimento possui magnésio. "Este mineral atua em conjunto com o cálcio e ajuda a relaxar a musculatura e a diminuir o inchaço e a vontade de comer doce", conta Medeiros. 

A lichia também ajuda a queimar a gordura abdominal. Um estudo realizado pela Universidade de Hokkaido, no Japão, observou que ao final de 10 semanas voluntários que consumiram extrato de lichia queimaram 15% a mais de gordura na região da barriga do que os participantes tratados com placebo. Os pesquisadores acreditam que isto ocorre devido a cianidina, substância presente na fruta. 

Vegetais e verduras que aceleram o metabolismo

O consumo destes alimentos é importante para a perda da gordura abdominal. As verduras são boas porque melhoram o metabolismo. "A couve, a salsa e o agrião ainda possuem propriedade diuréticas que ajudam a reduzir a retenção de líquidos que se acumula na barriga", conta Buchman. 

No caso dos vegetais é interessante optar por aquelas ricos em magnésio. Boas opções são a beterraba, acelga, quiabo e alcachofra. A berinjela também é uma ótima opção por ser rica em fibras solúveis

Invista nas sementes da saciedade

As sementes de linhaça e de chia são aliadas no emagrecimento e consequentemente na perda de gordura abdominal. O principal motivo para isso é por elas serem ricas em fibras solúveis que irão proporcionar saciedade e consequentemente o emagrecimento. 

Além disso, estas sementes são ricas em ômega 3. Este ácido graxo possui ação anti-inflamatória que pode agir na inflamação causada pela gordura. 

A melhor maneira de consumir a chia e a linhaça é triturando-as. Assim, é possível obter o ômega 3 presente nessas sementes. A orientação é triturar toda a quantidade do saquinho com uma das sementes, colocar o pó em uma vasilha de plástico fosca e com tampa e armazená-la no freezer. Assim, o alimento fica protegido da luz, do oxigênio e da temperatura, evitando que ocorra a oxidação. Este procedimento é muito importante e se não for feito a gordura do alimento triturado irá oxidar, o que é prejudicial para a saúde. 

Invista em chás

Alguns chás possuem propriedades que contribuem para que a barriga fique lisinha. "Porém, antes de consumi-los é melhor passar por uma avaliação com um profissional de saúde para que ele indique qual poderá ser consumido de acordo com cada caso e também o quanto ingerir", alerta Medeiros. 

O chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e quadril, acredita-se que isto ocorre devido a ação antioxidante dos flavonoides antocianina e quercetina. O chá verde possui efeito termogênico e por isso auxilia na perda de peso. Já o chá de cavalinha é utilizado porque ajuda a diminuir a retenção de líquidos e o chá de menta auxilia na digestão e diminui a formação de gases. 

Beba água!

Quer manter a barriga lisinha? Então, beba água! "Nenhuma estratégia para emagrecer ajuda se não tiver água. Isto porque todas as reações do nosso organismo dependem da água. Para queimar gordura, eliminar toxinas, o intestino funcionar corretamente e evitar retenção de líquidos precisamos beber água", destaca Buchman. 

A quantidade de água que deve ser ingerida por dia varia de acordo com o indivíduo, levando-se em conta aspectos alimentares e intensidade de atividade física realizada. 

Evite alimentos que causam gases

Para conquistar a barriga chapada evite o consumo de alimentos que causam gases. Isto porque o problema irá levar a um leve aumento da circunferência abdominal. Alguns alimentos que podem causar gases são: bebidas gaseificadas como os refrigerantes e água com gás, frituras, pão, queijo, embutidos, enlatado de carne vermelha e certas leguminosas, como feijão. 

Evite alimentos que causam retenção de líquidos

Diminuir o consumo de alimentos que causam a retenção de líquidos é importante, pois o problema pode levar ao aumento da região abdominal. Por isso, quem busca uma barriga chapada deve diminuir o consumo de sódio. Os alimentos que possuem boas quantidades da substância são: embutidos, sal em excesso e alimentos processados. 

Os embutidos e industrializados ainda contam com conservantes e corantes que criam um processo inflamatório, com a célula inflamada tudo passa a funcionar mal, até a perda de gordura

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Conheça os diferentes tipos de água que prometem emagrecer

Água de berinjela, água de gengibre, água com limão, entre outras. Essas são apenas algumas das variedades da água que associadas ao emagrecimento e melhorias na saúde. Mas será que elas funcionam? Conversamos com nutricionistas e descobrimos que determinado tipos de fato proporcionam benefícios, mas passam longe do milagre prometido em certas publicações. "A água natural ainda é a melhor opção para hidratar, essas águas com sabor podem ser interessantes para quem não tem o hábito de beber água", diz a nutricionista Patrícia Pinesi, da clínica Maria Fernanda Barca.


A seguir, veja as características dos principais tipos de água:

1. Água potável

A água potável é essencial para o emagrecimento e manutenção da saúde. "A partir do momento em que começamos a entrar em um processo de desidratação as pessoas podem confundir sede com fome e acabam comendo mais", explica a nutricionista Patrícia Pinesi, da clínica Maria Fernanda Barca.

Além disso, todas as reações do nosso organismo acontecem na presença de água, inclusive a quebra de gordura. A hidratação correta ainda mantém a saúde e contribui para a eliminação de toxinas e o transporte de nutrientes para as células de uma forma mais adequada. 

A recomendação é ingerir entre 30 a 35 ml por kg de peso corporal de líquidos, o que em média fica em torno de 2 litros por dia


2. Água de berinjela

A água de berinjela é feita da seguinte forma: o vegetal é cortado em cubos e colocado de molho na água potável, após algumas horas ele é retirado e a pessoa bebe a água onde a berinjela estava. A crença popular é de que esta água seria rica em nutrientes e por isso contribuiria para a perda de peso. 

Porém, até o momento nenhuma pesquisa conseguiu comprovar qualquer benefício da água de berinjela. "Até pode ser que uma ou outra substância seja liberada, mas é pouco. O ideal é consumir a berinjela em uma refeição, pode ser refogada ou grelhada", diz Patrícia. 

A berinjela proporciona uma série de benefícios par a saúde, ela ajuda a diminuir o colesterol, reduzir a ação das gorduras sobre o fígado e é boa para quem tem artrite, gota, reumatismo, diabetes e inflamações da pele em geral. Por ser rica em fibras, ela é boa para quem tem prisão de ventre e também contribui para a perda de peso saudável

3. Água de gengibre

Esta água pode contribuir para o emagrecimento saudável desde que seja ingerida da maneira correta, e claro, que faça parte de uma dieta balanceada. "O ideal é consumir o gengibre ralado ou espremido, não em rodelas. Ele tem que soltar seu líquido, o melhor é consumi-lo na salada, mas se quiser ralar na água e tomar, também pode", conta Patrícia. 

O gengibre ajuda na perda de peso porque tem ação termogênica. "Por isso, auxilia no processo de queima de gordura e aceleração metabólica, mas ele não é responsável pelo processo de emagrecimento de fato. Ele ajuda sim, mas uma boa alimentação e atividade física diária é muito mais efetivo e saudável", destaca a nutricionista Vivian Ragasso, do Instituto Cohen de Ortopedia. 

Pessoas com taquicardia devem consumir a água com moderação e evitar consumir o gengibre, pois ele possui efeito termogênico e em excesso pode elevar os batimentos cardíacos.

4. Água com limão

Não há comprovações cientificas de que a água com limão de fato contribua para a perda de peso. "Entretanto, o poder alcalinizante do limão pode auxiliar nos processos de desintoxicação facilitando a perda de peso, desde que dentro de um conjunto de mudanças para adoção de hábitos saudáveis de alimentação", observa a nutricionista Hannah Médici. Pessoas com gastrite, úlcera no estomago e intestino ou outros problemas no trato gastrointestinal devem evitar essa prática.

5. Água Sass

A água Sass foi criada pela nutricionista americana Cynthia Sass e conta com gengibre ralado ou espremido, fatias de limão, pepino e folha de hortelã. Todos esses alimentos ficam de molho na água por 12 horas e depois ela é consumida. Por conter o gengibre ralado ou espremido, esta água pode contribuir um pouco para o emagrecimento saudável desde que aliada a uma dieta balanceada. "É uma fórmula muito boa pra ajudar no processo de detox sim, mas não é efetiva no emagrecimento. O melhor seria bater todos esses ingredientes e consumir após isso", diz Vivian.

6. Água com gás

No caso da água com gás, a crença não está relacionada ao emagrecimento, mas sim ao ganho de peso. "Não há comprovações científicas sobre manutenção, ganho ou perda de peso em relação ao consumo de água com gás", afirma Hannah. A água com gás só não deve ser muito consumida por quem tem problemas de gases e também não é interessante consumi-la junto com as refeições.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite?

Saiba diferenciar os dois problemas e confira receitas para quem tem restrições alimentares

As pessoas que são intolerantes à lactose e as que têm alergia à proteína do leite normalmente apresentam os sintomas parecidos. No entanto, existem diferenças entre as duas condições:

"A alergia à proteína do leite é uma reação do organismo quando entra em contato com as proteínas do leite. A principal delas é a globulina, que faz com que o sistema imunológico do alérgico a reconheça como agressora, o que gera uma reação que tem como objetivo combater este agente estranho", explica a nutricionista Fátima Corradini Domingues. Já a intolerância à lactose se dá por uma dificuldade do organismo de digerir o açúcar presente no leite, que é a lactose. Isso ocorre devido à ausência ou pouca produção da enzima lactase, responsável por digerir a substância.

Segundo Fátima, a alergia à proteína do leite costuma afetar apenas bebês, principalmente antes do primeiro ano de vida, pois está associada à substituição do leite materno pelo de vaca. "Nesta fase, o intestino ainda não está preparado para receber e digerir a proteína do leite, entendendo-a como estranha e invasora, o que provoca uma reação contra ela e em defesa do organismo", esclarece. De acordo com a nutricionista Fabiana Raucci, a condição geralmente não perdura por toda a vida. "Em 80% dos casos, estas crianças voltam a consumir o leite por volta dos três aos cinco anos de idade, pois é quando o sistema imunológico cria maturidade, tornando-se tolerante às proteínas presentes no leite de vaca e seus derivados", afirma. Por outro lado, a intolerância à lactose, quando não é genética, pode surgir em qualquer momento da vida, pois acontece graças à diminuição ou ausência da produção de lactase. Isso pode ocorrer por algumas razões, como lesões intestinais, quimioterapia, radioterapia ou até mesmo pelo processo natural de envelhecimento.

Os sintomas das duas condições são bastante similares. Ambas são caracterizadas por dores abdominais, gases (flatulência), sensação de inchaço, cólicas abdominais e diarreia. A alergia à lactose pode provocar, ainda, dificuldades respiratórias, edema, lesões na pele, como coceira, vermelhidão e dermatite, e vômitos, dependendo do grau do problema.

Já os tratamentos são distintos. No caso da alergia, é necessária a exclusão total do leite de vaca e derivados por um período que pode variar de meses a anos. Já a intolerância requer controle alimentar e medicamentos. O leite e seus derivados podem ser consumidos, porém em quantidades reduzidas, dependendo da tolerância do organismo. O mais indicado é substituir esses alimentos por alternativas que não contenham lactose, como o leite e produtos à base de soja.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Polêmica: a mentira sobre o glúten

Você já deve ter ouvido falar da dieta sem glúten, dos benefícios que ela oferece à saúde e, principalmente, dos quilinhos extras que promete mandar embora. Mas, será que você precisa realmente cortar para sempre essa proteína do trigo do cardápio? Em entrevista exclusiva à BOA FORMA, o norte-americano Alan Levinovitz, professor assistente de religião da Universidade da Virgínia e autor do livro A mentira do Glúten - e outros mitos sobre o que você come (Citadel Grupo Editorial), alerta: “As pessoas que têm a doença celíaca (doença autoimune em que o glúten dispara uma reação do organismo contra o próprio intestino) precisa evitar essa substância para sobreviver e, as que têm sensibilidade (apresentam certos desconfortos ao consumi-la, como inchaço e dor de estômago) também vivem melhor sem ela. Mas isso não significa que todos nós devemos cortá-lo do cardápio.” A publicação é uma crítica a essa e outras crenças sobre a onda de excluir definitivamente pães, massas e qualquer outro produto com trigo da alimentação se você não tem – de fato – alguma problema de saúde.


E se a dieta for seguida apenas para enxugar alguns quilinhos? Para Levinovitz, não é a ausência do glúten que proporciona a perda de peso e, sim, a retirada do excesso de alimentos ricos em carboidrato (pão de hambúrguer, biscoitos recheados, cerveja...) do cardápio. “É importante ressaltar que não é exatamente a proteína do trigo que engorda, mas a maneira como você se alimenta”, explica. Outro alerta dado pelo autor: cortar o glúten apenas por modismo e ficar muito tempo sem ele no cardápio pode fazer com que o organismo deixe de produzir a enzima responsável pela digestão dessa proteína. Aí, sim, os sintomas de sensibilidade ao glúten podem aparecer no próximo pedaço de pizza. Então, se você for fazer uma dieta glúten free para emagrecer, seja breve.

O próprio Levinovitz ficou sem essa substância por três dias, durante seu trabalho de pesquisas e relata que, nas primeiras 24 horas, tomar café da manhã foi uma experiência diferente. “Eu olhava para as pessoas comendo donuts e croissants e pensava: olha como eu sou forte - consegui resistir, mas elas não.” Mas no terceiro dia, ele desistiu. “Ficou difícil cozinhar uma refeição com tantas restrições”.

Mas por que um professor de religião escreveria sobre o glúten? O autor do livro quis desmistificar as dietas famosas. Isso porque ele identificou um componente de fé nos modismos alimentares. “Percebi que muitas pessoas são fanáticas por alimentação. Os termos vilão e culpa, usados para descrever certas comidas, influenciam na maneira como nós nos comportamos diante de determinados alimentos. Hoje, a comida é tão demonizada quanto o sexo no passado”, compara. Levinovitz acredita que o radicalismo dá às pessoas a falsa sensação de que estão fazendo o melhor para a saúde.

Por isso, para quem está pensando em aderir a uma dieta glúten free, ele sugere procurar um profissional capaz de fazer um diagnóstico preciso sobre a existência da doença celíaca ou avaliar qualquer tipo de sensibilidade. “As pessoas também precisam ficar atentas para não serem influenciadas e, com isso, manifestar os sintomas que não existiam antes.” E para os especialistas na área da alimentação, Levinovitz alerta para a necessidade de abordarem o assunto com precaução e humildade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

8 hábitos que podem estar "sugando" a sua energia

Hábitos e atitudes do dia a dia fazem toda a diferença na disposição, tanto para as atividades cotidianas quanto para praticar exercícios físicos. E estes hábitos vão muito além das horas de sono, quantidade e ritmo de trabalho de cada pessoa - a sua postura, opção de sobremesa ou lanche da tarde e até aquele "inocente" cafezinho num momento de intervalo do trabalho podem estar sugando as suas energias. Também é importante saber ler os sinais que o seu corpo dá de que algo não está funcionando corretamente ou está demandando muita energia. "A partir do momento que você lembra de alguma parte do seu corpo, você está desprendendo energia a mais para o seu funcionamento, da mesma forma que uma pessoa com um ataque de asma lembra de respirar e isso está demandando maior esforço dela", diz o angiologista e cirurgião vascular Bruno de Lima Naves. Conheça oito hábitos que podem estar sugando a sua energia e disposição:


Comer muito açúcar

A ingestão de qualquer nutriente de forma exagerada pode causar prejuízos ao organismo. O consumo de açúcar em grandes quantidades, por exemplo, está relacionado ao ganho de peso, obesidade, diabetes, hipertensão entre outros problemas. "O excesso se dá quando uma pessoa ultrapassa a sua capacidade de absorver aquele nutriente, mas esses limites são individuais e uma vez que são ultrapassados vão fazer mal. Como as doenças relacionadas ao consumo exagerado de açúcar são, em sua maioria, silenciosas, um importante sinal de alerta para buscar ajuda médica é se você está comendo a mesma quantidade de açúcar e ficando mais cansado", afirma Guilherme Giorelli, médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia. A sensação de cansaço ou fraqueza após comer muito açúcar "acontece por causa de um fenômeno chamado maré alcalina, que nada mais é do que a própria produção do suco gástrico - que faz parte do processo de digestão - que quando comemos em excesso acaba gerando uma grande quantidade de bicarbonato de sódio. Esse bicarbonato causa no sangue o que se chama de alcalose metabólica, conhecida como maré alcalina pós-prandial (pós-refeições), o que faz com que o cérebro diminua a atividade de alerta, daí a sensação de sugar as energias", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia.

Ingerir muita cafeína

Presente no café, chocolate, alguns chás e refrigerantes, a cafeína pode até dar uma sensação de maior disposição, mas em excesso o efeito pode ser justamente o oposto. "Se a pessoa estiver cansada e tomar cafeína ela vai se sentir mais disposta, mas a grande questão é que esta disposição não é real. Depois de uma ou duas horas o efeito vai passar e se ela se esforçou ainda mais neste período o cansaço depois também vai ser maior", explica o nutrólogo Guilherme. Isso quer dizer que a cafeína não oferece mais energia para o corpo, pelo contrário, ela faz com que ele gaste mais energia, por isso acontece a melhora da disposição, concentração e foco, deixando a sensação de cansaço ainda maior depois do término de seu efeito. Além disso, em grandes quantidades ela está relacionada à taquicardia, hipertensão e pode afetar o sono de algumas pessoas, fazendo com que a sua ingestão não seja recomendada algumas horas antes do momento de dormir e que o uso de cápsulas do nutriente se dê com extrema cautela.

Pular o café da manhã

Não ingerir o café da manhã faz com que o corpo trabalhe mais lentamente, o que pode dificultar tanto o bom funcionamento do organismo quanto o emagrecimento e manutenção do peso. "Quando ficamos um grande período em jejum o nosso organismo entende que estamos em repouso, então ele economiza energias, só utilizando o necessário para as funções vitais. Logo, se eu não estimulo o organismo, ou seja, não faço a primeira refeição do dia de forma equilibrada, ele vai funcionar mais vagarosamente e o rendimento pode ser prejudicado", explica Solange Hypólito Siqueira Freire, nutricionista do Dr. Consulta. Segundo ela o ideal é que a pessoa consuma um carboidrato (pão, cereais, torrada, tapioca etc.), uma fonte de vitaminas (fruta ou suco de fruta) e uma proteína (ovo, frios, leite ou derivados) no café da manhã, mas, caso ela realmente não consiga, o importante é quebrar o jejum com algum destes alimentos. Com o tempo e o costume ela conseguirá fazer uma refeição completa para começar bem o dia.

Passar muito tempo sentado

"Você está cansado? Mas como se passou o dia inteiro sentado?", se você vive escutando essa frase preste atenção! Sim, ficar muito tempo sentado pode deixar você cansado. Isso porque a musculatura da panturrilha funciona como uma espécie de "coração venoso periférico", ou seja, quando você se movimenta ela consegue mandar o sangue de volta para o coração mais facilmente. "Essa renovação do sangue é necessária para que se chegue oxigênio e nutrientes em todo o organismo. Quando se fica muito tempo parado na mesma posição o sangue venoso, que deveria estar retornando para o coração, começa a ficar parado do joelho para baixo, o que gera uma sensação de perna pesada, que é confundida com um cansaço e isso é um 'vampiro' de energias", explica o angiologista e cirurgião vascular Bruno de Lima Naves, diretor de Publicações Científicas da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV). A dica para pessoas que trabalham muito tempo sentadas, além de fazer pausas, é ter uma espécie de pedal em baixo da mesa para que possam se manter em movimento. Já para quem tem que ficar muitos períodos em pé ou sem se mover a dica é alternar momentos com o pé inteiro no chão e na ponta dos dedos. Outro fator que demanda atenção é que este hábito também pode gerar outros sintomas, "como queimação, edema, as telangectasias - que são os chamados "vasinhos" - e as varizes. O mesmo não ocorre quando estamos deitados, por exemplo, pois esta posição facilita o retorno do sangue das pernas ao coração", afirma Andrea Klepacz, cirurgiã vascular do Dr. Consulta.

Má postura

A má postura, seja sentado ou em pé, pode causar dores, mas até esse sinal aparecer é possível que tenha se passado muito tempo e isso acabe gerando outras complicações. "O problema é que a pessoa que tem uma postura ruim demora para sentir a dor relacionada a ela, com isso ela demora mais para romper com o ciclo, justamente por não conseguir fazer essa relação", diz o reumatologista e médico do esporte Páblius Staduto Braga, coordenador do Centro de Referência em Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho. Além da má postura causar dores, que podem desencadear a sensação de cansaço, ela também prejudica a circulação. A movimentação do sangue se dá também pela diferença de pressão entre o tórax e o abdômen, então uma postura que prejudique a respiração, ou até mesmo o uso de roupas apertadas podem dificultar a circulação e acarretar na perda de energia. "Quando se faz uma dobra maior nas articulações o sangue fica congestionado, não circula corretamente então faltam nutrientes e oxigênio, deixando principalmente a perna pesada, com uma sensação de cansaço como se estivesse segurando chumbo", explica o angiologista Bruno Naves.

Falta de exercício

Quando o corpo não se movimenta várias de suas funções são prejudicadas. Desde a circulação, até a força de músculos e ossos. A falta de exercícios, inclusive, pode estar sugando a sua energia, uma vez que "um dos efeitos mais expressivos quando se começa a fazer atividade física não é nem a perda de peso, mas sim o aumento da disposição", afirma o médico do esporte Páblius Staduto Braga. Por ativar a musculatura o corpo passa a ficar mais ativo e as dores tendem a diminuir, além de melhorar a qualidade de sono, fatores que contribuem com a sensação de bem-estar e maior disposição. É importante lembrar que antes de se iniciar uma atividade física é bom checar como está a sua saúde e os exercícios que está apto a fazer. Segundo o especialista, é recomendado que a pessoa ande por 30 minutos pelo menos cinco vezes por semana.

Desidratação

A desidratação acontece quando o nosso organismo perde mais água do que ele pode tolerar. Esta perda pode ser através da pele, intestino, urina ou respiração - o que causa uma alteração no equilíbrio dos sais minerais dentro do organismo, que pode altear as funções vitais como batimentos cardíacos, contração muscular e o funcionamento cerebral. A ingestão de álcool em excesso também pode colaborar com a desidratação, uma vez que a bebida diminui a produção do hormônio antidiurético e com isso a pessoa acaba urinando mais. A desidratação também pode causar sonolência pois "o cérebro precisa de um ambiente todo equilibrado para funcionar corretamente, ou seja, glicose, sais minerais e nível de hidratação devem estar dentro do limite ideal para que as transmissões entre os neurônios aconteçam sem problemas. No caso da desidratação ocorre perda de água, e o nível de sódio e potássio se altera, o que pode levar a uma dificuldade na transmissão dos impulsos nervosos. Dessa forma existe a sensação de sonolência e lentificação que pode até progredir para o coma", diz a endocrinologista Andressa Heimbecher. Outros sintomas da desidratação são sede intensa, pele seca, boca seca, olhos sem lágrimas e fundos, ausência de suor, fraqueza, cansaço, tontura e urina de cor escura.

Fazer escolhas ruins para o lanche da tarde

Os principais objetivos do lanche da tarde são dar energia e não deixar o metabolismo ficar lento. Os nutrientes e quantidades ideais de cada um deles dependerá dos horários da refeição anterior e posterior e também do que foi ou será ingerido em cada uma delas. "Dependendo do objetivo da pessoa, seja ele emagrecer, engordar ou manter o peso, isso também pode ser alterado, então as orientações que passamos são muito individuais", afirma a nutricionista Solange. Neste momento é importante escolher a caloria consumida evitando exageros e que entregue energia de forma equilibrada para o organismo. A diferença entre os carboidratos ricos em açúcar ou não integrais e os integrais ou funcionais é a forma que eles ficam disponíveis no organismo. Os açucarados têm toda a sua energia liberada imediatamente no corpo, causando uma sensação momentânea bastante curta de saciedade, ao contrário dos integrais e funcionais. Algumas dicas de boas opções para lanche da tarde são um copo de leite, uma fatia de torrada ou pão integral, uma porção de granola ou uma fruta. Lembrando que um jantar equilibrado, assim como uma boa noite de sono, também são importantes para o bom funcionamento do organismo.



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Margarina, manteiga ou creme vegetal? Quais as diferenças?

Você sabe qual é a diferença entre a margarina, a manteiga e o creme vegetal? Para mostrar qual alimento é ideal para quem deseja emagrecer ou tem colesterol total elevado, mostramos as características e também o teor gorduras e calorias, além da relação com a dieta. Confira abaixo:


Margarina 

Feita principalmente à base de gordura vegetal com um pouco de gordura do leite (até 3%), teor de gordura em torno de 85%. Inicialmente continha maior proporção de gorduras trans produzidas na hidrogenação parcial. Estudos demonstraram alta correlação entre dietas ricas em gordura trans e doenças cardiovasculares. Atualmente, a grande maioria não passa pela fase de hidrogenação, não contendo gordura trans e foram adicionados fitosteróis e fitostanóis, alimentos funcionais por apresentar a característica de reduzir os níveis de colesterol total e LDL.

Creme vegetal 

Feito apenas com gorduras vegetais, tem o teor de lipídios menor quando comparado à maioria das margarinas 42 a 68%. Se você quer emagrecer ou simplesmente precisa reduzir a ingestão de gorduras, essa é a melhor opção para passar no pão.

Manteiga 

Feita de gordura de origem animal, leite de vaca, Possui 80% de gordura, lactose, água e sal. Rica em gordura saturada e colesterol, desta forma deve ser consumida com bastante moderação. Ela também é rica em vitamina A.

Manteiga Ghee  

Manteiga clarificada muito utilizada na cultura indiana. Suporta altas temperaturas (até 190 graus). É preparado através do cozimento lento da manteiga, que irá formar uma espuma que deve ser retirada e o líquido que ficar ao fundo é a Ghee.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

O equilíbrio emocional é a chave para a qualidade de vida

Bem-estar depende de você saber identificar e controlar suas emoções.


Com a correria do dia a dia, as pessoas passam por vários desafios e cobranças. Assim, passam a existir dois tipos de pressão: a interna, em nós mesmos, e a externa, do mundo a nossa volta. Seja na esfera pessoal, familiar ou profissional, todos experimentam momentos difíceis e, para lidar da melhor forma possível com o equilíbrio emocional, é importante criar ações que reduzam o descontrole dos impulsos e os rigores do estresse, evitando comprometer o bem-estar e a qualidade de vida.

Trabalhar o equilíbrio emocional representa abrir portas para administrar o cotidiano com mais consciência, criatividade e otimismo. Por isso, as vantagens de ser uma pessoa adaptável às situações e circunstâncias são diversas, como uma permanente avaliação de si mesmo, a identificação de sabotadores internos e externos, aceitação, formação de pensamentos construtivos, vida leve, reconhecimento dos outros como seres que erram e acertam, gratidão por momentos difíceis e felizes que servirão de aprendizado, autoestima e orientação para realizações.

Dessa forma, a psicanalista e coach Andreia Rego revela que o segredo de uma vida próspera tem em si alguns pilares principais. “Para se ter uma vida saudável, é preciso ter autoconsciência, autocontrole emocional, autoconfiança, senso de colaboração, comunicação e empatia”, diz.

De acordo com Andreia, as emoções são contagiosas, ou seja, se uma pessoa estiver raptada emocionalmente, provavelmente outras ficarão desestabilizadas. “É da responsabilidade de cada um focar em ações ligadas a quais comportamentos e emoções são inadequados, para desenvolver atitudes eficientes. Escolher alguns dos cinco pilares acima ajuda a colocar pequenas ações em andamento”, afirma ela, que ressalta que o reforço diário da autoconsciência também é fundamental para olhar a si e os demais com mais paciência e compaixão.

Então, o indivíduo que trabalha novos hábitos ao longo do tempo transforma-se num catalisador de mudanças, visto que estabelece uma habilidade essencial, que é a pausa antes de reagir. “Esse fator dá espaço para a mente poder considerar as melhores opções a escolher”, explica a especialista.

Diante de tudo isso, a psicanalista listou cinco perguntas que podem ser feitas para a busca de maior entendimento sobre o estado emocional que conturba:

1 – O que você está pensando?

2 – O que você está sentindo com relação a isso?

3 – O que você quer agora?

4 – Como você está entrando em velhos hábitos?

5 – O que você precisa fazer de modo diferente agora?

A quebra de padrões é benéfica para a vida social, profissional e sentimental, pois alimenta uma construção de laços mais saudável, impactando de forma positiva em si e nos demais”, conclui Andreia.

domingo, 8 de novembro de 2015

Leite: compare os diferentes tipos e escolha o mais benéfico para sua saúde

O leite de vaca carrega vitaminas A, que colabora no crescimento, e vitamina B, que ajuda a regular a utilização de proteínas, gorduras e açúcares no organismo. Outros nutrientes presentes são o fósforo, que colabora na formação dos ossos e o manganês, importante no aproveitamento das gorduras e no funcionamento do cérebro, além de aminoácidos fundamentais à saúde. "O leite de vaca e cabra e, em geral, apresenta em sua composição quase 90% de água e o restante em gordura, proteína, carboidratos e sais minerais", explica a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim. 


Mas o nutriente carro-chefe do leite é o cálcio, mineral responsável por fortalecer os ossos e ser aliado na prevenção da osteoporose. Além disso, o cálcio ajuda no bom funcionamento do intestino, eliminando parte da gordura pelas fezes. Quem quer manter o peso também é favorecido ao incluir leite na alimentação. "O cálcio do leite inibe a absorção de gordura que ajuda no emagrecimento e na manutenção de peso, além de garantir saciedade", diz a nutricionista, especialista em nutrição funcional Ana Paula Souza. A recomendação diária é de um a dois copos de leite ao dia, além do consumo de alguns produtos derivados do leite para se ter uma ingestão adequada de cálcio, de 1000 mg por dia. 

A bebida também é ótima na hora de assegurar um sono tranquilo. Segundo a especialista, um copo de leite morno antes de dormir te ajuda a acalmar, por causa do triptofano (aminoácido) que faz parte de sua constituição. "Para obter esse efeito, deve-se acrescentar ao leite uma colher de achocolatado ou mel, pois o aminoácido precisa de um açúcar para melhorar sua ação. Já a temperatura deve ser morna, pois assim ele já entra na sua temperatura corporal, sendo mais bem absorvido", garante. 

No supermercado, o que não faltam são opções. Tem os mais tradicionais: integral, semi-desnatado e desnatado. Também tem os com baixa ou sem lactose, ideais para os alérgicos ao glicídio. Sem falar nos enriquecidos com vitaminas, denominados "biofortificados". E nem sempre ele vem da vaca: cada vez mais encontramos leites de cabra, soja, arroz e quinoa nas gôndolas. Resta apenas uma dúvida: qual o melhor leite para cada pessoa e objetivo? Confira a seguir as diferenças entre eles e escolha a partir de suas necessidades: 

Integral (tipo A, B, C)

O leite integral é o mais consumido no mundo e sua denominação refere-se à quantidade de gordura encontrada nele, ou seja, não há processo químico para retirar a gordura natural do leite. De acordo com a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim, os leites do tipo A possuem os menores teores de micro-organismos (bactérias) após passar pelo processo de pasteurização. Ele deve ser consumido de quatro a cinco dias após ser embalado. Já o leite tipo B, tem uma quantidade maior de micro-organismos e deve ser consumido em até três dias após o envase. Por fim, o leite C é o que apresenta maior teor de bactérias após a pasteurização e deve-se consumi-lo em até dois dias após embalar. "É bom lembrar que esses micro-organismos são naturais do leite e não são patogênicos, ou seja, não provocam nenhum problema de saúde em indivíduos saudáveis", garante a especialista. 

O leite em sua versão integral é o mais indicado para crianças a partir dos dois anos de idade. "A gordura do leite integral é importante para a formação do sistema nervoso da criança, para o crescimento e contém mais vitaminas A, B e K", ressalta a nutricionista Ana Paula. E ainda alerta: se consumido antes dessa idade, a criança pode ter alergia ao próprio leite no futuro. 

No entanto, quem quer manter o peso ou equilibrar as taxas de colesterol em níveis saudáveis deve tomar cuidado com ele. "O leite integral contém muita gordura, principalmente saturada", declara a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim. 

Num copo de 200 ml de leite integral são consumidos: 

Calorias: 120 kcal 
Proteínas: 6 g 
Gordura total: 6,4 g 
Gordura saturada: 4,2 g 
Cálcio: 234 mg 

Semi-desnatado

O leite semidesnatado possui redução apenas de gorduras que pode chegar até 50% quando comparado ao leite integral. Segundo a nutricionista Karina Valentim, por possuir as mesmas quantidades de proteínas e cálcio seria uma opção mais saudável para adultos que necessitam perder peso. 

Em comparação com o leite desnatado, o semidesnatado confere maior saciedade por causa da gordura. "É o que eu indico para os pacientes que querem perder peso, pois é muito importante na dieta ter saciedade para não ficar com fome fora de hora e acabar comendo guloseimas", ensina a nutricionista Ana Paula Souza. 

Num copo de 200 ml de leite semi-desnatado são consumidos: 

Calorias: 90 kcal 
Proteína: 6,0 g 
Gordura total: 3,1 g 
Gordura saturada: 1,7 g 
Cálcio: 231 mg

Desnatado

O leite desnatado possui redução total de gorduras quando comparado ao leite integral. Segundo a nutricionista Karina Valentim, é uma ótima opção para quem precisa perder peso porque, apesar de as gorduras serem importantes ao organismo, em um processo de perda de peso, acredita-se que as gorduras insaturadas, presentes em alimentos como azeite de oliva, castanhas e nozes, sejam as que precisam ser introduzidas na dieta para otimizar o emagrecimento e evitar a inflamação sistêmica gerada pelo sobrepeso ou obesidade. Além disso, pessoas que sofrem com o colesterol alto são mais beneficiadas por essa opção. 

E, até mesmo, mulheres mais velhas podem se beneficiar com o alimento. "Atualmente, já existem no mercado leites desnatados com adição de mais cálcio, vitaminas e ferro o que pode ser interessante, principalmente, para mulheres na menopausa em que pode haver uma redução no consumo e absorção de cálcio", indica a nutricionista Karina. 

Num copo de 200 ml de leite desnatado são consumidos: 

Calorias: 70 kcal 
Proteína: 6,0 g 
Gordura total: 0,0 g 
Gordura saturada: 0,0 g 
Cálcio: 228 mg

Sem lactose

Esse tipo de leite é destinado a indivíduos com intolerância à lactose, ou seja, por quem não consegue digerir completamente a lactose, açúcar predominante do leite. Pessoas com esse perfil podem consumir tranquilamente esse tipo de leite, porém com moderação, pois ele contém gorduras. 

Há versões de leite integral e semi-desnatado com zero lactose, porém, a especialista pede cuidado com os leites de baixa lactose, pois eles possuem na sua composição a enzima lactase para auxiliar na digestão, sendo indicado para indivíduos com grau baixo de intolerância à lactose. 

E como detectar se você é intolerante? "O melhor é ir ao médico ao perceber sintomas como gases, estufamento abdominal, diarreia ou mal-estar após o consumo de leite", ressalta a especialista em nutrição funcional, Ana Paula Souza. Segundo ela, tem pessoas com intolerância que tomam um copo de leite e ficam bem. Tudo depende do grau de intolerância da pessoa. 

Num copo de 200 ml de leite zero lactose são consumidos: 

Calorias: 82 kcal 
Proteína: 6,2 g Lactose: 0 g 
Gordura total: 2,4 g 
Gordura saturada: 1,5 g 
Cálcio: 232 mg 

Num copo de 200 ml de leite baixa lactose são consumidos: 

Calorias: 120 kcal 
Proteína: 6,4 g 
Lactose: 0,9 g 
Gordura total: 6,4 g 
Gordura saturada: 3,6 g 
Cálcio: 237 mg

Leite de soja

O leite com extrato hidrossolúvel de soja é um produto de elevado valor nutricional, rico em proteínas, sendo um excelente produto para pessoas que seguem uma dieta vegetariana e intolerantes à lactose. "No entanto, a quantidade de cálcio é considerada baixa, mas existem produtos no mercado enriquecidos com o mineral", ressalva a nutricionista Karina Valentim. 

A especialista ainda afirma que esse tipo de leite possui teores similares de proteínas e baixo teor de gordura saturada quando comparado ao leite de vaca integral ou semi-desnatado. Sendo assim, é uma boa opção para quem está com as taxas de colesterol alteradas. Além disso, estudos apontam que o extrato de soja pode ser benéfico para reduzir os riscos de câncer de mama, doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer de próstata e reduzir os sintomas da menopausa. 

Segundo a nutricionista Ana Paula Souza, pessoas que têm problema de hipotireoidismo devem evitar alimentos à base de soja, pois ela impede o bom funcionamento da glândula. Ela também acredita que é bom apostar no leite de soja orgânica, pois o cultivo do grão é feito com muito pesticida

Num copo de 200 ml de leite de soja são consumidos: 

Calorias: 84 kcal 
Proteína: 5,0 g 
Gordura total: 3,0 g 
Gordura saturada: 0,4 g 
Cálcio: 176 mg

Leite de quinoa

O leite tradicional é o mais completo que existe, no entanto, o de quinoa é uma boa opção para variar. "Ele é rico em aminoácidos e minerais semelhantes ao leite e tem alto valor nutritivo, diferentemente do feito de arroz", explica a nutricionista Ana Paula Souza. 

Segundo a nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, Karina Valentim, a quinoa é um alimento completo de origem vegetal que apresenta maior teor de proteínas dentre todos os cereais, sendo 5,5g de aminoácido metionina em 100g do produto. Esse é um aminoácido essencial não produzido pelo organismo que precisamos ingerir pela alimentação. Além disso, esse alimento possui carboidrato de baixo índice glicêmico, não provocando picos de insulina no sangue, explica. "Também apresenta quantidades significativas de ferro, mineral que auxilia o sistema imunológico e está presente na formação de células sanguíneas", completa a especialista. Quanto ao cálcio, não há quantidades significativas desse mineral no leite de quinoa

O leite de quinoa pode ser feito em casa: use quatro colheres (sopa) de grão de quinoa fervidas em 1 litro de água durante 15 minutos. Bata no liquidificador e coe em peneira bem fina para obter o leite. Se desejar, coloque um pouco de açúcar mascavo orgânico ou mel. 

Karina avisa que não há informações nutricionais de confiança para essa composição de leite. "No mercado, existem alguns leites de quinoa, porém são misturados a outros grãos como linhaça", afirma. 

Leite de arroz

O leite de arroz contém mais carboidratos do que o leite comum de vaca, porém possui pouco teor de gorduras e não possui proteínas. De acordo com a nutricionista, Karina Valentim, o leite de arroz também contém cálcio, pois ele é adicionado pela indústria para equilibrar nutricionalmente esse tipo de leite. "Pode ser uma opção saudável de bebida para veganos e intolerantes à lactose, porém devemos tomar cuidado e olhar a descrição dos ingredientes, pois muitos leites podem ter adição de açúcar", adverte. Segundo a nutricionista Ana Paula Souza, o leite de arroz tem menos vitamina que a versão tradicional e índice glicêmico maior, por isso, deve ser consumido com cautela, sendo revezando com outros tipos de leite. 

O leite de arroz pode ser feito em casa: leve ao fogo dois litros de água com duas xícaras de chá de arroz (sem lavar), meia colher de chá de sal e a metade de uma fava de baunilha cortada ao meio, por 15 minutos. Passe o arroz com a água do cozimento pelo liquidificador, para apenas quebrar os grãos. Peneire mexendo delicadamente o arroz apenas para sair o líquido e delicie-se! Esse leite pode ser armazenado em geladeira por até três dias e misturado com cacau em pó orgânico, polpa de frutas ou até mesmo nozes ou amêndoas batidas, aumentando seu valor nutricional. 

Num copo de 200 ml de leite de arroz são consumidos

Calorias: 91 kcal 
Carboidrato: 17g
Proteína: 0 g 
Gordura total: 2,0 g 
Gordura saturada: 0,2 g 
Cálcio: 240 mg 

Leite de cabra

O leite de cabra é mais forte e contém mais gordura que o leite integal, por isso, quem tem colesterol ruim (LDL) alto tem que restringir o consumo. "Algumas pessoas intolerantes à lactose toleram melhor o leite de cabra", afirma a nutricionista Ana Paula Souza. 

A explicação pode estar na própria gordura desse tipo de alimento. "O leite de cabra apresenta uma maior porcentagem de glóbulos pequenos de gorduras. Isso explicaria sua melhor digestibilidade quando comparado com o leite de vaca", analisa a nutricionista Karina Valentim. Segundo a especialista, diversas análises demonstram que o leite de cabra apresenta 18% de ácidos graxos de cadeia curta, o dobro do leite de vaca, e eles parecem ser responsáveis pelo sabor característico do leite de cabra e podem auxiliar na saúde das células intestinais. 

O leite de cabra também possui cálcio e ferro, vitaminas B6 e B12, porém em menores quantidades que o leite de vaca.

Indica-se a utilização do leite de caprinos em crianças com problemas na digestão do leite de vaca, pois ele apresenta menor teor de B-lactoalbumina, uma proteína que pode retardar a digestão, ressalta Karina. 

Num copo de 200 ml de leite de cabra são consumidos: 

Calorias: 132 kcal 
Proteína: 6,1g 
Gordura total: 7,5 g 
Gordura saturada: 4,8 g 
Cálcio: 224 mg 

Enriquecido com vitaminas (biofortificados)

A fortificação de alimentos, principalmente o leite (que é muito consumido) pode ser considerada o melhor custo benefício, em especial, para a redução da deficiência de micronutrientes. 

Segundo a nutricionista Karina Valentim, os leites, atualmente, podem ser enriquecidos com ferro, cálcio, vitamina C e E. Estudos observaram importante diminuição na prevalência da anemia ferropriva em crianças alimentadas com leite fortificado com ferro e vitamina C. 

A especialista recomenda a utilização desses tipos de alimentos na prevenção ou na instalação de carências nutricionais de crianças, adultos ou idosos, porém sempre com prescrição e orientação nutricional ou médica. Quanto ao teor de gordura, a diferença estará especificada através do rótulo (integral, semidesnatado ou desnatado) do alimento.

Leite em pó

Prático e muito utilizado em receitas, o leite em pó consiste na desidratação do leite, ou seja, retirada da água, mantendo os nutrientes como proteínas, gorduras e cálcio. "Os leites em pó são utilizados por diversas pessoas por serem mais práticos e terem prazo de validade maior, porém muito deles são exclusivamente para bebês e crianças e possuem alto valor energético, o que para adultos não seria a melhor opção", alerta a nutricionista Karina Valentim. 

Para a especialista, nesse caso, o melhor é fazer uso da versão desnatada. "Alguns produtos leites desnatados, por exemplo, que são exclusivos para adultos, trazem produtos são enriquecidos com cálcio, pensando nas mulheres e na prevenção do desgaste ósseo", afirma. 

De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, o leite líquido e em pó não são iguais. A quantidade de nutrientes no rótulos do leite em pó sempre vai ser maior que a do leite líquido, por exemplo, mas não se deixe iludir. "O leite em pó é um leite modificado, e o corpo não absorve 100% das vitaminas e aminoácidos de seus nutrientes, e por esse motivo, os nutrientes são adicionados em quantidade maior", explica a especialista. Lembrando que o leite em pó não deve substituir o natural, o ideal é alternar.



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Por que acelerar a frequência cardíaca é importante na hora dos exercícios?

Elevação da frequência cardíaca aumenta a circulação de sangue e "lava" o organismo das impurezas

Pra que serve a frequência cardíaca? Ou, por que ela serviria para alguma coisa? Para entender isso, precisamos entender débito cardíaco. Débito cardíaco é a quantidade de sangue empurrado para o corpo a cada minuto. O cálculo é feito multiplicando a frequência cardíaca pelo volume de sangue empurrado a cada batimento.

Se vamos considerar que a quantidade de sangue a cada batimento aumenta com a vasodilatação do corpo, como a que acontece no calor do exercício, entendemos que com o aumento da frequência cardíaca conseguimos aumentar ainda mais a circulação do sangue. Com isso, levamos oxigênio ao corpo e "lavamos" o ácido lático (que provoca dor muscular) e impurezas dos tecidos do corpo ainda mais do que quando estamos parados.

Durante o exercício a elevação da frequência cardíaca acontece de forma gradual, progressiva, até um teto, que é diferente para cada pessoa. Dá para calcular que o teto é mais ou menos estimado pela formula 220 subtraindo-se a idade. Por exemplo, se tenho 20 anos, qual é o teto da minha frequência cardíaca? é 200 batimentos por minuto, ou bpm.

A redução da frequência cardíaca quando acaba o exercício é súbita. Algumas pessoas, inclusive, podem sentir tonturas ao término do exercício, justamente por esta redução ser abrupta. Isso está relacionado ao sistema nervoso autônomo, que serve tanto para acelerar (sistema nervoso simpático) quanto para cortar o efeito do anterior (sistema nervoso parassimpático).

A aceleração muito rápida ou desaceleração que não acontece mesmo depois que o exercício acabou é um problema. Um motivo para a aceleração mais íngreme é a falta de condicionamento físico. Um motivo para a ausência de desaceleração pode significar arritmia cardíaca (problema no ritmo cardíaco).

Por estas e outras razões, antes de iniciar qualquer tipo de atividade física, é importante buscar avaliação de um profissional da área, que verificará como está a sua função cardiorrespiratória e indicará os exercícios que você está apto para fazer no momento.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dietas líquidas e seus riscos

As dietas líquidas atraem muitos adeptos e podem ser de diferentes tipos, algumas são focadas em sopas outras em sucos e há aquelas que envolvem diversos alimentos líquidos ou pastosos. A seguir, entenda melhor como são as dietas líquidas, seus riscos para a saúde e se realmente emagrecem.


Pilares

As dietas líquidas consistem em todas as dietas em que o cardápio é composto apenas por líquidos ou alimentos pastosos, como sucos, shakes, caldos entre outros.

Emagrece?

As dietas líquidas não ajudam a emagrecer necessariamente, isto irá depender da quantidade de calorias presentes neste método. Caso a pessoa ingira menos calorias do que gasta, estas dietas ajudam na perda de peso. Porém, se ela consumir a mesma ou mais calorias do que gasta no dia, o peso irá se manter ou aumentar.

Como funciona

Como existem muitas dietas líquidas não há um passo a passo específico. Porém, a maioria das dietas líquidas costumam se dividir entre café-da-manhã, almoço, jantar e lanches da manhã, tarde e noite. Sendo que no café-da-manhã é comum a recomendação do consumo de vitaminas de frutas e no almoço e jantar a orientação é ingerir sopas. Os lanches geralmente contam com iogurtes, sucos ou chás. Outro ponto comum entre as dietas líquidas é que elas duram um período curto de tempo, em torno de 5 dias.

Vantagens

Como a maioria das dietas líquidas consistem em sopas e sucos ou vitaminas naturais um ponto positivo do método é que ele estimula o consumo de frutas, legumes e verduras.

Desvantagens

Trata-se de uma dieta difícil de seguir por ser muito monótona, as opções se restringem à sucos, vitaminas, sopas, iogurtes e chás. Além disso, como os alimentos líquidos são mais fáceis de digerir, a pessoa terá menos saciedade e sentirá fome antes. Algumas versões das dietas líquidas contam com menos fibras e isto pode favorecer problemas no trânsito intestinal, além de também reduzir a saciedade.

Outro ponto negativo das dieta líquidas é que elas não ensinam uma reeducação alimentar, de modo que quando a pessoa para com o método tende a retomar a alimentação que tinha antes e isso favorece o reganho de peso, o famoso efeito sanfona.

Riscos do método

Realizar a dieta líquida por muitos dias pode afetar a sua dentição, pois só conseguimos manter o cálcio na região quando há algum tipo de estímulo, no caso a mastigação. Se a pessoa ficar muito tempo sem mastigar, corre o risco de prejudicar e até mesmo perder alguns dentes.

Além disso, também é possível desenvolver uma gastrite. Isto porque o organismo não sabe que o alimento que será ingerido é líquido, portanto de digestão mais fácil. Então, ele produz uma grande quantidade de ácido gástrico acima do necessário para realizar a digestão daquele alimento.

Por serem mais fáceis de digerir, os alimentos líquidos irão proporcionar saciedade por um tempo menor do que os sólidos. Isto também pode favorecer uma ingestão maior de calorias, já que a pessoa sentirá fome antes.

Recomendação

De acordo com o Dr. Roberto Navarro, a dieta líquida não é a mais indicada para a perda de peso e se for realizada por um período longo de tempo ela ainda pode causar diferentes problemas de saúde. A dieta líquida só é orientada em alguns casos e mesmo assim deve ser realizada sempre com orientação de um médico ou nutricionista.