terça-feira, 31 de maio de 2016

15 alimentos anti-inflamatórios

Existem alimentos que são verdadeiros anti-inflamatórios naturais e, como os alimentos não possuem contraindicações, salvo em casos raros de alergia, é muito mais fácil ter uma farmácia em casa localizada bem na geladeira, na despensa ou na fruteira.

O que é uma inflamação?

Inflamações são mecanismos de defesa postos em prática pelo corpo, quando este vem a ser afetado ​​por agentes físicos que causam danos, como um trauma ou calor; por agentes tóxicos e de origem biológica, tais como as bactérias ou vírus; por agentes químicos, tais como as substâncias ácidas.

O processo de inflamação ocorre para que o nosso organismo expulse tais agentes: vírus, bactérias e células danificadas.

Vejamos como manter as inflamações sob controle, apenas fazendo uso de uma alimentação gostosa e saudável para evitarmos tanto quanto possível, os medicamentos sintéticos.

1. Amarena

De acordo com um estudo realizado pela Oregon & Science University em São Francisco, as amarenas (Prunus cerasus), também conhecidas por ginja ou cereja-ácida, possuem excelentes propriedades anti-inflamatórias e, portanto são muito indicadas para aqueles que sofrem de artrite. Os atletas, que por ócios do ofício sujeitam o esqueleto e as articulações ao estresse excessivo, podem e devem aproveitar deste fruto maravilhoso para proporcionar alívio ao estresse físico. O extrato de amarena é muito eficaz para o alívio da inflamação.

2. Morangos, amoras e framboesas

Assim como as ginjas, estas frutas vermelhas têm os mesmos efeitos anti-inflamatórios.

3. Aipo

Rico em vitamina C, cálcio, fósforo, ferro, cobre, sódio e de óleos essenciais que purificam e têm ações diurética e desinfetante. Em particular, entre os mais de vinte compostos anti-inflamatórios do aipo, destaca-se a apigenina.

Não é difícil usar o aipo na cozinha. Ele pode ser comido cru como antepasto mergulhado em um molhinho de iogurte, como o tzatzik por exemplo, juntamente com cenouras. Em saladas ou ainda centrifugado para fazer sucos em combinação com outras frutas como a laranja por exemplo. Evite consumir o aipo em receitas quentes pois as altas temperaturas anulam muitas de suas propriedades.

4. Mirtilos

Estas frutinhas selvagens são mesmo demais. São uma excelente fonte de flavonóides, substâncias que trazem vários benefícios ao corpo, mas, de um modo particular, excelentes para inibir os marcadores da inflamação em macrófagos (células ligadas à resposta inflamatória)

5. Óleo de peixe

O óleo de peixe é uma das principais fontes de ômega-3. A sua ação benéfica tem lugar principalmente sobre o sistema imunológico, o que não só reduz a inflamação como também é capaz de reduzir o nível de triglicéridos. Apenas esta propriedade faz com que seja um aliado valioso na luta contra as doenças inflamatórias típicas, como a artrite, artrite reumatóide e as dores nas articulações em geral.

6. Folhas de cor verde-escuro

Todas as plantas pertencentes à família dos vegetais crucíferos, e mais geralmente os vegetais com folhas de cor verde-escuro, como o espinafre, contêm uma boa quantidade de minerais alcalinizantes que podem equilibrar o pH do corpo e evitar a acidez, um fator-chave na inflamação.

7. Sementes de linho e óleo de linhaça

A linhaça, tais como o óleo de peixe são ricas em ômega-3 e, portanto, são tão válidas para neutralizar a inflamação. Tente adicioná-la às saladas e a quaisquer outros alimentos, mas lembre-se sempre de triturar as sementes antes de comê-las para melhorar a sua absorção pelo organismo.

8. Sementes de Chia

A semente de chia também é outra fonte valiosa de ômega-3 e de vitamina E.Use sementes de chia em saladas, cereais, massas e sopas.

9. Gengibre

Um remédio natural para todos os fins o gengibre possui propriedades antioxidante, digestiva, carminativa, antiemética, estimula a circulação e é um eficaz anti-inflamatório.

10. Cúrcuma

A atividade anti-inflamatória da curcumina, o ingrediente ativo no açafrão, provou ser comparável à das drogas típicas usados ​​para neutralizar a inflamação, tais como a cortisona, mas sem os efeitos colaterais típicos. Entre outras funções, a cúrcuma é um remédio bom para muitos males.

11. Nozes e amêndoas

Como as sementes de linhaça e as sementes de chia, também as denominadas frutas de casca rija em geral, contêm boas doses de ômega-3 e portanto são também úteis para aliviar dores nas articulações e inflamação.

12. Couve

Uma porção de couve contém 121 miligramas de ácidos graxos ômega-3 e 92,4 miligramas de ômega- 6. Está entre os vegetais de folha verde-escura descritos acima, mas a couve é a superstar da família das Brassicaceae dado o seu alto potencial de cura.

13. Abóbora

Rica em carotenóides, os antioxidantes que combatem os radicais livres que danificam as nossas células e causam doenças. O beta-caroteno é um excelente remédio contra inflamações da pele e dos pulmões.

14. Shitake

Shitake contém polissacarídeos que ajudam a aumentar a resposta imunológica e combate a infecção. Também tem ação antimicrobiana e vem sendo utilizado no combate ao câncer.

15. Sementes de sésamo e de cânhamo

Contêm esteróis vegetais que ajudam a modular o sistema imunológico e derrubam uma reação exagerada do corpo. Às vezes, a inflamação é próprio uma resposta exagerada do nosso sistema imunológico. As vitaminas B1, B3, e E, bem como o cálcio, o ferro, o magnésio, o manganês e o zinco presentes nestas sementes, são excelentes para trazer o equilíbrio imunológico que o corpo precisa.

sábado, 28 de maio de 2016

Combata a anemia com esses alimentos

O tipo mais comum de anemia é a ferropriva, causada pela ingestão insuficiente ou má absorção de ferro. O déficit desse nutriente impede a formação da hemoglobina e da mioglobina, que são duas proteínas presentes no sangue e responsáveis pelo transporte de oxigênio - sendo que a mioglobina transporta oxigênio apenas para nossos músculos. Isso fará com que o organismo não tenha oxigênio suficiente para completar as funções vitais. 


"É necessário entender que vários nutrientes estão envolvidos na carência do ferro", conta a nutricionista Mayumi Shima. O nutrólogo Celso Cukier, do Hospital São Luiz, também explica que a anemia só é possível de ser revertida com a alimentação quando é fraca. "Caso seja uma anemia grave, a dieta deve ser completada com suplementos", diz. 

Confira abaixo os nutrientes que participam do combate a essa doença e outros que devem ser consumidos com cautela: 

Em primeiro lugar: o ferro

Esse é o nutriente mais importante quando o assunto é combater a anemia ferropriva. Isso porque a sua deficiência promove uma má formação da hemoglobina e dos glóbulos vermelhos. "Na anemia ferropriva, há redução da quantidade total de ferro corporal e, dessa forma, o fornecimento de ferro para o pleno funcionamento dos glóbulos vermelhos é insuficiente", afirma a nutricionista Mayumi Shima. 

Podemos dividir esse nutriente em dois tipos: o ferro heme - que é melhor absorvido pelo organismo -, e o não heme - absorvido em menor quantidade

As fontes de ferro heme são carne vermelha, fígado, aves e peixes. Já os alimentos fonte de ferro não heme são verduras de folhas escuras e leguminosas. 

Vitamina A é importante coadjuvante

"A deficiência dessa vitamina dificulta o transporte do ferro armazenado no fígado para o sangue, causando danos na formação dos glóbulos vermelho", afirma a nutricionista Mayumi Shima. 

As principais fontes de vitamina A são alimentos alaranjados ou verde-escuros e vísceras.
Ácido fólico para anemia megaloblástica

Os folatos são substâncias que participam diretamente da formação do nosso DNA - nossos genes, responsáveis por construir proteínas, como a hemoglobina e a mioglobina, essenciais para a formação dos glóbulos vermelhos e para o transporte e armazenamento do sangue. Quando não ingerimos quantidades adequadas de folatos, nossa síntese do DNA, consequentemente dos glóbulos vermelhos, é danificada. 

Isso diminuirá a concentração de células sanguíneas, prejudicando o transporte de oxigênio e causando o que é chamado de anemia megaloblástica - ela não ocorre por deficiência de ferro, e sim pela dificuldade de transporte do oxigênio pelo sangue. 

Alimentos fonte de ácido fólico: folhas verde-escuras, fígado, ovos e gérmen de trigo

Não esqueça a vitamina B12

Esse nutriente atua juntamente com os folatos. De acordo com a nutricionista Mayumi Shima, a deficiência de vitamina B12 causa danos ao metabolismo do folato e o resultado é o que lemos anteriormente - a produção de glóbulos vermelhos e o transporte de oxigênio ficam prejudicados. 

O nutrólogo Celso Cukier também alerta que a deficiência de vitamina B12 pode deixar as células sanguíneas mais inchadas, dificultando o transporte de oxigênio e causando a anemia megaloblástica.

Pelo fato de esse nutriente ser mais amplamente encontrado em vísceras, carnes, ovos, leite e derivados, a anemia megaloblástica é muito comum em veganos e vegetarianos. Nesses casos, a suplementação é necessária. 

Vitamina C, uma amiga do ferro

A deficiência deste nutriente não causa diretamente uma anemia. O que a vitamina C faz é auxiliar a absorção e mobilização do ferro armazenado. Um exemplo dessa ação é quando comemos alguma fonte de ferro não heme acompanhada de alimentos ricos em vitamina C. Ao fazer isso, o ferro não heme se transforma em ferro heme, aumentando a sua absorção. 

"Não ingerir quantidades adequadas de vitamina C causa danos no metabolismo do folato, além de promover hemólises (destruição dos glóbulos vermelhos) e hemorragias", afirma a nutricionista Mayumi Shima. 

Alimentos fonte de vitamina C: frutas e verduras em geral.
Alimentos amargos para absorver os nutrientes

A nutricionista Mayumi Shima explica que alimentos de gosto amargo, como jiló, agrião, chicória, almeirão e alcachofra, têm o poder de estimular a secreção de enzimas digestivas. Isso facilita a absorção do ferro, do ácido fólico e das vitaminas do complexo B, contribuindo, assim, para o não aparecimento ou combate da anemia

Cobre e zinco

"A deficiência de cobre em nosso organismo vai interferir na formação da hemoglobina, o que pode levar a uma anemia", conta o nutrólogo Celso Cukier. 

Já o zinco, presente em farelo de aveia, feijão, leite e arroz integrais, peito de frango e carne vermelha, quando ingerido em excesso vai impedir a absorção do cobre, causando os mesmos efeitos da deficiência.

Fontes de cobre: ostras, lulas, siris, amendoim, nozes, amêndoas, sementes de girassol, passas, feijão, grãos-de-bico e lentilhas. 

Você já tem anemia? Evite esses excessos

Na presença da anemia ferropriva, devemos evitar o excesso de alguns nutrientes que podem prejudicar a absorção do ferro, tais como: 

Cálcio: o ideal é, durante o período de anemia, evitar consumo excessivo de leite, queijo, iogurte, entre outras fontes de cálcio, na mesma refeição rica em ferro. Isso porque ingerir cerca de 300mg (a recomendação diária é de 1000mg) de cálcio acompanhado de uma fonte de ferro não heme pode diminuir a absorção deste em 50 a 60%.

Fibras, taninos e fitatos: o consumo em maior quantidade de fibras pode diminuir a absorção do ferro. Já os taninos e fitatos são compostos químicos que se combinam ao ferro, tornando-o insolúvel, impedindo sua absorção. Evite o consumo excessivo de fibras - como pães e massas integrais -, café, chá preto ou chá mate na mesma refeição rica em ferro.







quarta-feira, 25 de maio de 2016

Alcance as metas da dieta com a ajuda dos chás

Espantar o frio com uma boa xícara de chá é uma delícia, que fica melhor ainda quando este chá ajuda na dieta. E, se você está pensando apenas na economia de calorias, segure o queixo: há muitos outros benefícios que as ervas podem oferecer ao seu emagrecimento. "As infusões ajudam na digestão, aceleram o metabolismo, combatem o inchaço e até cortam o apetite quando ele perde o limite", afirma o consultor farmacêutico Kali Rafael Nardino, da Divine Shen. Abaixo, você encontra uma série de sugestões que ajudam a vencer os principais obstáculos durante a fase de perda de peso. O especialista ainda conta tudo sobre as propriedades do chá Oolong, uma poderosa receita chinesa que oxida as gorduras e faz o seu metabolismo agir na velocidade de um raio. 

Inchaço

O problema mascara o resultado de muitas dietas. A calça jeans não fecha, as formas não aparecem definidas e você acha que todo o seu esforço não está valendo a pena. O acúmulo de líquidos no organismo pode ser causado por vários fatores, como excesso de sal na alimentação ou uso de alguns medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios.

O cabelo de milho (Zea mays) é um eficiente diurético, porque ajuda a regular as funções dos rins e da bexiga e combate o, principalmente, o inchaço nas pernas. "O ideal é tomar de 2 a 3 xícaras de chá ao dia, em infusão, ou 1 xícara pequena no final do dia", diz o farmacêutico. Ele também recomenda doses de chás verde e chá preto, que também têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias.

Apetite voraz

Erva-doce, carqueja, espinheira-santa, chapéu-de-couro, jurubeba, abacateiro, cavalinha e bugre cortam a fome fora de hora, segundo o especialista. "Mas precisamos levar em conta a qualidade da matéria-prima, o que é determinada principalmente pela forma de cultivo, procedência, processamento e armazenagem", diz o farmacêutico, que também recomenda o consumo de chá branco. "Ele ajuda a desinchar, desintoxicar e acelerar o metabolismo, facilitando a queima de gordura. A vantagem é que faz tudo isso de maneira mais intensa e com sabor bem suave", afirma

Ansiedade

Várias infusões podem ser utilizadas como calmantes naturais, agindo no sistema nervoso central, baixando a ansiedade (sintoma que costuma desencadear a compulsão à comida). O especialista recomenda camomila (Matricaria chamomile), alecrim (Rosmarinus officinalis), melissa (Melissa officinalis), hortelã (Mentha piperita), capim-limão (Cymbopogon citratus), jasmim (Jasminum officinalis) e anis (Pimpinella anisum). "Mas não misture muitas plantas se você não conhece bem as ervas e não sabe quais serão os efeitos em seu organismo", afirma. 

Digestão

Algumas plantas com ações digestivas podem auxiliar no funcionamento do intestino, assim, de certa forma também acabam contribuindo para manter uma barriga lisinha. Outras ervas contêm substâncias que atuam no fígado, ajudando a quebrar a gordura em moléculas menores. "Na lista das plantas conhecidas como digestivas estão o hibisco (Hibiscus sabdariffa), psilium (Plantago psyllium), a cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana), a zedoária (Curcuma zedoaria) e fucus (Fucus vesiculosus)", indica Kali Rafael. 

Além das plantas listadas, outro velho conhecido é o boldo (Peumus boldus Molina) que também é chamado popularmente como boldo-do-chile. Suas folhas são usadas na medicina popular para tratamento de problemas digestivos e hepáticos. "Mesmo sendo muito difundido entre a população, alguns estudos toxicológicos sugerem que o chá de boldo deve ser consumido com moderação e cuidado, além de ser proibido na gravidez porque ameaça a saúde do bebê", diz o farmacêutico. 

Queima de gordura

O chá branco e o chá verde são excelentes aliados para queima de gordura. Os dois são extraídos da Camellia sinensis, mas em épocas diferentes. Para produzir chá branco, são coletadas as folhas mais jovens, antes de entrarem no processo de oxidação natural. Nessa fase, quando ainda estão cobertas por uma penugem esbranquiçada (daí o nome chá branco), concentram catequinas e polifenóis substâncias altamente antioxidantes e termogênicas (capazes de acelerar o ritmo do metabolismo).

Oolong, o chá que oxida as gorduras

A cafeína é uma das substâncias estimulantes mais consumidas em todo o mundo, sendo encontrada em chás, café, cacau, guaraná, chocolate e nos refrigerantes. Ela pode acelerar o metabolismo, mas somente alguns tipos de chá possuem propriedades que vão além do efeito isolado da cafeína, pois apresentam componentes fenólicos que podem auxiliar no equilíbrio do organismo com ações anti-oxidantes e desintoxicantes, entre outras. No Japão, estudos feitos com chá do tipo oolong, rico em cafeína e catequina-polifenóis, mostraram aumento no gasto metabólico de 24 horas e aumento da oxidação de gorduras.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Veja 5 benefícios do carboidrato para uma vida mais ativa

O carboidrato para muitos é considerado um vilão, e, muitas vezes, o primeiro a ser cortado da dieta. No entanto, esse nutriente encontrado principalmente em pães, bolos, biscoitos, massas, arroz e tubérculos, como a batata, traz grandes benefícios para a saúde, dando energia para atividades cotidianas: ler, andar, correr e trabalhar. Por isso, é fundamental para manter uma dieta equilibrada.

De acordo com a Mariana Nacarato, nutricionista da Equilibrium, "Para aqueles que querem uma vida saudável e ativa é um grande erro evitar o carboidrato, o correto é consumir de forma balanceada. A falta desse nutriente pode causar cansaço, tontura e fraqueza. Além disso, o metabolismo fica lento, o que é ruim para quem precisa perder peso, por exemplo."

Abaixo, seguem cinco benefícios que, segundo Mariana, ajudarão a entender porque o carboidrato é importante para o dia a dia:

1. Fornece energia e disposição

O carboidrato é a principal fonte de energia para o funcionamento do organismo. Após consumir alimentos com esse nutriente, essa substância é digerida por enzimas e quebrada em moléculas de glicose. Sob a ação de hormônios, a glicose é absorvida pelas células e liberada quando o corpo necessita. E precisamos de energia e disposição o tempo todo, seja para respirar, estudar ou praticar atividade física.

2. Controla sintomas da TPM

A tensão pré-menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas que acontecem alguns dias antes da menstruação. Esses sinais abrangem alteração no humor, ansiedade, tristeza, irritabilidade, dificuldade de concentração, alterações no apetite e compulsão por doces. Carboidratos complexos, encontrados em pães integrais, massas e arroz integral, são digeridos e absorvidos mais lentamente pelo corpo e mantém níveis estáveis de glicose no sangue. Isso diminui a compulsão por doces e aumenta a disponibilidade de triptofano, que é essencial para formar serotonina. Essa substância é responsável pelo bom humor, que fica alterado nesse período pré-menstrual.

3. Contribui com o bom humor

O carboidrato é um nutriente importante para manter os níveis adequados de serotonina no corpo. Ele possibilita a manutenção do grau de glicose e insulina no sangue, que são necessários para tornar o triptofano mais disponível para formar a serotonina. Essa substância é importante para o funcionamento adequado do sistema nervoso, com diversas funções, entre elas a regulação do humor. Níveis baixos desse elemento podem influenciar negativamente o ânimo.

4. Mantém uma boa memória

Carboidratos quando digeridos são convertidos em glicose, principal fonte de energia para o cérebro. Ter uma alimentação pobre deste nutriente está relacionada com uma piora da memória e com a falta de atenção.

5. Contribui com uma boa noite de sono

A noite, uma refeição rica em carboidrato e pobre em proteína pode facilitar a captação de triptofano e a sua conversão em serotonina no cérebro. Essa substância também regula o ciclo do sono, e em quantidades adequadas pode induzir a sonolência.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Grão-de-bico afasta depressão e ajuda na manutenção do peso

O grão-de-bico sempre esteve presente, principalmente, na culinária árabe, utilizado no preparo de diferentes pratos, frios e quentes, como saladas, sopas, pastas e patês ou, até mesmo, em doces, devido a sua versatilidade. Parte da família das leguminosas, ele vem conquistando espaço nos cardápios brasileiros, mas ainda perde para o feijão, que é o mais presente nas refeições. O grão-de-bico não é um dos alimentos mais baratos, mas seus benefícios compensam o investimento. Mais do que importantes qualidades culinárias, ele é nutritivo, rico em proteínas, sais minerais e vitaminas do complexo B, além de ajudar no emagrecimento e também a espantar a depressão. 

Um estudo publicado no Journal of the American College of Nutrition mostrou que uma dieta feita com grão-de-bico é capaz de reduzir o colesterol total e o colesterol ruim (LDL). Os pesquisadores acreditam que o resultado esteja associado à presença dos ômegas-3 e 6, que estão relacionados à diminuição do índice de gorduras no sangue e à prevenção de doenças cardiovasculares, como infartos e AVC. As fibras presentes nessa leguminosa são geralmente solúveis em água. Por isso, ele também colabora para o bom funcionamento do coração, pois diminui a absorção de açúcar, gordura e colesterol. 

Rico em fibras, o grão-de-bico ajuda a regular o intestino e promove uma sensação de saciedade, já que auxilia no controle da fome e traz mais benefícios para a manutenção do peso. Por isso também pode ser consumido todos os dias. Uma opção é combiná-lo com cereais integrais, como o arroz, pois fornece proteínas de extraordinária qualidade, praticamente livres de água e gorduras elevadas. As grávidas também podem aproveitar muito um dos benefícios oferecidos, pois ele é rico em ácido fólico que previne problemas no feto. Já para as pessoas com diabetes, os carboidratos presentes são digeridos e absorvidos lentamente, o que aumenta a glicose aos poucos e reduz o nível de açúcar no sangue. 

O grão-de-bico também ajuda no humor. Ele afasta a depressão, pois aumenta a produção de serotonina, graças à alta taxa de triptofano, mesma substância que faz do chocolate uma ótima fonte de bem-estar. 

Outro benefício a ser destacado é a presença dos hormônios vegetais usados na reposição hormonal. Essas substâncias são eficazes na prevenção da osteoporose e no combate a doenças do coração e câncer de cólon. Além disso, o grão-de-bico pode aumentar a energia de uma pessoa, uma vez que é rico em ferro, um elemento integrante da hemoglobina, que transporta o oxigênio dos pulmões para todas as células do corpo e também faz parte dos principais sistemas enzimáticos para a produção de energia e do metabolismo.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Por que não conseguimos comer só uma bolacha?

Você se sente culpado quando come muitos doces? Você sabe que não deve abusar mas o seu organismo não ajuda. O jornal El País explica todos os motivos científicos que fazem com que o seu corpo reaja assim.

A nível biológico, os seres humanos estão formatados para gostar mais de alimentos doces do que de amargos. Os nossos antepassados usavam o sentido do sabor para perceber que alimentos (como sementes, raízes e frutos) podiam comer. Os doces eram bons, por estarem maduros; os amargos seriam tóxicos ou em mau estado para serem comidos, indica John Prescott, psicólogo da universidade de Newcastle, no livro Taste Matters: Why we like the foods we do? (Porque gostamos das comidas que gostamos, em tradução livre).

Outros documentos suportam esta ideia: ao longo da infância, para favorecer o crescimento, comemos mais e também precisamos de comida doce. Por isso, em adultos, relacionamos o consumo elevado de hidratos naquela altura para repormos energias. "A resposta de prazer face a um sabor doce é universal. Foi observada em vários países e culturas", adianta ainda Adam Drewnowski, director do Centro de Obesidade da Universidade de Washington.

A dificuldade de recusar doces também é favorecida pelo nosso organismo: as nossas papilas gustativas têm uma quantidade muito variada de detectores de açúcar. Por isso, temos mais meios para reconhecer e desfrutar deste sabor do que dos outros, de acordo com um estudo do Centro Monell, em Filadélfia, EUA.

A nutricionista Katherine Sagastegui Vargas explicou ao El País como nos relacionamos com os doces ao longo da vida: "Mesmo que percamos papilas gustativas naturalmente ao longo dos anos, as que detectam o sabor doce e as que percebem o sabor salgado são as que se mantém ativas durante mais tempo. Para além disso, certos problemas próprios da idade, como a menor salivação, o uso de dentaduras postiças e o consumo frequente ou contínuo de medicamentos alteram a percepção de outros sabores mais fortes, fazendo com que a degustação do doce seja ainda mais agradável quando somos velhos do que noutras etapas da vida."

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Goiaba ajuda a controlar o colesterol e o triglicerídeos

A goiaba é um fruto originário da América e é encontrada principalmente no Brasil, Antilhas e sudeste asiático. É um fruto carnudo, possui diversos tipos, variando nas cores de casca, verde, amarelada ou roxa, e polpa, branca, rosada ou dourada. Contém dezenas de pequenas sementes duras, que podem ser ingeridas e são ricas em ácido linoleico, ômega-6. Apesar da vasta diversidade de espécies, apenas as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas. 

Ambas as variedades possuem uma quantidade grande de vitamina C, sendo referida como fonte deste micronutriente. Essa vitamina é muito importante principalmente por sua ação no sistema imunológico, produção de colágeno e atividade antioxidante poderosa, que previne contra o stress oxidativo (que danificam o DNA celular e podem favorecer a transformação de células normais em cancerosas) e envelhecimento precoce. Com o reforço do sistema imunológico, há maior proteção contra doenças comuns, como gripes, resfriados e viroses, em geral. Por possuir uma quantidade grande de vitamina C, a goiaba auxiliaria na absorção do ferro dos alimentos pelo organismo, pois a vitamina C favorece a conversão do ferro não-heme (alimentos vegetais) para o ferro heme, maior biodisponibilidade. Uma unidade de goiaba por dia ultrapassaria a recomendação diária de ingestão da vitamina C. Por isso, a recomendação para seu consumo seria de 1/2 unidade média por dia. 

É uma fruta muito nutritiva, e as diferenças entre a variedade de polpa vermelha e a branca não param na cor. A goiaba de polpa branca possui uma quantidade bastante considerável de vitamina C. Já a variedade de polpa vermelha apresenta uma quantidade grande de licopeno, um nutriente antioxidante potente que vem sendo atribuído cada vez mais à prevenção de câncer e proteção contra doenças cardiovasculares por proteger a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos. 

Os principais nutrientes relatados são a vitamina C e o licopeno, referidos como os responsáveis pela ação antioxidante e de prevenção contra cânceres de próstata, mama, cólon, pele e câncer de pulmão, por exemplo. Além disso, a goiaba possui vitamina A e traços das vitaminas do complexo B, bem como potássio, magnésio, manganês, fósforo e ferro. Por sua quantidade importante de potássio, a goiaba auxiliaria no controle da pressão arterial e diminuiria o risco de derrame e ataque cardíaco, pois este micronutriente é essencial para o equilíbrio eletrolítico do organismo e saúde cardíaca. 

A goiaba, como toda fruta, possui calorias. Aproximadamente 1 unidade pequena, 100g, de goiaba branca possui 52 calorias, enquanto a goiaba vermelha possui 54 calorias. Seria uma boa opção de fruta a ser inserida na alimentação! Porém, devido aos seus efeitos no trato gastrointestinal, não é recomendado o consumo em pacientes com problemas intestinais ou sensibilidade digestiva. 

A goiaba é conhecida como um alimento constipante, ou seja, possui efeito de melhorar o quadro de diarreia. Isso se deve às fibras solúveis do fruto, que absorvem a água da luz intestinal e favorecem a formação do bolo fecal. As fibras solúveis fermentam no intestino devido à ação das bactérias, favorecendo a formação de gases que podem ocasionar desconforto e distensão abdominal, se não houver um equilíbrio entre as bactérias benéficas e patogênicas. Portanto, um fator muito importante que deve ser levado em consideração no consumo de alimentos ricos em fibras solúveis, como a goiaba, é o equilíbrio dessa microbiota intestinal. Para pacientes que possuem dificuldades de evacuação e apresentam constipação, o consumo desse fruto não é indicado. 

Devido à quantidade de fibras solúveis, a goiaba também é referida no auxílio à diminuição de colesterol e triglicerídeos no sangue, assim como controle de glicose no sangue e controle da saciedade. Um cuidado especial com o aumento do consumo de fibras solúveis é o aumento proporcional da ingestão hídrica. 

Para a finalidade de controle de diarreias causadas por microrganismos, o consumo do chá do broto da goiaba pode auxiliar. No entanto, o consumo tem indicação específica, e deve ser utilizado apenas nas quantidades prescritas, de maneira segura. A atividade é mais forte na variedade de polpa vermelha e mais fraca se utilizada somente folhas adultas ou casca da fruta. Este chá também é utilizado para inflamações na boca ou garganta, sob forma de bochecho ou gargarejo, respectivamente. 

As folhas de goiaba são benéficas à saúde, pois são ricas em quercetina, além de triterpenos que contribuem para atividade antisséptica e antiespasmódica, sendo utilizada na medicina alternativa para tratamento de diarreia e cicatrização de lesões, por exemplo

Assim como outras frutas, a goiaba deve ser comida, preferencialmente, em sua forma in natura. Na culinária, por não ser um alimento ácido, a goiaba vem sendo utilizada na confecção de molhos salgados e agridoces. Também é utilizada em diferentes preparações, como doces (goiabada), geleias, compotas, sorvetes e sucos. 

Um grande problema no consumo da goiaba está na utilização de agrotóxicos no cultivo da fruta, que está na lista dos vegetais mais pulverizados com os produtos. Portanto, a melhor opção seria a forma orgânica. 

terça-feira, 10 de maio de 2016

Aprenda a controlar a fome com hábitos simples que não pesam no bolso

Algumas pessoas dizem não conseguir controlar a fome, mas será realmente "impossível" assim? Segundo especialistas, um adulto não deve emendar refeições e isso deve ser bem observado ou pode gerar sérios danos à saúde. Há quem pense que manter a dieta em dia é um bicho de sete cabeças e caro, mas é possível controlar o apetite sem uso de remédios e começar a adotar hábitos saudáveis que podem até reduzir seus gastos no fim de cada mês.

"Estar com fome a toda hora não é normal. Se for uma criança, adolescente ou grávida a necessidade nutricional será diferente, mas em um adulto saudável é sinal de que algo na saúde não está bem. Se o paciente come além do que deveria ele terá excesso de peso e risco de desenvolver doenças crônicas, como o diabetes e problemas no coração”, explicou o nutrólogo da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso, André Veinert.

Veja quatro formas para controlar a fome


Intervalos de 3 a 4 horas

Segundo o especialista, essa dica é vital para uma dieta balanceada."Esse é um dos hábitos mais importantes a se adotar. Quando você faz refeições pequenas e frequentes os níveis de insulina melhoram, bem como o controle da fome e do apetite”, pontuou Veinert. No entanto, é importante atentar aos intervalos de três a quatro horas, mantendo pequenas porções, sem exageros ou então seu peso vai acabar aumentando.

Qualidade do sono

Controlar a fome tem tudo a ver com a quantidade de horas que você dorme e a qualidade do seu sono. Existem hormônios ligados ao apetite — leptina e grelina — que estão diretamente relacionados a uma boa noite de sono. A leptina é liberada, principalmente, nas primeiras horas da manhã.

"A leptina está ligada ao gasto energético, controle da glicose e funções do pâncreas. Baixos níveis desse hormônio no organismo reduzem a ingestão alimentar, enquanto altos índices aumentam a vontade de comer”, explicou o nutrólogo. Já a grelina é o hormônio que estimula a necessidade e vontade de ingerir algo. Ou seja, para controlar esses hormônios é importante dormir de sete a oito horas por noite.

Reduzir os processados é preciso

Não há como unir uma dieta balanceada e alto consumo de alimentos processados! Eles têm pouca quantidade de fibra, o que significa que ficam pouco tempo no estômago, e além disso são ricos em açúcar e outros componentes desnecessários para mantermos a saúde em dia.

O assunto é mesmo sério e uma pesquisa do "The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism" revelou que o consumo de xarope de milho, utilizado como adoçante nesse tipo de alimento, diminui os níveis de insulina e leptina, além de aumentar as concentrações de grelina, aquele hormônio responsável por estimular a fome. Então de nada adianta ter uma boa noite de sono e comer alimentos processados...

Controlar a fome também é parar para comer

Aquele lanchinho displicente, enquanto você trabalha, dirige, pega o metrô, fala no celular e outros é "furada." Isso porque quando estamos fazendo outra atividade nosso cérebro não é totalmente capaz de registrar a quantidade de alimento consumido, de acordo com o especialista. O que acaba acontecendo é que a pessoa consome o lanche, mas não se sente satisfeita e logo vai querer comer novamente.

Apesar de todas as dicas acima serem saudáveis lembre-se que é sempre bom procurar um médico especialista para acompanhamento e fazer atividades físicas. “Para ter uma vida saudável e não ficar com o estômago roncando durma bem, coma a cada três horas e escolha alimentos saudáveis”, aconselhou o nutrólogo.


segunda-feira, 9 de maio de 2016

Como substituir o sal na comida sem perder o sabor?

Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão é responsável por 50% do total de infartos que ocorrem no Brasil, 80% dos acidentes vasculares cerebrais e 25% dos casos de insuficiência renal. No mundo todo, a hipertensão preocupa. De acordo com uma pesquisa da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, um em cada cinco jovens adultos já são hipertensos no país. 

O uso exagerado de sal aumenta a pressão arterial e causa muitos outros problemas de saúde, como inchaço e desidratação. Alguns idosos são vetados de usar o sal na comida em função da hipertensão, e, por não sentirem o sabor da comida como antes, se alimentam menos, favorecendo o aparecimento de outros problemas, como a anemia. 

Para o IBGE, mais da metade dos idosos brasileiros com mais de 75 anos já foi diagnosticado com o problema. Para os cardiologistas, diminuir o consumo de sal é a medida que causa maior impacto na redução da pressão arterial. 

Pensando nisso, o site Bolsa de Mulher, elencou várias maneiras de substituir esse pó refinado tão perigoso por ervas e temperos saborosos. 

1. Alho: Tem ação vasodilatadora, estimula as funções respiratórias, reduz a taxa de colesterol total e triglicerídeo, e elimina toxinas e bactérias patogênicas do organismo. Também tem a vantagem de combinar com quase todos os tipos de cardápio. 

2. Salsinha: A erva tem ação digestiva, combate cólicas menstruais e ainda é indicada para infecções urinárias e problemas renais. É rica em antioxidantes e anti-inflamatórios, e pode ser consumida tanto crua em saladas e finalização de sopas, como refogada com legumes, massas e carnes. 

3. Cebola: Melhora a circulação sanguínea, previne o envelhecimento das artérias e é rica em potássio, por isso, ajuda a controlar a pressão arterial. Ainda funciona como aliada no combate dos problemas respiratórios. Assim como alho, pode ser adicionada a quase toda e qualquer preparação. 

4. Hortelã: A menta tem ação analgésica, estimulante, aromatizante, antioxidante, expectorante, previne problemas bucais e ainda ajuda na digestão, aliviando dores no estômago e problemas no intestino. Suas folhas podem ser adicionadas também a bebidas, como chás e sucos, além de saladas, cozidos e carnes. 

5. Limão: A fruta aumenta as defesas do organismo, facilita a digestão, regula a absorção de açucares e, por ser fonte de potássio, auxilia no controle da pressão arterial. Pode ser usado como base de sucos, temperos de saladas, além de aromatizantes de bebidas quentes, como chá e café. 

6. Gengibre: O rizoma é digestivo, diurético, antidepressivo e antisséptico. Além disso, estimula circulação sanguínea e cardiovascular. Pode ser usado ralado, ou em tiras para finalização de pratos, ou refogado como o alho, e ainda para aromatizar sucos, caldos, cozidos, e até pipoca. 

7. Coentro: Melhora a digestão e previne a flatulência. É fonte de magnésio, que ajuda no bom funcionamento do sistema nervoso central e fortalecimento dos ossos. O tempero também em rico em vitaminas A, C e do complexo B. Para quem não gosta do sabor mais intenso das folhas, pode experimentar o aroma marcante das sementes. Deve ser acrescentado ao prato quente apenas na finalização, ou frio sobre saladas. 

8. Manjericão: A erva estimula o fluxo sanguíneo, prevenindo a hipertensão arterial, e também tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Pode ser utilizado em molhos para massas, sopas, cozidos, saladas e carnes. Há uma enorme variedade de tipos de manjericão, todas igualmente nutritivas e prontas para serem exploradas. 

9. Alecrim: Tem ação antioxidante, anti-inflamatória e antibacteriana. Também atua no sistema digestivo, aumentando a produção de enzimas digestivas que facilitam o metabolismo dessa sistema. A erva aromática pode ser utilizada em molhos, ensopados, tomates e carnes. 

10. Pimenta: Ajuda na redução do colesterol ruim no sangue, melhora o sistema imunológico, auxilia na digestão, na eliminação de bactérias nocivas ao organismo e na circulação sanguínea. Deve ser utilizada com moderação por pessoas hipertensas, devido ao seu efeito termogênico e de contração dos vasos sanguíneos. Pode ser agregada ao preparo de aves, frutos do mar, carnes, molhos e caldos. 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Caqui é bom para o cabelo, visão e ajuda a prevenir o câncer

O caqui é uma paixão nacional, mas de brasileiro tem muito pouco. Originário da China e do Japão, o caqui se deu muito bem por aqui devido ao clima tropical brasileiro. É uma fruta fonte das vitaminas A, C, E, B1, B2, B6 e B12, sais minerais como cálcio, ferro e fósforo, magnésio, manganês e zinco, licopeno e betacaroteno, além de possuir fibras e conter grande quantidade de frutose. 

As vitaminas presentes nesse saboroso e suculento fruto possuem diversos benefícios para o organismo. A vitamina A protege células contra radicais livres, é importante para a visão, para a pele e para o crescimento. Já a vitamina C aumenta nossa imunidade e protege contra infecções. A vitamina E previne doenças cardiovasculares e tem ação antioxidante. As vitaminas B1, B2, B6 e B12 mantêm o sistema nervoso e circulatório saudáveis, ajudam na formação das células vermelhas do sangue e anticorpos e previnem doenças causadas pelo envelhecimento. 

O licopeno no caqui atua no sistema imunológico, auxiliando no combate a muitas doenças, inclusive o câncer. Fonte também de betacaroteno, a fruta tem função antioxidante que combate formação de radicais livres. É bom para o cabelo, visão e retarda envelhecimento precoce. 

Como fonte de fibras ele auxilia no funcionamento do intestino, prevenindo constipação. O caqui auxilia na perda de peso, por conter alta quantidade de fibras que aumentam a saciedade e diminuem a vontade de ingerir doces. Um caqui médio, com aproximadamente 100 gramas possui apenas 70 calorias

Consumir caqui ajuda a prevenir doenças causadas pela idade, como a catarata, problemas no sistema nervoso, além de aumentar a imunidade, protegendo o corpo contra gripes e resfriados. O caqui também pode ser usado como um alimento desintoxicante. 

Porém, como todo alimento, as pessoas não podem consumi-lo em excesso. Ingerir a fruta em grande quantidade pode causar diarreia. Pacientes com diabetes também devem ser cuidadosos, pois o caqui possui grande quantidade de açúcar. A melhor forma de consumi-lo é cru, podendo ser utilizado em preparo de geleias, sucos e shakes. 

A safra do caqui ocorre nos meses março, abril e maio e os tipos comercializados são: 

Caqui Rama Forte: Coloração vermelha, polpa de consistência mole e gelatinosa
Caqui Taubaté: Coloração vermelha, polpa de consistência mole
Caqui Giombo (tipo chocolate):Alaranjado, de consistência firme e crocante
Caqui Fuyu:Alaranjado e de consistência firme.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sete passos para manter o seu intestino saudável



O câncer de cólon e reto, que também pode ser chamado de câncer de intestino, é um dos mais incidentes do Brasil, com 30 mil novos casos estimados por ano pelo Institui Nacional do Câncer (Inca). Esse tipo de câncer fica atrás apenas dos de pele não melanoma, próstata e mama feminina. O principal fator de risco para esse tipo de câncer é o histórico familiar. Segundo a proctologista Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador, a genética atua um papel primordial da gênese do câncer e ainda tem uma força maior que fatores externos. No entanto, qualquer um pode se beneficiar dessa lista de bons hábitos para manter o intestino sempre em ordem, afastando o câncer de cólon e reto ou mesmo outros problemas relacionados ao órgão, como a presença de pólipos - pequenos acúmulos de pele que podem, inclusive, ser um sinal de alerta para o câncer. Confira:

Faça os exames regularmente

O teste mais específico para avaliação direta do intestino grosso e reto é a colonoscopia. "Trata-se de uma endoscopia feita pelo ânus que permite a visualização direta de toda a mucosa intestinal em sua circunferência, desde o reto até o íleo terminal (fim do intestino delgado) e possibilitando coleta de material para análise", afirma a proctologia Daniele Franco, do Hospital Santa Luzia, em Salvador. "A cápsula endoscópica é um exame que também permite a visualização da luz intestinal, mas não permite biópsias, e é utilizado quando existem lesões obstrutivas que impossibilitam a passagem do colonoscópio ou quando quer se avaliar o intestino delgado, segmento de difícil acesso pelos endoscópios", completa. Existem também testes indiretos radiológicos dos cólons, que são o clister opaco e a colonoscopia virtual. Esses exames desenham a luz intestinal e pode encontrar lesões de mucosa maiores que 6 mm.

Um estudo feito por pesquisadores do Massachusetts General Hospital Gastrointestinal Unit descobriu que fazer uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade poderia evitar 40% dos casos de câncer colorretal. O estudo acompanhou mais de 89 mil profissionais de saúde durante um período de 20 anos e foi publicado no New England Journal of Medicine. A colonoscopia se tornou exame de rotina como prevenção de câncer colorretal, e deve começar a ser feito a partir dos 50 anos de idade para pessoa sem histórico familiar da doença. Aqueles que possuem fatores de risco devem incluir o exame na rotina após os 40 anos ou 10 anos antes da idade do caso mais precoce na família. "A colonoscopia também pode ser indicada em investigação de dores abdominais, alteração do hábito intestinal, hemorragias pelo ânus, diarreias e outras queixas relacionadas", explica a especialista. Se os exames forem normais, devem ser repetidos a cada cinco ou dez anos. Já o resultado alterado deve ser repetido conforme orientação do médico.

Cuide de doenças do cólon e reto

Além da história genética, a presença de doenças inflamatórias intestinais crônicas, como a doença de Crohn e a retrocolite ulcerativa, aumenta o risco de câncer de cólon e reto. "Isso acontece devido ao estímulo inflamatório constante, que culmina acelerando a multiplicação celular", afirma a proctologista Daniele. Portanto, pacientes portadores dessas doenças devem manter uma regularidade maior do exame: de um modo geral, anualmente após oito anos de doença se portador de colites ou uma vez a cada dois anos se tiver uma doença que afeta um segmento específico do intestino, como diverticulite.
 
Evite alguns alimentos

Hábitos alimentares nocivos, como o consumo excessivo de carne vermelha, embutidos, enlatados e defumados excessivamente não são saudáveis para o intestino. "A digestão desses alimentos resulta na produção de metabólitos, substâncias tóxicas que podem ser o estopim para transformação genética das células da mucosa no intestino grosso, se muito tempo em contato com a mucosa intestinal", afirma a proctologista Daniele. Segundo a proctologista Gilmara da Silva Aguiar, do Hospital Santa Cruz de São Paulo, o consumo de carne vermelha deve ser limitado a 200g por semana - entre uma a duas vezes por semana - para aqueles em grupo de risco para doenças do intestino, enquanto os outros tipos de alimento devem ser evitados ao máximo. "Na verdade, muitos estudos demonstraram que as carnes processadas aumentam o risco de câncer mais do que o consumo de carne não processada", alerta o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Junior, diretor de tumores colorretais do A.C.Camargo Cancer Center. O motivo é o mesmo: substâncias cancerígenas que são formadas a partir do método de processamento da carne.

Coma mais fibras

O consumo de frutas, legumes, verduras e grãos integrais aumenta a quantidade de bactérias do intestino, ajudando no seu pleno funcionamento. Com a microbiota (flora intestinal) funcionando a todo vapor, é mais fácil para o órgão suprimir a atividade de outras bactérias que são nocivas e podem formar substancias tóxicas. "Além disso, um intestino saudável ajuda a eliminar com regularidade os metabólitos tóxicos do organismo na evacuação", lembra a proctologista Daniele. Segundo o oncologista Samuel, as fibras das frutas, verduras e cereais regularizam o trânsito, diminuindo o tempo de exposição da mucosa intestinal a substâncias potencialmente cancerígenas.

Controle o peso

Estar com o peso acima do que é considerado saudável também pode ser um fator de risco para o câncer de intestino. Um estudo publicado no American Journal of Epidemiology revelou que a obesidade e acúmulo de gordura abdominal aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer de cólon e reto. A análise foi liderada por uma especialista da Maastricht University, na Holanda e contou com a participação de 120 mil adultos holandeses com idade entre 55 e 69 anos. Após avaliar cada um dos indivíduos, os cientistas constataram que homens com sobrepeso significativo ou em início de obesidade tinham um risco 25% maior de ter câncer colorretal. Além disso, aqueles cujo tamanho da cintura era significativamente maior apresentaram um risco 63% maior de ter esse tipo de câncer. "O desequilíbrio metabólico, que inclui sobrepeso, obesidade e diabetes, aumenta o risco de câncer de intestino", explica o cirurgião oncologista Samuel. E a diminuição da circunferência abdominal interfere nos níveis de insulina e glicose, contribuindo para uma melhor regularização do metabolismo. O papel da atividade física regular é fundamental para esse equilíbrio.

Faça exercícios

Segundo o oncologista Rui Fernando Weschenfelder, do Grupo de Trabalho e Estudos do Câncer Gastro-Intestinal da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, a prática de exercícios físicos regularmente reduz em 24% a incidência de câncer de intestino. "Um conjunto de 52 estudos científicos demonstrou que pessoas que se exercitam de forma regular têm menos chance de desenvolver este tipo de câncer quando comparados a pessoas sedentárias", diz. Inclua pelo menos 30 minutos de atividade física moderada em cinco dias da semana. Isso ajudará seu intestino a funcionar melhor, estimulando a movimentação do órgão, além de contribuir para diminuição do estresse e controle do peso, ambos fatores conhecidos para aumentar o risco de câncer.

Modere no álcool

"A relação direta entre álcool e câncer de intestino não está completamente estabelecida, como acontece com carne vermelha, frutas e verduras e exercício físico", explica o oncologista Samuel. Entretanto, é sabido que pessoas que ingerem grandes quantidades de álcool estão em maior risco para desenvolver a doença. "Este risco é maior para pessoas que ingerem mais de 45 g de álcool por dia (equivalente a aproximadamente três latas de cerveja de 350 mL, três taças de vinho de 150 mL ou três doses de uísque de 40 mL)", explica o oncologista Rui Fernando. Entretanto, o especialista afirma que é importante lembrar que pequenas quantidades de álcool podem ter efeitos benéficos para a saúde, mas por outro lado mesmo pequenas doses podem ser problemáticas para pessoas com risco para alcoolismo. Dessa forma, é importante ficar atento para o histórico familiar do problema e conversar com seu médico, verificando se é adequado manter o consumo moderado da bebida. 

Pare de fumar

Hoje existem mais de 100 estudos científicos comprovando que o cigarro é causa de câncer de intestino, aponta o oncologista Rui Fernando. "De forma global, quem fuma tem 18% mais chance de desenvolver câncer de cólon e reto quando comparado ao não-fumante", completa o especialista. Isso acontece porque as substâncias tóxicas do cigarro estimulam mutações genéticas em todo o organismo, podendo favorecer uma série de cânceres.