segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

7 alimentos que sabotam a dieta sem você perceber

A mudança dos hábitos alimentares é um dos fatores principais para ter sucesso na dieta. Exige que você consuma mais frutas e legumes, priorize alimentos mais nutritivos e faça escolhas mais saudáveis, reduzindo o consumo de açúcares e gorduras. Os resultados são compensadores. Bastam pequenos ajustes para sentir a diferença no corpo, para as roupas ficarem mais largas e você sentir mais disposição. O esforço costuma surtir efeito na maioria dos casos, mas quando o ponteiro da balança emperra, as pessoas se indagam sobre o que estão fazendo de errado. Você já pensou que a resposta para a estagnação pode estar na listinha de compras do regime? 

1. Granola

Este mix de cereais, frutas secas e castanhas leva fibras e vitaminas que dão saciedade e energia, mas também contém açúcar. Invista na versão diet/light da mistura. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, 100 g de granola tem 421 calorias. Seguindo a tabela da dieta dos pontos, meia xícara (chá) apresenta quatro pontos. "O recomendado por dia é 25 gramas", diz a especialista. Prefira comer a granola no café da manhã para ganhar mais disposição e ainda ter um dia inteiro para gastar as calorias consumidas.

2. Água de sabor

Beber água para hidratar o corpo é essencial para a nossa sobrevivência e para a dieta. A água nutre as células, desintoxica o organismo, faz os rins e intestino trabalhar melhor. O ideal é beber até 2 litros de líquidos por dia. É pensando nisso que muita gente acaba abusando das águas de sabor. De limão, morango e até mesmo de maçã-verde e lichia, elas contém aditivos, adoçantes e, às vezes, até açúcar. Não deve ser consumida em grande quantidade, no máximo, dois copos por dia. 

3. Saladas perigosas

A saladinha costuma ser uma opção leve e refrescante para os dias de verão, mas segundo a nutricionista Rosana Farah, aquelas temperadas com molhos prontos, azeite, queijos, azeitonas e croutons devem ser evitadas porque costumam carregar muitas calorias e gordurosas saturadas. Uma opção mais saudável é um prato de salada de folhas verdes, tomate, pepino e palmito, temperada com molho de iogurte desnatado e acompanhada de uma proteína mais leve, como o peito de frango ou peixe grelhado. 

4. Açaí

A fruta da região amazônica faz sucesso, sobretudo entre praticantes de esportes que adoram se refrescar depois dos exercícios. Apesar de ser rico em nutrientes (principalmente: cálcio, ferro, vitamina B1), o principal problema do açaí é a quantidade de calorias do alimento, são 248 calorias em 100 gramas. Um copo de açaí tem 2 pontos e a tigela de açaí (com banana, granola e mel- 1 colher de sopa) tem 4 pontos. Os complementos na hora de consumi-lo também costumam tornar ainda mais calórica a fruta, dentre eles: granola, banana picada e leite condensado. "O ideal é consumir o açaí puro e, se for substituir o lanche da manhã ou da tarde por ele, coma uma tacinha pequena de 50 gramas", explica a nutricionista Rosana Farah. 

5. Comida japonesa

Um dos alimentos que as pessoas mais gostam da culinária japonesa é o sushi. Apesar de ser feito com alga, vegetais e frutos do mar, o alimento tem a base de arroz e, às vezes, recheios calóricos como o cream cheese. Sem contar as versões fritas. O sushi têm entre 20 e 45 calorias cada um, mas o problema é que come-se muitos de uma vez só. Uma unidade tanto de atum quanto de salmão apresenta 1 ponto. A recomendação da nutricionista é "No seu almoço ou jantar, limite o consumo até quatro unidades, assim você pode desfrutar do restante do cardápio oferecido no restaurante japonês", aponta Rosana. 

6. Refrigerante light ou zero

Os refrigerantes desse tipo não possuem calorias, mas um outro elemento do refrigerante causa preocupação nos especialistas: o adoçante. A nutricionista Rosana Farah ainda alerta que quanto maior for o consumo de adoçantes, maior fica o desejo por doces. "Estudos apontam o efeito do adoçante nas papilas gustativas fazendo com que fiquem mais receptivas ao sabor doce", diz ela

7. Barrinhas de cereais

As barrinhas de cereais são ótimas opções para os lanches intermediários, mas contêm, em média, 100 calorias, portanto não devem ser ingeridas à vontade. As que possuem cobertura de chocolate costumam ser as com mais calorias (e pontos). No caso das barrinhas de cereais (dependendo da marca), a pontuação varia de 0 a 3 pontos. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Diet e light: entenda as diferenças e cuidados ao consumir cada um

Diet é a palavra em inglês para dieta e light significa leve. Como os nomes sugerem, eles são alimentos indicados em dietas específicas devido a algum problema de saúde ou para a perda de peso. 
A diferença entre alimentos diet e light está na quantidade permitida de um determinado nutriente. O diet é isento de algum nutriente (açúcar, sódio, gordura, glúten, lactose), independente do número de calorias. O light deve apresentar uma diminuição mínima de 25% do nutriente em questão (açúcar, sal ou gordura) e ter 25% menos calorias, em comparação com o alimento original não light. O alimento zero é semelhante ao diet, onde se exclui 100% de um ou mais nutrientes (tipo zero gordura ou zero açúcar) e geralmente vem acompanhado de grande redução calórica.

Principais indicações

O alimento diet é indicado para quem tem algum problema de saúde, e pode até conter mais calorias do que o alimento convencional. Por exemplo, o chocolate diet não contém açúcar, no entanto é mais calórico do que o tradicional, pois tem um teor maior de gorduras. Já o produto light é indicado para quem está preocupado em reduzir calorias.

O diabético deve restringir o consumo de açúcar, então pode optar pelos produtos diet isentos de açúcar. Quem sofre de hipertensão arterial pode escolher produtos diet isentos de sódio, ou light com redução de sódio, dependendo da recomendação médica em relação à restrição de sal. Para pessoas com problemas de vesícula são recomendados produtos sem gordura. Para os portadores de problemas renais há produtos com restrição de proteína. Quem faz uma dieta e quer ingerir menos calorias deve optar por produtos light: o diet não é indicado porque não há redução de calorias no alimento.

Mais calorias no diet? Por quê?

Por exemplo, quando se tira totalmente o açúcar o sabor pode ficar prejudicado e, para compensar, é colocado outro ingrediente (como gordura ou sódio) em quantidade maior, para disfarçar o gosto do adoçante utilizado e para manter a consistência, o que acaba somando calorias. Além do açúcar, o diet também pode ser isento de sódio, gordura ou proteína. Neste caso, quando se retira a gordura ou a proteína, o teor de carboidratos será maior.

O exagero de diet e light é prejudicial

Qualquer alimento modificado pode causar alterações na fisiologia corporal. Se há um excesso de adoçante ou mais gordura, isto pode levar ao ganho de peso e sintomas gastrointestinais como enjoo, diarreia e mal-estar. O consumo de alimentos modificados deve ser feito com parcimônia, sempre inseridos em um programa alimentar balanceado. Muitos pensam que o refrigerante diet, light ou zero pode ser tomado no lugar da água porque contém zero ou poucas calorias. Na verdade, isto significa tomar muito adoçante, sódio e aditivos químicos. Além disso, o gás presente na bebida contribui para estufar a barriga. Se você não tem uma condição de saúde prefira sucos naturais, chás e água de coco, sem se esquecer da boa e velha água mineral, com zero caloria, zero açúcar e zero gordura!

Diet e light natural

A natureza é perfeita. Hortaliças e frutas são versões naturais de alimentos com poucas calorias, pouco sódio, pouco ou nenhum açúcar e zero gordura trans. E como bônus, o hortifruti vem recheado de vitaminas, minerais e antioxidantes. Para quem quer manter a saúde e a boa forma, é só encher o prato com produtos do reino vegetal.



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Invista em exercícios que valem por remédio



De hipertensão a osteoporose, diversos males podem ser amenizados e controlados com a escolha do exercício físico certo. De acordo com o fisiologista Raul Santo de Oliveira, da Unifesp, a prática de atividade física - aliada ao tratamento médico - tem tanto poder que pode diminuir a quantidade de medicação. "Dependendo da pessoa, é possível até chegar a situações em que os remédios não são mais necessários", conta. Confira as opções de exercício mais indicadas para combater oito doenças a seguir: 

Diabetes

Exercício: caminhada, hidroginástica e atividades aeróbicas em geral 

O diabetes vem da insuficiência ou falta total de insulina, substância responsável por metabolizar o açúcar e fornecer energia ao corpo. Com isso, em vez de a glicose entrar nas células, fica acumulada no sangue. Segundo o fisiologista Raul Santo de Oliveira, o exercício físico aeróbico precisa de energia e, por isso, facilita essa entrada da glicose nas células, diminuindo os níveis no sangue. 

Mas cuidado para não exagerar na intensidade! O clínico geral João Marcello Branco, especialista em medicina do esporte, explica que o nosso corpo tem três tipos de fontes de energia: glicose, aminoácidos (moléculas presentes nos músculos) e gordura. "Quando temos pouco condicionamento físico, o organismo busca primeiro a fonte mais fácil, ou seja, queima mais aminoácidos do que glicose e gordura", afirma. Isso é grave para quem tem diabetes, pois seu corpo já tem dificuldades em queimar açúcar, e terá ainda mais, já que a fonte primária de energia serão os aminoácidos, não a glicose.

Doenças respiratórias

O exercício: natação 

A natação pode ser uma grande amiga de quem sofre com doenças respiratórias, como asma e bronquite. "A umidade relativa do ar é bastante elevada nesses ambientes, o que provoca vasodilatação e facilita o processo respiratório", diz o fisiologista Raul Santo. Além disso, lembra o clínico geral João Branco, a natação trabalha a parte cardiovascular e a musculatura pulmonar, aumentando a capacidade respiratória. 

Cuidado, porém, com a temperatura da piscina, pois isso pode piorar as crises respiratórias. A piscina precisa estar com temperatura agradável - não muito quente ou muito fria, para que não haja choque térmico - e sem cloro e outros produtos químicos. 

Hipertensão

O exercício: aeróbicos, como caminhada 

Qualquer exercício - até uma simples caminhada- que tenha intensidade leve a moderada pode ajudar a combater hipertensão. A atividade física criará novos vasos sanguíneos, em um processo chamado de neo-formação de vasos. "Com a neo-formação, diminui-se a resistência periférica, ou seja, o sangue consegue percorrer todo o corpo com mais facilidade", conta Raul Santo. "Isso diminui a sobrecarga cardíaca e o coração trabalha com mais eficiência", completa. É como se abrissem novas avenidas e ruas em uma grande cidade, diminuindo o congestionamento. 

Distúrbios de ansiedade 

O exercício: Ioga 

Um dos principais fatores dos distúrbios de ansiedade é o estresse. Ele libera uma série de hormônios, como adrenalina, cortisol, noradrenalina e prolactina. Raul Santo conta que esses hormônios, chamados de catabólicos, causam um desajuste no corpo, capaz de afetar até o ritmo cardíaco. 

A atividade física em carga leve a moderada melhora o condicionamento do cérebro, equilibrando a secreção hormonal e a produção de neurotransmissores, que são sinalizadores do cérebro. Para o clínico geral João Branco, atividades como ioga e Tai Chi Chuan são boas opções porque controlam a ansiedade por meio da respiração. Isso reduz o estresse e auxilia no equilíbrio do organismo. 

No caso da depressão, o fisiologista Raul conta que as doses da medicação podem diminuir com o tempo até serem extinguidas, tamanho o benefício da atividade física. 

Insônia

O exercício: Tai Chi Chuan 

O sono é regulado por uma série de hormônios e neurotransmissores, como a serotonina. Se, durante o dia, os hormônios responsáveis por deixar você em estado de alerta dominam (como a adrenalina), à noite precisa ocorrer o inverso. Antes de dormir, conta Raul Santo, você deve alcançar o estado chamado "sub-ativo", onde o metabolismo está estabilizado - ou seja, as frequências cardíaca e respiratória estão estáveis, assim como a secreção hormonal. "Como a atividade física equilibra a secreção de hormônios e a produção de neurotransmissores, o seu corpo saberá a hora de ficar em alerta e a hora de descansar", conta Santo. O Tai Chi é uma atividade relaxante e ideal para ser praticada depois que o sol se põe, já que trará a calma necessária para o sono. 

Fibromialgia

O exercício: alongamento e hidroterapia 

Os remédios para combater a dor e a ansiedade intensas da fibromialgia podem ficar ainda mais potentes com a prática de exercícios físicos. Mas, como o corpo já está muito dolorido, nada de exagerar no exercício para não piorar o sintoma. "Uma atividade que relaxe, como alongamento e hidroterapia, trará melhoras ao paciente. Isso regulará a serotonina, ajudando a pessoa a ter menos ansiedade", diz João Marcello Branco. 

Osteoporose

O exercício: na fase inicial, a caminhada previne a perda óssea

Já diria o ditado: "é melhor prevenir do que remediar". No caso da osteoporose, essa frase ganha intensidade. Segundo Raul Santo, mesmo para quem já sofre com a doença é possível fazer exercícios para evitar uma perda ainda maior de massa óssea. No entanto, é preciso sempre praticar com orientação médica, já que a recomendação da atividade física depende do estágio da doença. 

Quase todas as atividades físicas causam impacto - desde natação até pegar ônibus em pé -, mas o especialista em medicina do esporte João Branco destaca a caminhada, que não tem grandes riscos de sobrecarga nos ossos. "O impacto do pé no chão estimula o osteoblasto, célula responsável pela criação de tecido ósseo. Conforme a pessoa tem perda hormonal e sedentarismo, ess a célula fica adormecida. O pequeno impacto deve ser contínuo e regular, para fazer com que a célula volte à sua função normal", explica. 

Tabagismo

O exercício: treino de resistência 

A nicotina do cigarro causa dependência química ao cumprir a função de neurotransmissor. Com o tempo de fumo, o cérebro acaba deixando de produzir alguns neurotransmissores, que são supridos pela nicotina. Ao tirar o cigarro, o cérebro sentirá falta. "A atividade física ajuda a colocar o cérebro e corpo em equilíbrio omeostático, ou seja, faz com que a pessoa volte a produzir neurotransmissores que não produzia antes", conta João Branco. Para o fisiologista Raul Santo, a atividade física também pode ser um incentivo para deixar de fumar, já que melhora a respiração, traz sensação de bem estar e fornece mais energia para as atividades cotidianas

Além disso, existe a pressão social. O indivíduo que passa a praticar qualquer atividade física passa a conviver com pessoas que, em geral, não fumam e nem gostam de cigarro. "Com o tempo, isso pode resultar no abandono do tabagismo por insistência dos novos colegas", sugere Raul Santo. 

Embora todas as atividades físicas colaborem com a melhoria, estudo realizado pelo Miriam Hospital's Centers for Behavioral and Preventive Medicine, nos Estados Unidos, indica o treino de resistência com o melhor. De acordo com os resultados, homens e mulheres fumantes que completaram 12 semanas de treinamento de resistência - como parte de um programa de tratamento contra o tabagismo - têm duas vezes mais chances de parar de fumar, em comparação a aqueles que não levantam pesos regularmente. 




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Dicas para controlar a ansiedade

A ansiedade é um estado caracterizado por medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo e, muito frequentemente, pela sensação de que algo desagradável está para acontecer.

Trata-se de um estado anímico de nervosismo que, se não for controlado, pode afetar muito a qualidade de vida, com um impacto negativo tanto nos aspectos físicos como nos sociais e psicológicos.

A ansiedade é um transtorno psicológico que afeta cada vez mais pessoas, especialmente aquelas que moram em países desenvolvidos onde o estilo de vida é, geralmente, mais agitado.

Existem diversos níveis de ansiedade. Pode-se utilizar o termo “ansiedade” para desde um simples desconforto diário, até uma condição médica bastante séria. Por isso é importante entender melhor sobre esse problema. Dependendo da intensidade da ansiedade, além dos medicamentos convencionais, existem algumas alternativas naturais que podem nos ajudar, além de uma série de comportamentos e dicas que podemos utilizar:
  • Pratique exercícios físicos: Praticar exercícios físicos ajuda a lidar com estados de ansiedade porque eleva a produção de serotonina, substância que aumenta a sensação de prazer. A caminhada, além de ser um exercício para o corpo, também pode ser aproveitado para trabalhar a mente, sob a forma da meditação ativa. Quando você anda, pensa com mais clareza.
  • Tenha tempo para você: Reserve espaço na correria diária para fazer o que você realmente gosta e se dedique mais a essas atividades. Pense nos seus projetos pessoais e se programe para realizá-los. Não importa o quão corrida seja sua rotina, sempre haverá pelo menos alguns minutos para você.
  • Reduza o estresse: Pessoas com tendência à ansiedade precisam reduzir o seu estresse diário. Para as pessoas estressadas é recomendado sessões de massagem e acupuntura regulares, além de ioga e meditação. A ioga oferece ao praticante a possibilidade de aprender a controlar sua mente e seu corpo. Este controle, que é obtido através de uma combinação de técnicas respiratórias, corporais e de meditação. Tem como resultados o aumento da flexibilidade, fortalecimento dos músculos, aumento de vitalidade e maior controle sobre o estresse.
  • Organize-se: Organize-se fazendo uma agenda semanal de tarefas, anotando o tempo necessário para cumprir cada item e mantenha um tempo para resolver imprevistos, isso impede que a rotina se embole demais e que fiquem muitas coisas ao mesmo tempo em sua cabeça!
  • Controle sua respiração: Para reduzir as reações do sistema nervoso autônomo, devemos fazer o controle da respiração. Isto pode ser feito compassando a respiração e inspirando lentamente pelo nariz, com a boca fechada. Ao inspirar deixar o abdome expandir-se, ou seja, estufar a barriga e não o peito. Depois, expirar lentamente, expelindo o ar pela boca. Isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer hora. O relaxamento combinado com a respiração diafragmática, certamente, reduzirá a respiração ofegante, a taquicardia e o tremor. Parece muito simples, mas funciona mesmo!
  • Tenha bons pensamentos: Em situações de ansiedade que se estendem por longos períodos, recomenda-se que a pessoa evite os pensamentos negativos ou catastróficos. Sempre que você perceber um pensamento negativo, tente substituí-lo por outro qualquer, preferencialmente, agradável. Isto certamente não é fácil de ser feito, mas é possível e trata-se de um aspecto importante, pois os pensamentos e as falas negativas agravam a situação, intensificando as respostas autonômicas, como o mal-estar e o descontrole respiratório.
  • Alimentação: Para controlar a ansiedade, podemos ingerir alimentos que sejam fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, como a banana e o cacau. Outra possibilidade é ingerir o triptofano em cápsulas, junto com vitamina B6 e magnésio. Outros aminoácidos que podem ajudar são a taurina e a glutamina. Eles aumentam a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. Eles também podem ser ingeridos em cápsulas.
  • Alie-se aos chás: A maioria possui substâncias que funcionam como sedativos suaves e podem ajudar no controle da ansiedade diária. As plantas mais conhecidas e estudadas com essa ação são a passiflora, a melissa a camomila, hibisco, erva de são joão e a valeriana.
  • Converse com as amigas: Marque um almoço para colocar a conversa em dia com as amigas. Pessoas solitárias são mais propensas à hipertensão do que aquelas que convivem com gente querida. Mesmo que não esteja muito a fim, forçar-se a encontrar pessoas pode ser útil, sim.
  • Relaxe a musculatura: Relaxe a musculatura. Quando estamos tensas, contraímos tudo e depois ficamos com dores pelo corpo. Solte em especial a musculatura dos ombros e do pescoço com movimentos giratórios bem lentos. Além de relaxar, faça meia hora de atividade física três vezes por semana. Essa quantidade de exercício físico aumenta a oxigenação no cérebro e protege o sistema nervoso.
  • Sorria mais: Sorria mais. Esse hábito reduz o estresse e a ansiedade, e contagia quem convive com você. As pesquisas mostram que até “sorrisos forçados” funcionam (tente pensar em coisas tristes enquanto força um sorriso: vai ver que é mais difícil)!
  • Use óleos relaxantes: Pingue cinco gotas de óleo essencial de lavanda numa bacia com água morna e aproxime a cabeça coberta com toalha por cinco minutos. O aroma é mágico! Óleos essenciais de tangerina e camomila também relaxam.
  • Não faça compras ansiosa: Quase metade dos consumidores vai às compras por estar triste ou ansiosa. Você não vai cair nessa, vai? Pense que as compras só aliviam momentaneamente a tensão. Depois ela volta e você ainda se sente culpada por ter gastado. Então faça um bom planejamento financeiro e deixe de passar noites em claro!
  • Faça uma planilha de gastos: Pra começar, anote seus gastos fixos, reservando 10% dos seus ganhos para emergências, e descubra quanto sobra para comprinhas. Evite entrar no crediário porque as parcelas baixinhas acabam sendo uma armadilha. Se for difícil resistir diante de uma vitrine, deixe o cartão e o talão de cheques em casa e ande com pouca quantia na carteira.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lanchinhos com menos de 100 calorias

Fazer lanches no meio da manhã e da tarde é essencial para quem quer perder peso. "Esse hábito mantém o metabolismo equilibrado e controla o apetite até a próxima refeição, evitando a compulsão", afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, de São Paulo. Mas, para manter-se bem nutrido é essencial que o petisco não seja rico em calorias, sódio e gordura saturada ou trans, e ainda que tenha os nutrientes para manter a saúde em dia. 

O ideal é compor essa refeição com um carboidrato (como as torradas e os pães integrais ou uma fruta), uma proteína (presente no queijo, no peito de peru e nos iogurtes, por exemplo) e gorduras boas (encontrada nas sementes oleaginosas). Esses alimentos têm bom valor nutricional e evitam os picos glicêmicos, que atrapalham o emagrecimento. Confira abaixo uma lista com lanchinhos saudáveis e com poucas calorias. Que tal inclui-los na dieta?

Oito cenouras baby com molho de iogurte desnatado

"É bom não exagerar na quantidade de molho para não engordar o prato", recomenda a nutricionista Roseli. Ela garante que as cenouras são ricas em carotenoides e antioxidantes, que auxiliam na saúde da pele, combatem o envelhecimento e a formação de radicais livres. Oito cenouras baby têm 20 calorias e 100 gramas do molho aproximadamente 60. 

Sanduíche de pão sírio integral com ricota

O sanduíche com meio pão sírio integral e uma fatia de ricota tem menos de 93 calorias. E as vantagens não param por aí: esse lanche é rico em fibras, carboidratos e proteínas. "Além de dar energia, os carboidratos integrais têm baixo índice glicêmico, e por isso, dão mais saciedade", explica a nutricionista Maria Lucia Tafuri. 


Maçã assada com canela

A maçã - que tem em média 95 calorias - é uma das frutas mais ricas em fitoquímicos benéficos à saúde, como a quercetina, um antioxidante que ajuda na prevenção do câncer, melhora a circulação, diminui o colesterol e o nível glicêmico. "Além disso, sua casca é fonte de pectina, uma fibra que ajuda a regular o intestino e oferece mais saciedade. E a canela pode ajudar no emagrecimento, uma vez que acelera o metabolismo, sem adicionar calorias ao doce", afirma a nutricionista Roseli. 

Estudo feito pela American Cancer Society, ainda mostra que comer uma maçã por dia diminui as chances de câncer colorretal. Isso acontece porque essa fruta é rica em flavonoides, antioxidantes que impedem os radicais livres de causar danos às células

Iogurte desnatado com mel

Uma unidade de iogurte desnatado com uma colher de sopa de mel tem aproximadamente 90 calorias. Além de ser rico em cálcio e excelente para a saúde dos ossos. "O iogurte é um excelente probiótico, ou seja, ele ajuda na formação e manutenção da flora intestinal. O mel, por sua vez, dá energia e fortalece o sistema imunológico", explica Roseli Rossi. 

Bolacha água e sal com cottage

Comer duas bolachas integrais de água e sal é uma boa alternativa para um lanche entre as refeições. "O queijo cottage também pode ser usado como acompanhamento", diz Rosana Farah, da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição. A bolacha integral dispensa a farinha refinada, o que mantém as quantidades de vitaminas, minerais e fibras dos cereais no pão, tornando-o bastante nutritivo. Mesmo que também tenha carboidratos, as fibras contidas nele evitam a sensação de fome precoce. Esse lanche tem apenas 50 calorias.

Barra de cereal de morango com chocolate

Por ser fácil de carregar na bolsa, esse lanche é ótima opção para quem tem que fazer lanches fora de casa. "A barrinha contém fibras, minerais, como cálcio e potássio, além de algumas vitaminas". O valor calórico varia entre as marcas, mas a média é 100 calorias. 

Iogurte com gelatina diet

A forma mais comum de gelatina utilizada na alimentação tem um conteúdo calórico nada desprezível, o equivalente a cerca de 100 calorias por taça de 100g. Mas as versões diet e light são praticamente isentas de calorias e podem ser muito úteis na elaboração de sobremesas com baixo valor calórico, podendo ser consumidas na sua forma tradicional, com sabores de frutas ou utilizadas para dar consistência a mousses ou pudins, ideal para quem pretende manter a forma ou perder alguns quilinhos.

Torrada com patê de atum

Assim como a versão enlatada do peixe, o patê de atum é rico em ferro, potássio, fósforo, magnésio e zinco, minerais que protegem o sistema cardiovascular e aumentam a imunidade. "O atum também é rico em ômega-3, que diminui o risco de doenças cardiovasculares, é indicado no tratamento da obesidade, tem ação anti-inflamatória, é aliado da memória, do tratamento de depressão e prevenção de Alzheimer", diz a nutricionista Flávia Morais, da rede Mundo Verde. Uma unidade do petisco tem cerca de 70 calorias.

Pão com requeijão light

Um clássico do cardápio brasileiro, o pão com requeijão pode ser saudável se feito com pão e requeijão light. Uma fatia de pão light com uma colher de sopa de requeijão light têm 88 calorias. Mas preste atenção ao rótulo do alimento, já que o valor energético costuma variar entre as marcas. 
Sódio: 141 mg Gorduras: 3,24 g Fibras: 0,56g 


Salada de frutas

Ela faz parte de qualquer dieta, mas muita gente acaba adicionando componentes, como leite condensado, açúcar e mel, que acabam engordando a sobremesa. O ideal é escolher as frutas que você gosta e aproveitar os benefícios delas. Sugerimos a medida de um copo pequeno com banana, maçã, laranja e mamão bem picadinhos. 
Calorias: 79 calorias Sódio: 1,85 mg Gorduras: 0,32 g Fibras: 2,85 g 

Torrada com geleia diet

Apesar de ser feita a partir de frutas, a adição de açúcar é o grande perigo das geleias. O único nutriente que ela fornece são os carboidratos. São 14 gramas para cada 20 gramas do quitute. A melhor opção é a geleia diet que apresenta uma quantidade menor de açúcar. Uma colher de sopa de geleia diet de morango tem 25 calorias. Ela fica uma delícia com duas torradas integrais, totalizando 95 calorias.  Carboidratos: 20 g Sódio: 120 mg Gorduras: 1,2 g 

Leite desnatado com cereal light

Uma xícara de chá de leite desnatado e meia xícara de chá de cereal matinal têm, juntos, aproximadamente 100 calorias. Além disso, o leite é um ótimo aliado de quem quer prevenir a osteoporose, já que é fonte de cálcio, mineral responsável pela saúde dos ossos. O cereal matinal se responsabiliza pelo fornecimento de energia para o corpo. 
Gorduras: 0,9 mg Fibra: 1,2 g Sódio: 180 mg 

Cinco unidades de damasco seco

As frutas desidratadas tradicionais, como o damasco, podem ser tão saudáveis quanto as frutas frescas. Segundo trabalhos apresentados no 30º Congresso Mundial de Castanhas e Frutas Secas em maio de 2011, elas estão entre os principais alimentos ricos em potássio e ainda são fonte de antioxidantes, vitaminas e minerais. Eles alertam, entretanto, que açúcares e outros nutrientes estão mais concentrados nas frutas desidratadas e que a porção ingerida deve levar em conta o peso da água eliminada. Mas, comendo com moderação, dá para adicionar poucas calorias à dieta. Cinco unidades têm 50 calorias, 0,39 g de gorduras e 6,24 g de fibras. 

Suco de laranja natural sem açúcar

Um copo pequeno, além de refrescante, tem 95 calorias. Lembre-se de não demorar muito para tomar o suco. Ele é rico em vitamina C, nutriente que em contato com o oxigênio, ela oxida e perde parte das propriedades. 
Gorduras: 0,66 gramas Fibras: 0g Sódio: 0g 

Banana assada com canela

Rica em potássio, fibras e vitamina A, B6 e k, a banana maçã conta com 60 calorias. O potássio ajuda a prevenir cãibras, já que é importante para o processo de contração muscular. Uma pesquisa da Universidade das Filipinas mostrou que comer banana também ajuda a combater insônia, graças a grande quantidade de vitaminas que ela contém. A canela não adiciona nenhuma caloria à sobremesa e ainda é termogênica, ou seja, aumenta o metabolismo e estimula o gasto calórico

Pera

Rica em potássio, fósforo, ferro, vitamina A e C, a pera é uma fruta bastante acessível, tanto pelo preço como pela facilidade de encontrá-la. Por ter a casca muito fina e não muito resistente, ela não é uma boa escolha para comer fora de casa. Além disso, segundo um estudo realizado pelo Instituto de Medicina Social do Rio de Janeiro e publicado no Journal of Nutrition, comer três peras por dia ajuda a eliminar os quilos extras. Os pesquisadores associam o emagrecimento à baixa quantidade de calorias da fruta e à sensação de saciedade que ela promove. Aposte nela e adicione apenas 50 calorias à dieta.

Iogurte desnatado com uma colher de sopa de semente de gergelim

As sementes oleaginosas, como a de gergelim guardam grandes quantidades de ácidos graxos monoinsaturados. Lançando mão dessas substâncias, elas ajudam na prevenção de doenças relacionadas ao coração - como o infarto, por exemplo. O sistema é eficiente: as sementes contribuem para o controle os níveis de triglicérides, do colesterol total bem como o colesterol ruim (LDL). Uma colher de sopa tem 18 calorias, e 0,23 gramas de gorduras saturadas. Já o iogurte desnatado tem, em média, 60 calorias. Total: 78 calorias

Frutas desidratadas

Atualmente existem no mercado pacotes de frutas desidratadas fáceis de levar para qualquer lugar e não tão calóricos. A vantagem é que esse petisco mantém os nutrientes da fruta fresca, mas o número de calorias dobra, então a dica é moderar. O menos calóricos é o abacaxi seco, que tem cerca de 75 calorias em 50 gramas.

Kiwi com chocolate meio amargo

O lanche pode ser ideal para o dia em que der vontade de comer uma guloseima. O kiwi diminui as chances do aparecimento de doenças, como câncer, além de impedir o envelhecimento da pele, segundo um estudo feito pela Universidade de Tóquio. O efeito ocorre graças à grande quantidade de antioxidantes que a fruta oferece. Um kiwi tem 45 calorias. Já 10 gramas de chocolate meio amargo tem cerca de 50 calorias e contém substâncias antioxidantes que protegem o coração.














quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Corpo já sente prejuízos após 10 dias sem treino

O período sem exercícios prejudica o sistema cardiorrespiratório, a força e reduz a massa muscular e a flexibilidade!


Hoje vamos abordar algumas preocupações que todos devem ter após retomar os treinos. Isso pode acontecer após um período de férias, doente, lesionado, viagens, muito trabalho, final do ano e até mesmo o fato de ter saído da academia. Na terminologia do mundo dos esportes e do treinamento físico esse período parado é chamado de "destreinamento". 

Melhoramos nossas condições físicas porque nosso corpo é uma máquina muito inteligente e trabalha com uma evolução através de estimulo, inflamação e adaptação. Em um treino convencional na academia, em casa, no parque ou com um personal trainer normalmente trabalhamos, dentre outras capacidades físicas, a força muscular, flexibilidade e aptidão cardiorespiratória. Ao realizar um exercício (estímulo) estamos na verdade provocando essa capacidade física e obrigando ela a sair da sua zona de conforto (homeostase). Ao fazer isso, vamos praticamente causar um prejuízo (inflamação) para essa capacidade e após esse quadro nosso organismo vai se recuperar, mas irá trabalhar para reforçar sua proteção (adaptação) para que em um novo estímulo sofra menos. 

Olhando dessa forma tudo é muito lindo. Em qualquer outra situação da vida, o que você conquista é seu, mas com a atividade física é diferente. Ela é ingrata porque assim que você para de realizá-la vai começar a perder os benefícios que a mesma te trouxe e a tendência é ir voltando para o estado inicial. 

Quanto mais tempo ficar parado maior será o prejuízo de tudo que conquistou até chegar ao ponto de partida anterior ou até mesmo piorar além dele. Os prejuízos vão depender de alguns fatores como o tempo que já estava treinando, histórico e estilo de vida associado à atividade física, realização de atividades complementares, individualidade fisiológica, frequência e intensidade de treino e qual era a atividade praticada. 

No geral alguns estudos relacionados a esse tema apontam reduções significativas nessas capacidades a partir de 10 dias sem treinar para pessoas que iniciaram e realizaram por 90 dias um programa de atividade física orientado com a frequência de três vezes por semana. 

As pesquisas observaram as seguintes alterações após o período sem atividade física: 

  • Sistema cardiorrespiratório: redução de até 10% do que foi conquistado após 10 dias parado
  • Força muscular: redução de até 15% do que foi conquistado após 10 dias parado
  • Redução da massa muscular: de até 66% do que foi conquistado em 10 dias parado
  • Flexibilidade: Redução de até 100% do que foi conquistado após 10 dias parado.
Levando tudo isso em consideração fique atento com a sua volta aos treinos e faça pequenos ajustes diminuindo um pouco suas intensidades para evitar riscos. Tenha a certeza que o retorno ao ponto antes da interrupção será muito mais rápido do que quando iniciou, pois já entra em cena a "memória muscular", mas esse é um tema para o próximo artigo. 

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Dieta sem glúten pode fazer mal à saúde?

Você pode substituir (insira aqui qualquer alimento) por linhaça (pois não tem glúten), diria uma famosa apresentadora de TV brasileira.


Mas uma dieta livre de glúten traz benefícios?

Produtos sem glúten estão por toda a parte nos supermercados e se tornaram, recentemente, a coqueluche dos adeptos de um estilo de vida mais saudável.

Na Grã-Bretanha, por exemplo, 7% dos adultos já afirmam que evitam o glúten devido a alguma "alergia" ou intolerância, de acordo com dados da consultoria internacional Minte.

Outros 8% da população afirmaram que evitam o glúten como parte de um "estilo de vida saudável".

O certo é que comer glúten pode gerar problemas graves de saúde para as pessoas que sofrem da doença celíaca. Mas qual é o benefício para o resto da população?

Para a maioria das pessoas, a dieta sem glúten não traz nenhum benefício prático.

O trigo, o centeio e a cevada integrais têm farelo, gérmen e endosperma, que são muito nutritivos pois têm fibras, ferro, vitamina B e cálcio.

Os alimentos livres de glúten foram feitos com grãos refinados e, por isso, só têm o endosperma e são menos nutritivos.

Se uma pessoa está pensando em abandonar o glúten, é importante que coma outros grãos como a quinoa e o trigo sarraceno.

O crescimento do mercado de produtos livres de glúten gerou lucros enormes, mas alguns dos produtos são criticados por conter altos níveis de gorduras e calorias.

O que pode levar a uma reação ao glúten?

Se uma pessoal realmente se sente mal ao consumir pães ou massas ou qualquer outra coisa que contenha glúten, é possível que ela apresente algum tipo de alergia, mas também pode ser uma intolerância ou uma doença autoimune.

Se este for o caso, as opções podem ser estas três abaixo:

Doença celíaca

É uma doença digestiva grave, de origem genética, que dura toda a vida de pessoa. Quando a pessoa ingere glúten, o sistema imunológico ataca a si mesmo, danificando as paredes do intestino delgado.

O resultado é que o corpo não consegue absorver corretamente os nutrientes dos alimentos.

A doença celíaca não é uma alergia alimentar e nem uma intolerância; trata-se de uma doença autoimune.

Não há cura e a única solução é seguir uma dieta sem glúten durante a vida inteira, inclusive se os sintomas forem mais leves.

Dados apontam que a doença celíaca atinge duas a três vezes mais mulheres do que os homens.

Alergia ao trigo

Essa é uma reação a um elemento dentro do trigo, não necessariamente ao glúten, e já ocorre segundos depois do consumo.

Se a pessoa é alérgica ao trigo, talvez possa continuar consumindo cevada ou centeio.

Além disso, produtos livres de glúten poderiam continuar causando a reação alérgica, pois podem conter outras partes do trigo.

Intolerância ao glúten

Essa é mais comum que a doença celíaca e a alergia ao trigo, não é genética e também não parece prejudicar o intestino.

Os sintomas de intolerância aos alimentos aparecem de forma mais gradual do que as alergias, muitas vezes só se manifestam horas depois de a pessoa ter comido algo com glúten.

Existe um debate sobre se o glúten é o culpado ou se o problema poderia estar em outros componentes do alimento que a pessoa deixa de consumir quando adota uma dieta sem glúten.

Por exemplo: se a pessoa corta o glúten da dieta, ela vai deixar de comer carboidratos refinados e os benefícios para a saúde que a pessoa pode ter poderiam estar associados a essa mudança.

Mas os alimentos sem glúten são saudáveis?

Se a pessoa tem doença celíaca ou uma intolerância ao glúten, isso não a obriga a ter uma dieta pobre em nutrientes.

Existem ingredientes que são melhores que os outros. Veja abaixo alguns deles e também algumas ideias de como usá-los. Bolos, biscoitos e tortas

- Farinhas livres de glúten

As farinhas de tapioca, batata ou arroz possuem mais carboidratos e menos proteína que a farinha de trigo. A farinha de grão-de-bico tem muita proteína e fibra e pouco carboidrato.

Para fazer tortas sem glúten, o melhor é misturar farinha caseira com nozes. As amêndoas, pistaches e avelãs são ideais e têm muita proteína e vitaminas B e E, e poucos carboidratos.

A farinha de sorgo ou de tapioca dá suavidade à massa, o que é ideal para tortas mais leves, funcionando muito bem para biscoitos e muffins.

As farinhas de batatas podem ser pesadas e as de grão-de-bico têm um gosto levemente amargo.

- Aglutinadores

As farinhas de trigo e centeio são usadas como aglutinadoras. Na falta delas, é possível usar a goma de guar ou a goma xantana (ou as duas juntas).

A goma de guar vem de uma semente asiática e a goma xantana é produzida por um microorganismo.

- Cereais

A maioria dos cereais consumidos no café da manhã tem algum componente de trigo e glúten.

Podem ser substituídos pela aveia, flocos de milho e alguns tipos de granola.

- Molhos e condimentos

O molho de soja, os molhos para saladas, o ketchup e a maionese costumam ter glúten.

Em todos os casos, há alternativas sem o componente e é preciso analisar bem os rótulos.

- Salgadinhos

Muitos aperitivos, como as batatas fritas ou os pretzels, têm glúten.

Mas eles podem ser substituídos por nozes, salgadinhos de milho, sementes ou batatas fritas sem glúten.

- Bebidas alcoólicas

Certas bebidas, como a cerveja e os licores, podem estar cheios de grãos que têm glúten.

Já existem cervejas sem glúten e a pessoa também pode tomar xerez (tipo de vinho espanhol) ao invés do licor.

Importante

Ainda que algumas pessoas façam um autodiagnóstico dizendo que têm a doença celíaca, alergia ao trigo ou intolerância ao glúten, os especialistas acreditam que há muitos casos leves da doença celíaca que ficam sem diagnóstico.

Se você apresenta sintomas, é importante consultar um médico para descartar a doença, principalmente se houver outros casos na família.

De acordo com o NHS, o SUS britânico, se a pessoa que tiver o problema continuar consumindo glúten, poderá ter problemas sérios como osteoporose e anemia, seja por falta de ferro ou de vitamina B12.

Apesar de não ser tão comum, se a doença celíaca não for tratada, também poderá gerar algumas formas de câncer.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Os hábitos que as pessoas 'fit' têm

A genética pode ter aqui um papel importante, mas não é tudo.

Uma fatia de bolo não vai deixar gordo, tal como uma salada não vai fazer com que se torne instantaneamente saudável e em forma. São as escolhas diárias que distinguem as pessoas com um estilo d vida saudável e ‘fit’.

De acordo com o site Eat This, Not That! Eis os hábitos que as pessoas fit seguem:

1. Bebem água mal acordam. Manter a hidratação é muito importante para manter um corpo saudável e em forma.

2. Caminham sempre que podem. Ir a pé para o trabalho (ou de bicicleta), dar um pequeno passeio na hora de almoço ou caminhar depois de sair do trabalho promovem a boa forma, o bem-estar e ainda melhoram o humor.

3. Bebem chá verde. Simples, sem açúcar nem outro tipo de adoçantes. Ajuda o corpo a purificar.

4. Evitam adoçantes artificiais. Prejudicam o metabolismo, não fazem bem à saúde e ainda aumentam a fome.

5. Contam as cores, não as calorias. As calorias não são todas iguais. Mais importante do que estar atento às calorias é encher o prato com alimentos verdes, vermelhos e amarelos para conseguir uma refeição rica em nutrientes que abasteça bem o seu corpo.

6. Marcam os treinos antecipadamente. As pessoas ‘fit’ incluem os treinos na agenda como qualquer outra tarefa diária.

7. Dormem bem. Para ter um corpo saudável é essencial dar-lhe descanso. Durma entre sete e nove horas.

8. Cozinham sempre que possível. A melhor forma de evitar tentações e comer sem saber o que realmente está a ingerir é preparar as refeições em casa. Claro que também pode ir comer fora de vez em quando, com os devidos cuidados.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Saiba quais alimentos que aumentam a saciedade!

Você alguma vez fez uma refeição até sentir-se satisfeito, mas minutos depois teve fome de novo? É muito comum apostarmos em alimentos na dieta que parecem "matar a fome" e percebermos que na verdade eles são digeridos muito rápido. Um bom exemplo disso são os carboidratos. Felizmente existe uma série de alimentos que são amigos da nossa saciedade e contribuem para que tenhamos mais disposição e menos fome! 

Além de uma alimentação adequada, é importante adotar alguns hábitos amigos da saciedade, como mastigar devagar e não colocar no prato mais do que se pode comer, já que o cérebro processa a saciedade pelo tempo que você passa comendo, não pela quantidade de alimento ingerido. Comer de três em três horas sem pular refeições também é importante, pois o jejum prolongado faz com que os sinais de fome venham mais rápido, o que nos faz comer mais. Porém, comer de três em três horas não quer dizer beliscar o tempo inteiro. Refeições completas são essenciais para a nossa saciedade não ficar comprometida. Conversamos com especialistas e descobrimos os alimentos campeões da saciedade: 

Pães:

Os pães, principalmente os integrais, são alimentos que naturalmente garantem uma sensação de saciedade e merecem ser incluídos na dieta. "Os pães integrais possuem grandes quantidades de fibras, que contribuem para aumentar a saciedade" diz a nutricionista Júnia Bolognesi, do Hospital Sírio Libanês.

Arroz e feijão:

Essa dupla é imbatível quando o assunto é saciedade. O arroz possui várias vitaminas do complexo B, carboidratos, cálcio, folato e ferro. Já o feijão é um alimento rico em proteína vegetal, fibras, fonte de ferro e vitaminas do complexo B. 

"Ele é um tipo de amido resistente, ou seja, o carboidrato do feijão demora mais tempo para se transformar em glicose (açúcar no sangue), evitando picos de insulina e que o metabolismo fique lento", diz Júnia. Além do valor nutricional, a ingestão do arroz com feijão proporciona uma saciedade de longa duração. Dê preferência ao arroz integral por conter fibras. 

Massas Integrais:

As massas integrais contêm fibras, que dão mais saciedade, além de diminuírem a velocidade de digestão do carboidrato, o que faz com que a fome demore mais para voltar. No caso das massas refinadas sem fibras, Júnia explica que o carboidrato presente nelas se transforma em açúcar muito rápido no sangue, disparando a produção de insulina que, em excesso, aumenta os estoques de gordura do nosso organismo.

Frutas associadas a grãos e iogurtes:

As frutas e os grãos são excelentes fontes de fibras. Quando associados ao iogurte, ou qualquer outro laticínio, oferecem maior saciedade, pois esses últimos contém grandes quantidades de proteína. "A digestão é mais lenta, retardando o esvaziamento gástrico e, consequentemente, a fome", diz Júnia. Dê preferência aos laticínios desnatados e sem sabor.

Saladas cruas:

As folhas verdes são campeãs de fibras e também contam com outra particularidade quando o assunto é saciedade: elas exigem muita mastigação. "Este é um mecanismo fundamental para o cérebro avisar a hora certa de você parar de comer", diz a nutricionista Júnia Bolognesi. Por isso inclua sempre as saladas cruas no almoço e jantar. "Outra dica importante é incluir os talos das verduras e legume, pois também são ricos em fibras", completa. 

Sucos naturais:

A presença dos sucos naturais à mesa, nunca os artificiais ou os refrigerantes, também garantem uma maior saciedade. Júnia explica que o suco de frutas não tem o mesmo conteúdo de fibras da fruta in natura, porém você pode enriquecê-lo acrescentando as cascas das frutas, vegetais, grãos e até em forma de vitamina. 

Banana nanica:

Embora ela seja mais calórica que outras frutas, como maçã, pêra e abacaxi, ela contém cerca de 1,9g de fibras por unidade, sendo a campeã no quesito saciedade. "Um boa escolha é consumi-la junto a vitaminas, ou no lanche da manhã, por exemplo", aconselha Júnia. 

Damasco:

A nutricionista Ana Paula de Souza, do Citen, explica que o damasco contém gorduras, que têm lentidão na digestão, e seu sabor doce aumenta a saciedade e inibe o esvaziamento gástrico. Dê preferência ao damasco seco que contém maior quantidade de fibras. 

Carnes:

Por serem ricas em proteínas e gorduras, as carnes retardam o esvaziamento gástrico e aumentam a saciedade. "Porém não devem ser consumidas em grandes quantidades com o objetivo de induzir à saciedade. O ideal é acompanhá-las de outros alimentos, como verduras e legumes", explica Júnia Bolognesi.

Queijos:

Eles são fontes de proteínas que retardam o esvaziamento gástrico. Prefira os queijos brancos ao invés dos queijos amarelos, por terem menos gorduras. 

Leite desnatado:

"Isento de gorduras e rico em proteínas, esse tipo de leite pode ser misturado a sucos e batidos com frutas para proporcionar maior satisfação", conta Júnia. 

Oleaginosas:

Castanhas, amêndoas, nozes. Além de serem uma ótima fonte de gorduras mono e poli-insaturadas, consideradas saudáveis para o organismo, Ana Paula conta que elas são ricas em proteínas vegetais que, quando chegam ao estômago, liberam enzimas de saciedade. 





segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Sete exageros do carnaval que detonam a sua saúde

Quem gosta de carnaval, em geral, aproveita os dias de folia até o último minuto. São noites sem dormir, alimentação inadequada, desgaste físico, gritos e muito barulho. Para enfrentar a maratona atrás do trio elétrico, nos blocos de rua, bailes e avenidas, os foliões cometem uma porção de exageros e não percebem que assim colocam a própria saúde em risco. "Tudo o que o nosso corpo perde em excesso, mesmo que seja em um determinado período, vai tentar repor depois. É uma resposta natural do organismo. Se você fica noites sem dormir, come pouco e se exercita muito, a tendência é que depois seu corpo peça nutrientes e descanso absoluto", explica o fisiologista da Unifesp, Paulo Zogaib.

1. Ai que ressaca!

O consumo excessivo de álcool é a principal ameaça em dias de carnaval. O folião brinca, dança, transpira, come pouco e abusa das bebidas alcoólicas. O resultado da combinação, infelizmente pode ser embriaguez, acidentes, ressaca, coma alcoólico, entre outros perigos. O fisiologista explica que o álcool funciona como um depressor do sistema nervoso central e que por isso, tende a retardar reflexos e fazer o indivíduo perder os limites de si mesmo.

Outra combinação muito perigosa e típica do carnaval é a ingestão de álcool associado aos energéticos. Segundo Paulo Zogaib, a mistura leva a excessos de ingestão de ambas as substâncias. "O álcool é um depressor do sistema nervoso central, enquanto o energético é um estimulante, por isso, quando ingerimos álcool é preciso aumentar a dose de energéticos para se alcançar o efeito de euforia. Em geral, os energéticos quando consumidos em combinação com álcool provocam aumento da adrenalina, palpitações, suor e dependendo da quantidade ingerida, podem levar a desidratação".

2. O que você disse mesmo?

A audição também é vítima da batucada fervorosa da folia. A exposição excessiva a volumes elevados pode trazer consequências graves como a perda parcial da audição, zumbidos momentâneos ou irreversíveis e perda auditiva lenta ocasionada por ruídos.

"Ficar perto da caixa de som ou levar um tapa no ouvido pode causar traumas e, em casos extremos, levar a perda da audição. Já para aqueles foliões que se expõem ao barulho, mas em uma intensidade não tão grave, o risco é de sofrer com a chamada Perda de Audição Induzida por Ruído (PAIR), em que há uma perda contínua e lenta", explica o otorrinolaringologista Luciano Neves, da Unifesp.

Outra possibilidade, segundo Luciano, é o tão conhecido zumbido no ouvido, que de acordo com o tempo de exposição e a intensidade do barulho, pode ser irreversível.

Dica: Para quem vai pular o carnaval em meio ao barulho típico da festa, evite a exposição excessiva ao barulho e mantenha uma distância segura de carros de sons e dos trios, além de usar protetores de ouvido.

3. Onde foi parar a voz?

Nas situações em que somos expostos a um nível maior de barulho, como ocorre no carnaval, tendemos a aumentar o tom de voz ou gritar para ser ouvido. Isso, segundo a fonoaudióloga Thays Vaiano, faz com que nossas cordas vocais sofram um desgaste.

O resultado mais evidente é a rouquidão. Mas a voz pode ser vítima de outros danos. "Quando você força demais a musculatura vocal, ela fica cansada, como qualquer outra de nosso corpo e, por isso, podem surgir edemas que deixam nossa voz rouca ou calos vocais, que fazem a rouquidão se prolongar", explica. Para amenizar ou prevenir a voz rouca, aposte na hidratação das cordas vocais, consumindo bastante água, além de descansar.

Quanto às bebidas geladas, Thays dá a dica: "O problema das bebidas geladas é o choque térmico que as cordas vocais sofrem. É por isso que é recomendado deixar a bebida um pouco na boca antes de engolir. A medida vai fazer com que a temperatura do líquido se adapte a temperatura corporal e a voz não sofra prejuízos", afirma a fonoaudióloga.

Dica: evite gritar, hidrate as cordas vocais bebendo bastante líquido e faça exercícios de vibrato vocal (vibração de língua) para que a musculatura vocal se adapte a nova condição sem tantos danos.

4. Sem pique 

Na hora da curtição, cresce o consumo de bebidas alcoólicas e diminui o volume das refeições. É comum os foliões se esquecerem da importância de uma dieta equilibrada para manter o pique. A nutricionista Patrícia Ramos, coordenadora do departamento de nutrição do Hospital Bandeirantes explica que em dias onde a agitação e calor são intensos e as noites de pouco sono predominam, o ideal é seguir um cardápio balanceado com muito líquido, proteínas e carboidratos:

"É importante beber muita água, mesmo quando não está com sede, além de comer proteínas e muito carboidrato para ganhar energia", explica Patrícia.

Dica: isotônicos ajudam a repor água e sais minerais, mas não repõem tudo o que o organismo precisa, por isso, é preferível optar por bebidas naturais como água de coco e sucos. Além disso, cerveja e energéticos são diuréticos, portanto, não hidratam.

5. Queimadura de pele

Cair na folia debaixo do sol e com os termômetros nas alturas pode causar queimaduras graves na pele e até uma insolação. Para evitar que isso aconteça, a dermatologista Meire Parada Brasil, da Unifesp, sugere alguns cuidados: use protetor solar com filtro solar, no mínimo, 15; procure usar chapéu ou boné; depois da folia, não economize nos cremes pós-sol; evite os horários em que o sol é mais intenso e hidrate-se, bebendo muita água.

Dica: se você não tomou estes cuidados e já está sofrendo os efeitos das queimaduras ou até da insolação, Meire aconselha: "Jogue água gelada sobre as partes queimadas e mantenha o corpo hidratado. Isso alivia a temperatura da pele e ajuda a aliviar o ardor", explica Meire.

6. Pés ilesos

Para evitar que os pés fiquem doloridos ou sofram com bolhas e calos, a medida preventiva é o conforto. "Procure usar calçados confortáveis, com palmilhas de silicone e, em casos de bolhas e calos, lave a lesão com água e sabão e evite abafar ou colocar algo em cima do local para evitar atrito e piorar o machucado", diz Meire.

7. Prepare o corpo

Para manter o desgaste físico e as torções longe da rota da folia, garanta o mínimo de condicionamento físico. "O ideal seria praticar algum tipo de exercício aeróbio nas semanas que antecedem o carnaval", explica o professor Ismael Toledo, da Fórmula Academia, em São Paulo.

Invista na caminhada, bicicleta e os aparelhos elípticos. "Estes tipos de exercícios são os mais indicados para melhorar o condicionamento físico e certamente vão melhorar o seu desempenho no carnaval", diz o professor.

Dica: não existe motivo para desespero, nem desânimo. Aqueles que não tiveram tempo de se exercitar, mas vão desfilar ou cair na folia, basta manter a dieta em dia, o corpo hidratado e não exagerar no samba no pé.








quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Frutas Vermelhas: Super Alimentos para sua Saúde

Por quê consumir frutas vermelhas?

As frutas vermelhas são as pequenas notáveis da natureza: cuidam dos cabelos, emagrecem, rejuvenescem, previnem doenças e ainda por cima são deliciosas! São excelentes antioxidantes (previnem o envelhecimento precoce), e são ricas em vitamina B, que ajuda no funcionamento das células.

Elas proporcionam energia, brilho aos cabelos, renovam a pele e fortalecem as unhas. Também são ricas em ferro, fósforo, cálcio, outros minerais e nutrientes que juntos combatem a anemia, doenças do coração, reduzem o açúcar no sangue, o colesterol ruim, auxiliam no processo de cicatrização e melhoram o trânsito intestinal. Além disso, ainda estão sendo estudadas no combate ao câncer de próstata.

Estas frutas também se caracterizam pela baixa quantidade de calorias, elevado teor de água e bom teor de fibras. Dentre as fibras presentes nas frutas vermelhas podemos destacar as pectinas. Essa substância tem o poder de regular o peristaltismo intestinal, auxiliando os músculos digestivos a trabalharem melhor e maximizando a absorção de vitaminas hidrossolúveis pelo nosso organismo. Entre essas vitaminas estão as C, B1, B2, B6 e B12.

Como se não bastassem todos os benefícios que essas frutas trazem para a nossa saúde, também existem os benefícios estéticos. Além de serem ricas em vitaminas, as frutas vermelhas nos proporcionam energia, brilho e maciez aos nossos cabelos, contribuem no rejuvenescimento da pele e também no fortalecimento das unhas.

Quais as melhores frutas vermelhas?

São chamadas “frutas vermelhas”, mas as cascas possuem colorações que vão desde o vermelho bem vivo até o arroxeado escuro. Seguem algumas frutas vermelhas bem interessantes:

Morango

Tem propriedades diuréticas, e é rico em vitamina C, que ajuda na cicatrização de ferimentos. Fortalece a parede dos vasos sanguíneos melhorando a circulação e aumenta a absorção do ferro, combatendo a anemia. O morango é também uma fruta rica em antioxidantes, como antocianinas e o ácido elágico. Prefira sempre consumir os orgânicos, pois o morango é um dos 8 alimentos mais contaminados por agrotóxicos.

Goji Berry

Riquíssima em vitamina C e outras vitaminas como: B1, B2, B3 e B6. Ele tem grande teor de proteínas que ajudam a manter a estabilidade dos músculos, 19 aminoácidos, 21 minerais que protegem o corpo do câncer, alta concentração de carotenóides, betaína que combate os radicais livres e cyperone que traz benefícios ao coração e ao sangue. 

Mirtilo (Blueberry)

A cor quase azulada indica que, além da antocianina, ali tem um carotenoide chamado luteína, que também entra na briga contra os radicais livres. Se não encontrar a fruta in natura, aposte sem medo na congelada. O mirtilo é um dos alimentos mais que previnem o envelhecimento precoce.

Groselha

Reúne potássio, fibras e vitaminas A e C. Ao natural, é um tanto ácida. No Brasil, costuma ser consumida em forma de doces e xarope, que acaba tendo pouca fruta e muito açúcar; portanto, a não ser que encontre alternativas de melhor qualidade melhor maneirar nessa opção.

Amora

Ela esbanja vitamina E e fibras. Tem mais um ponto positivo: carrega ácido elágico, que tem propriedade antimutagênica, ou seja, inibe o aparecimento de tumores.

Framboesa

Também possui o bem-vindo ácido elágico. Se quiser provar sua geleia, facilmente encontrada nas gôndolas dos supermercados, prefira aquelas que listam a fruta como o primeiríssimo de seus ingredientes (indica concentração maior no produto).

Cranberry

Ganhou fama devido à capacidade de evitar a infecção urinária – a substância responsável pelo feito é a proantocianidina. Há chás e sucos com a fruta. A polpa congelada é outra boa pedida.

Outras

Alguns outros exemplos de frutas vermelhas são: açaí, acerola, ameixa, cereja, jabuticaba,melancia, uva e maçã.

Como Consumir

O ideal é consumir frutas vermelhas de 3 a 4 vezes por semana. Se possível, também é bom diversificar essas frutas para se ter acesso a todos os nutrientes e aos benefícios de todas elas.

A época de safra das frutas vermelhas é entre novembro e fevereiro. São frutas de verão. Podemos congelar sua polpa, para obter suas propriedades durante o ano todo.

Sugestão de um Lanche Gostoso e Nutritivo com Frutas Vermelhas

Adoro esse lanchinho! Ele é saudável, alimenta e pode ser comido a qualquer hora do dia.
Morango e mirtilo: fonte de vitaminas e aminoácidos.
Castanha: fonte de gordura saudável (baixa o índice glicêmico do lanche).
Cacau Nibs: fonte nobre de antioxidantes e fibras (saiba mais sobre o cacau 100% puro).

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Aprenda a matar a vontade de alimentos não nutritivos de um jeito saudável

Cuidar da alimentação é difícil, até mesmo porque comer é algo que fazemos várias vezes todos os dias. Quem se preocupa em manter uma vida saudável já sabe que no que diz respeito à alimentação é preciso apostar mais em água e alimentos naturais, e menos em açúcar e gordura.

O problema é que às vezes sentimos uma forte necessidade de comermos alguns produtos fracos em valor nutricional e ricos em componentes que nos fazem ganhar peso e que desequilibram o funcionamento do corpo e alteram nossos níveis de colesterol e triglicerídeos, só para citar alguns exemplos.

O lado ruim é que a vontade que sentimos de consumir alguns alimentos considerados não saudáveis vai surgir de vez em quando; e o lado bom é que, seguindo o padrão Bela Gil de substituição, é possível entender melhor o que uma vontade específica significa e, dessa maneira, aprender a substituir o item desejado por uma opção saudável. Confira a seguir:

Queijo: O desejo repentino de comer coisas com queijo pode ser provocado pela falta de cálcio ou de ácidos graxos. Como alternativa, escolha couve e semente de linhaça.

Pão e macarrão: Deu vontade de comer massa? Isso pode indicar deficiência de crômio, e o problema pode ser resolvido com abacates e ovos.

Torradas: Pois é, nem mesmo as torradinhas ficam de fora dessa lista. O desejo por torrada pode ter a ver com falta denitrogênio, e você pode resolver a questão preparando um tabule à base de quinoa.

Bolos, sobremesas e doces em geral: Aquela vontade forte de comer coisas doces pode ser um sinal de que faltatriptofano, enxofre ou fósforo em seu organismo. Para resolver, o jeito é se jogar na batata doce e, se puder, adicionar às suas receitas um ingrediente chamado spirulina.

Salgadinhos: Em vez de apostar em um pacote de batata frita ou de qualquer salgadinho entupido de corante e sódio, prefira comer azeitonas frescas. Ah! Para não ficar na dúvida: vontade de salgadinho pode ser um indicativo de falta decloreto.

Chocolate: Quem é que, de vez em quando, não sente uma vontade absurda de comer chocolate? A verdade é que o desejo pela popular iguaria pode ter a ver com uma deficiência de magnésio no organismo. Para resolver o problema de forma saudável, aposte em sobremesas feitas à base de cacau em pó ou em grãos – quanto mais natural e menos doce for o cacau, melhor.

Pipoca: De repente, tudo o que você mais deseja na vida é uma piscina de pipoca. Esse desejo quase incontrolável pode indicar que seus hormônios do stress estão desregulados, e para resolver o problema, aposte em espinafre e carnes magras.

Refrigerante: A sua sede por refrigerante pode indicar uma deficiência de cálcio, e para mudar a situação, tente beber um copo de leite de soja ou de amêndoas – se fizer uma vitamina de banana, por exemplo, fica ainda melhor.

Carne vermelha: Você é do tipo que não vive sem um bom bife? Talvez essa necessidade de carne vermelha seja um indicativo de que seu corpo está sentindo falta de zinco. Para resolver o problema, substitua o bife sangrando por uma porção de frutos secos e nozes.

Cafeína: Um pouco de café não faz mal a ninguém, mas se você sente uma vontade excessiva de consumir a bebida, isso pode indicar que seu corpo está sentindo falta de sódio e ferro. A sugestão aqui é consumir tomate e alho – se suco de tomate não é algo que embrulha seu estômago, taí uma boa pedida.

Comidas gordurosas: Se você é do tipo que diz que comeria sanduíches gordurosos de fast food todos os dias, talvez o que seu corpo queira mesmo seja ômega-3. Para encontrar essa substância, coma peixes e frutos do mar.

Álcool: A vontade excessiva de consumir bebidas alcoólicas pode indicar, além de outros problemas, que seu organismo está sentindo falta de vitamina B2. A sugestão aqui é apostar mais em iogurtes naturais e sem açúcar.