segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Matéria: 6 chatices que cometemos quando buscamos uma vida saudável

Quando optamos por uma vida mais saudável, os seis primeiros meses são sempre muito difíceis. Trata-se de um período de adaptação em que deixamos de lado antigos vícios e manias, introduzindo novos hábitos ao nosso dia a dia.

Por estarmos inseguros com tantas mudanças, querendo apoio de todos a nossa volta, é neste momento, também, que tendemos a passar do ponto, exagerando tanto no novo estilo de vida a ponto de nos tornarmos chatos.

O News Distractify selecionou 6 delas:

1. Ficamos pretensiosos, falando sobre "comer direito", dizendo o que pode e o que não pode ser ingerido, quando, na verdade, devíamos ser a última pessoa a julgar outrem que come errado.

Uma coisa é incentivar pessoas próximas a comer mais frutas, legumes, grãos integrais e proteínas magras, juntamente com você. Outra é virar um ditador da comida. Você pode postar fotos do que está fazendo, falar sobre o quanto você gosta de saladas ou o que quer que seja, mas, endemoniar alimentos já é passar dos limites.

Nessa hora é importante ter bom senso e moderação: achar que você é tão "super saudável" a ponto de ter o direito de julgar "os pobres coitados que não sabem se alimentar tão bem quanto você" é demais.

2. Postar fotos do "antes" e "depois" ... Antes mesmo que haja uma diferença.

Não há nenhuma razão ou necessidade para postar uma foto de si mesmo, a cada duas semanas, para mostrar o #progresso da sua dieta, especialmente se não há nenhuma alteração visível ainda.

E se você estiver fazendo uma mudança de estilo de vida unicamente para obter resultados visuais imediatos, isso provavelmente não vai dar certo, então é melhor nem começar a expor sua nova fase.

3. Compartilhar conteúdos chatos, recheados de hashtags chatas, com frases e fotos mais chatas ainda

Passamos a publicar toneladas de conteúdos sobre "comer bem e treinar pesado", ou "destruir o que destrói você", ou "se mova mais." O que é bom, mas ninguém precisa compartilhar autoajuda cinco vezes por dia, especialmente quando 40 por cento deles trazem mensagens ambíguas e perigosas.

Seus amigos e pessoas próximas sabem que você está se esforçando, não é preciso ficar dizendo isso por meio de toneladas de fotos de pessoas que comem abacates em complicadas posições de yoga, decoradas por um monte de hashtags chatas.

4. Postar selfies no espelho com legendas de 1.000 palavras narrando como se sentem #abençoados com essa nova fase

Não sabemos se é por culpa da abobrinha, do chuchu, da falta de açúcar, ou qual fenômeno pode explicar, mas parece que ninguém é capaz de ficar saudável sem escrever uma Epopeia, junto com uma selfie, explicando suas mudanças de hábitos.

5. Criticar hábitos alheios e dar conselhos não solicitados sobre comida, exercício e vida em geral, nas redes sociais dos amigos.

Todos ficam felizes quando um amigo decide buscar mais saúde, seja virando vegano ou ingerindo comida crua pelos próximos seis meses. Mas no momento em que você decide criticar o Instagram do coleguinha que postou uma foto da pizza que comia enquanto assistia Netflix, comentando ~ sobre como fulano poderia estar tratando seu corpo melhor ~ temos um problema.

Quem come um lanche gorduroso ou uma pizza sabe exatamente o que está comendo e NÃO, não quer uma versão light de sua fast food.

6. Julgar o corpo alheio a ponto de se tornar superficial

Não existe nada mais triste de alguém que consegue, depois de muito esforço, um corpo mais bonito e saudável, ficar julgando o corpo de outra pessoa. Por alguma razão não identificada, é muito comum que, logo após o "senso de realização pacífica", venha um discurso sobre "como as pessoas gordas e preguiçosas são". Ser desagradável com relação os corpos de outras pessoas não ajuda ninguém.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Matéria: Magra e saudável para a minha nutricionista, mas eu tô gorda!

Muitas mulheres estão dentro do peso saudável, com percentual de gordura adequado e massa magra satisfatória, mas continuam se enxergando gordas!

Qual é o limite entre a satisfação pessoal e a obsessão pela forma? Estar com o corpo em dia com a saúde não é suficiente?

Sentir-se bonita sob a ótica do equilíbrio é loucura?

Em tempos de busca incessante, levar revista com foto da Angelina Jolie para o cirurgião plástico ver, tentar ao máximo dar os contornos do corpo dela ao de uma garota brasileira de bumbum e coxas abençoados pela natureza…

Não aceitar o que tem, acreditar que a felicidade está em obter o que não tem, e viver envolvida com o sofrimento até conseguir, pode ser o inferno!

E quando consegue, bem provável se frustrar mais ainda, pois a felicidade é bicho sutil, capaz de escapar onde não exista amor próprio.

Diferente de desejar melhorar onde pode ser melhorado, pois, por exemplo, a Gisele Bundchen jamais terá o biótipo da maravilhosa Preta Gil, e vice-versa!

A insatisfação é um grande combustível para a mulher quando está no tanque certo!

No tanque da idealização, competição com outras mulheres, ilusão do poder da beleza e outros corrosivos poderá pagar o preço de uma vida exaustivamente aprisionadora.

Viverá num ciclo repetitivo, de dieta em dieta, medição, controle das calorias, exaustão de exercícios, mais um shake, remedinho para emagrecer, pesar cedo, tarde, noite…

E um pastelzinho frito de vez em quando? Nem a custa de reza brava! Ainda assim, se vê e sente gorda?

Para toda escolha existe um preço!

Com certeza as opções alicerçadas na saúde trazem a possibilidade de experimentar a vida com mais autoconfiança e alegria.

Ter senso crítico ao ver corpos esculturais de mulheres com quase nada de gordura e um monte de músculos e acreditar que foi só alimentação e academia.

Observe as atletas, treinam horas a fio e se alimentam certinho, compare!

Não permita que ilusões derrubem a capacidade que toda mulher tem de experimentar a vida movida por seus desejos. Assim, o espelho só refletirá o que você sente por você!


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Receita: Salada de brócolis e grão de bico

Ingredientes

  • 4 xícaras de chá de brócolis cozido no vapor
  • 500g de grão de bico cozido
  • 5 cebolas roxas cortadas em rodelas
  • 1/2 xícara de chá de salsa fresca picada
  • 3 colheres de sopa de sementes de gergelim preto
  • 1 dente de alho amassado
  • 2 colheres de chá de mostarda Dijon
  • 1 colher de chá de mel
  • 1 colher de sopa de raspas de limão
  • 1/4 de xícara de chá de suco de limão
  • 6 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
  • Sal marinho a gosto
  • Pimenta do reino moída a gosto

Modo de preparo: 
Picar o brócolis e misturar com o grão de bico, a cebola a salsa e as sementes de gergelim. Em uma tigela, misturar o alho, a mostarda, o mel, as raspas e o suco de limão. Adicionar o azeite lentamente, mexendo bem e temperar com o sal e a pimenta. Regar a salada com o molho e servir.

Rendimento: 4 porções

Valor calórico:
120 Kcal

Receita: Salada crocante de alface e abacate










Ingredientes:
  • 1 ovo
  • 1 colher (sopa) de mostarda
  • Suco de 1 limão
  • Sal marinho e pimenta-do-reino a gosto
  • 1 xícara de óleo de girassol
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de vinagre de vinho tinto
  • 1 e 1/2 colher (sopa) de vinagre balsâmico
  • 1 dente de alho picado
  • 2 pés de alface-romana
  • 1 abacate maduro, cortado em fatias, passadas no suco de limão
  • 1/3 de xícara de sementes de girassol ou de abóbora, sem casca, lavadas
Modo de preparo: 

No liquidificador, bata rapidamente o ovo, a mostarda, o suco de limão e o sal. Com o aparelho ligado, acrescente o óleo, deixando cair em fio, até obter uma mistura de consistência cremosa. Leve para gelar até o momento de usar. Em uma tigela, misture 4 colheres (sopa) da maionese (o restante pode ser guardado na geladeira, em recipiente bem tampado, por até três dias) com os dois tipos de vinagre e o alho. Reserve. Em um prato ou saladeira, arrume a alface. Tempere com sal e pimenta. Disponha as fatias de abacate e polvilhe com as sementes de girassol ou de abóbora. Sirva com o molho.

Rendimento: 6 porções.
Valor calórico: 317 kcal.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Dica: Salada sempre fresca na geladeira

Caiu de cabeça no dia do feirão e voltou pra casa com muitas folhas nas sacolas? E agora? Vai estragar, vai murchar, vai ficar com cara de derrota… Ao menos se você colocar as saladas dentro de um recipiente e acomodar um pedaço de papel toalha por cima das folhas e depois cobrir o recipiente com papel filme. Com o passar dos dias, o papel ficará molhado, daí é só trocar por um novo. Vale para todas as folhas, alface, rúcula, agrião, todas. Agora, as saladas durarão por muito mais tempo em sua geladeira.

Fonte: Leo Tramontin / Gazeta do Povo/ 11.02.15

Matéria: Alimentos considerados saudáveis também podem fazer mal

A fome começa a apertar a meio da tarde e, querendo manter a saúde (e a forma), opta por uma barra de cereais ou uma bolacha integral. Apesar de a consciência ficar livre de culpa - afinal, não devorou batatas fritas ou gelado - esses alimentos não são tão inocentes assim e também podem prejudicar a saúde.

A lista de alimentos considerados saudáveis mas que não são tão saudáveis assim é bastante grande; vai da barra de cereais à gelatina, passando pelas bebidas desportivas e bolachas integrais. Por isso, esses alimentos devem ser consumidos com critério e moderação.

Na hora de tomar o lanche a meio da tarde ou da manhã, muitas pessoas optam pelas barras de cereais, práticas e populares. «No entanto, é preciso prestar atenção às informações nutricionais», alerta o gastroenterologista Jacques Matone, do Hospital Samaritano de São Paulo. Segundo Matone, muitas barras destas apresentam níveis de gordura saturada extremamente elevadas e açúcares refinados na sua composição, por isso é preciso atentar à quantidade de hidratos de carbono, sódio e gordura total desses alimentos e limitar o seu consumo a situações de emergência.

Levar uma porção de oleaginosas - amêndoas, avelãs, castanha de cajú, nozes, macadâmia - sortida para o trabalho para aquela hora em que começa a apertar a fome no meio do expediente tornou-se uma mania de muitas pessoas. As oleaginosas são uma opção muito saudável de lanche, pois são ricas em nutrientes como proteínas, fibras, vitamina E, selénio, zinco, cobre e magnésio. «Além disso, a maior parte da gordura presente nas oleaginosas é 'boa' (ômega 3, 6 e 9), essencial para o bom funcionamento do organismo, auxiliando na redução do colesterol sanguíneo e também do colesterol mau (LDL)», afirma Matone. Ainda assim, estas não devem ser consumidas sem restrição: devido ao elevado teor calórico, o consumo diário deve ser moderado, limitando-se a poucas unidades: o exagero pode resultar num rápido aumento de peso e distúrbios relacionados com o excesso de lipídeos.

Outra opção muito popular são as bolachas integrais ou sem glúten. Apesar de serem melhores opções do que as versões convencionais, o facto de serem integrais ou sem glúten não justifica o consumo em excesso, pois também são fontes de hidratos e carbono e calorias.

Os sumos em pacote ou em pó também são alternativas práticas para a hora do lanche, e muitos são vendidos em versões mais saudáveis (light ou zero açúcar). Mas também têm os seus pontos negativos. «Muitos são fontes de conservantes e corantes, e contêm excesso de açúcares, não tornando esses produtos saudáveis», aponta a nutricionista Eneida Ramos, do Hospital Israelita Albert Einstein. «Além disso, alguns produtos contêm néctar de frutas (acrescido de água) ao invés de sumo natural, não oferecendo no conteúdo o que o sumo natural ofereceria», diz.

Alguns alimentos foram desenvolvidos especialmente para um grupo determinado de pessoas, e o seu consumo deve ser evitado pela restante população; é o caso do leite sem lactose e das bebidas desportivas.

«Leite sem lactose é óptimo para os intolerantes à lactose. E somente para eles! Como estas bebidas são tratadas previamente com a enzima lactase (deficiente nos intolerantes), o açúcar é mais rapidamente absorvido no sangue», alerta o gastroenterologista Jacques Matone, do Hospital Samaritano de São Paulo. Desta forma, o índice glicémico da bebida sem lactose é maior, com maior disponibilidade de glicose, sendo contraindicado especialmente para pessoas com diabetes.

Já as bebidas desportivas foram desenvolvidas para repor líquidos e sais minerais perdidos com a transpiração durante actividades físicas intensas. Assim, previnem a desidratação e melhoram o desempenho desportivo. Quem não pratica actividade física deve evitar consumir essas bebidas. «As bebidas desportivas não devem ser consumidas sem critério, pois são ricas em sais minerais. Assim pessoas que apresentam hipertensão ou problemas renais devem consultar um nutricionista antes do seu consumo», explica a nutricionista Rosana Cardoso, do Hospital Israelita Albert Einstein.

O consumo exagerado pode fazer até com que um alimento saudável se torne prejudicial – é o caso do azeite. Rico em gorduras boas, o azeite pode reduzir a quantidade de LDL (mau colesterol) do organismo e a formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos. No entanto, deve-se evitar colocar azeite em tudo o tempo todo, pois é altamente calórico.

As saladas elaboradas também merecem atenção especial. «Muitas saladas são incrementadas com ingredientes hipercalóricos como: tomate seco, queijo brie, croutons, molho blue cheese, entre outros. Deve-se atentar aos ingredientes da salada, antes de consumi-la», diz Matone.

A gelatina é considerada uma opção saudável de sobremesa devido ao seu baixo valor calórico. Mas nem por isso é inocente: «Muitas gelatinas são fontes de conservantes, corantes e de açúcares, não fazendo desses produtos saudáveis», ressalta a nutricionista Eneida Ramos. Para quem não resiste a um chocolate e opta pela versão diet por acreditar que é mais saudável, é importante notar que tem o valor calórico semelhante ao da versão normal. Isso porque esses chocolates tem os açúcares reduzidos, mas são ricos em gordura.

O segredo para manter uma alimentação saudável é a moderação. Além disso, deve-se preferir alimentos naturais em detrimento dos industrializados e ter uma dieta equilibrada. Uma alimentação sem exageros, livre de conservantes e corantes e pobre em açúcares e gordura é fundamental para uma vida saudável.


Fonte: Diário Digital/ 10.02.15

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Matéria: curiosidades sobre tupperwares


Se quiser ficar fit, não é só comida que tem que deitar fora!
Para se tornar numa pessoa saudável tem que se livrar de algumas coisas que ainda podem fazer parte da sua vida. A ABC News aglomerou uma lista de itens que, mesmo sem serem ingeridos, podem estar a impedi-lo de seguir o caminho certo.

Tupperwares de plástico velhos: deite fora todos recipientes que tenham policarbonatos na sua composição. Embora os fabricantes tenham excluído, gradualmente, este componente, os mais velhos ainda podem inclui-lo. As várias lavagens vão permitindo que este químico se espalhe. De acordo com a publicação, o mais seguro é mesmo o vidro.

Refrigerantes light: um estudo publicado no jornal Nature mostrou que os adoçantes não calóricos (como a sacarina) provocam alterações na flora intestinal, que tem um papel crucial num metabolismo saudável. O estudo descobriu ainda ligações entre estes adoçantes, intolerância à glucose e uma síndrome que pode levar à diabetes tipo 2.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Matéria: Esqueça tudo sobre "vida saudável"


Como seres humanos esforçados em levar uma vida minimamente saudável, estamos automaticamente categorizando nossas ações entre “saudáveis” e “não saudáveis”.

Por exemplo, escolher as escadas ao invés do elevador: definitivamente saudável. Comer um pacote de bolacha recheada no final do dia? Mais definitivamente ainda não saudável. Certo?
Médio. A coisa toda não é tão simples assim. E pensar dessa maneira pode ser sufocante para o seu progresso.

O conceito de “R. I.” de saúde

A saúde não é uma escala binária. Qualquer coisa pode ser saudável (ou não) para você.
Todas as atividades, como escolher as escadas ao invés do elevador, reduzem a sua ingestão de sódio e têm um “retorno do investimento” específico (ou R. I.) para a saúde. Este R. I., claro, depende de uma série de variáveis do organismo de cada um.
Vejamos dois exemplos fictícios de um homem 130 kg com diabetes e aterosclerose, chamado João:

Exemplo 1. João quer começar a perder peso reduzindo sua ingestão de calorias. Como ele não se importa com o gosto de adoçantes artificiais, ele decide mudar para refrigerantes diet ao invés de seus quatro refrigerantes regulares diários. Se todos os outros fatores na dieta do João e volume de exercício físico permanecerem os mesmos, João agora já vai perder automaticamente meio quilo por semana. Repito: sem qualquer outra mudança em sua dieta.

Exemplo 2. João leu alguma coisa sobre os “potenciais perigos de produtos químicos contidos nos refrigerantes diet”. A preferência pessoal de João é ter algum tipo de alternativa ao açúcar para saciar sua vontade louca por doce, mas que também faça bem a sua saúde. Este tiro sai pela culatra; João acaba bebendo refrigerante regular no final do dia, e como a vaca já foi pro brejo, ele ataca a geladeira, a despensa e as comidinhas que escondeu no fundo do armário sem dó.

Pois muito bem. Vejamos o que acontece em cada caso.

No exemplo 1, João está tentando resolver o seu problema mais importante: o impacto que o seu peso tem em seus problemas de saúde atuais. Ele acha que simplesmente cortar refrigerante regular vai ajudar a perder peso mais rápido. Apesar do fato de que João verá mesmo resultados surpreendentes, ele não está colocando muito esforço em suas ações. Logo, isso lhe rende um R. I. muito alto em saúde e fitness.

No exemplo 2, pode ser que João melhore a sua saúde ao eliminar adoçantes artificiais. Mas quanto é que ele está melhorando sua saúde com essa atitude? No quesito “dieta”, João se sai pior porque eliminar refrigerante diet torna o processo de adesão a um novo estilo de vida mais difícil. Nesse contexto específico, ele estava tentando otimizar um segundo problema, de segunda ordem, quando na verdade a perda de peso deveria ser o seu primeiro problema principal.

Viu como não é tão simples assim?

Saúde e fitness são sistemas não lineares. O retorno que você conquista sobre a sua saúde não é necessariamente diretamente proporcional (ou linear) aos seus esforços. A complexidade do sistema significa que cada ação tem um R. I. específico, que pode ser grande, pequeno ou até mesmo negativo.

Como usar o R. I. a seu favor

O R. I. é altamente contextualizado. Já falamos sobre exercício físico possivelmente ter um rendimento baixo em metas como a perda de peso. Mas se você realmente gosta de correr, por exemplo, seu R. I. será muito maior. Percebe como tudo é relativo? Se você gosta, seu esforço em fazer aquilo é menor.

Obviamente não há regras rígidas e rápidas para determinar o tamanho do R. I. de uma atividade. Essa é só uma analogia para que você entenda que, quando o assunto é saúde, cada caso é um caso. E que quando você pensa sobre uma vida saudável através de um determinado aspecto, e não de uma forma binária (entre o 100% certo e o 100% errado), alguns dos resultados podem ser bastante intuitivos.

Por exemplo, você pode achar que se dar um dia de folga da dieta por semana é uma “saudável” porque você adere melhor ao plano no resto da semana.

Da mesma forma, você também pode estabelecer uma quantidade de calorias por dia e ficar na linha mesmo indo todos os dias em um fast food. Alguém já ouviu falar da famosa dieta dos pontos? É mais ou menos essa a lógica.

Com o tempo, conforme vai testando dietas e lendo sobre um estilo de vida mais saudável, você vai descobrir que tudo o que sabe sobre o que deve e não deve ser saudável não serve para muita coisa. Então, ao invés de seguir ideias preconcebidas sobre saúde e fitness, a dica aqui é se esforçar o suficiente para encontrar algo que funcione para você.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Matéria: Salada pode substituir refeição



Aliadas quando o assunto é dieta, as saladas muitas vezes são deixadas de lado por quem está acostumado a refeições mais calóricas. Mas as folhas verdes, legumes e grelhados podem deixar de ser coadjuvantes para se tornar o principal ingredientes dos pratos.


O nutrólogo Edson Henrique Passos, que atua na Baixada Santista e Litoral Norte, afirma que, para ser nutritiva e substituir, de fato, uma refeição, a salada precisa ter carboidrato, proteínas e fibras.

"Alguns carboidratos podem ser encontrados nos legumes, como cenoura e beterraba, que são mais populares. As folhas possuem fibras e a proteína pode ser encontrada em grãos, como feijão. A soja também é um alimento cheio de nutrientes. Mas é imprescindível que a salada também tenha proteína de origem animal", diz o médico.

Além de ajudar a manter a forma, as saladas são fontes de vitaminas e sais minerais. Segundo Passos, elas ajudam a repor esses nutrientes no organismo e auxiliam ainda no funcionamento do intestino. "É importante destacar que as fibras também ajudam a diminuir a absorção da gordura. Comer salada frequentemente também protege de câncer o intestino, já que acelera o trânsito alimentar".

Com um prato colorido e cheio de nutrientes, é preciso ficar atento aos molhos. Vinagre, sal e limão são os temperos ideais, afirma o médico. "Quem quiser pode ainda fazer molhos caseiros, à base de iogurte e afins, mas os molhos prontos e que vendem nos supermercados devem ser evitados. Quanto aos naturais, tudo bem.

Salada no pote

Uma boa ideia para aumentar o consumo de salada é prepará-la em potes. Montada corretamente, pode durar até cinco dias na geladeira. ''Você prepara no fim de semana e consome de segunda a sexta. É prático e acaba com a desculpa da falta de tempo''.

“A salada no pote tem sido uma grande aliada quando o assunto é alimentação saudável. Simples e fácil, dura bastante na geladeira”, diz a nutricionista Karoline Jorge, que ensina seus pacientes os truques para prepará-la.

Um bom conselho é comprar as verduras e legumes uma vez por semana, higienizá-los, secá-los e montar as saladas. Assim, perde-se menos tempo no dia a dia e e a pessoa tem mais disposição para consumir esses alimentos. 

"Organize um cardápio com as saladas da semana. Coloque sempre folhas verdes, grãos, legumes e se quiser, frutas e cereais integrais", recomenda a nutricionista.

O médico recomenda ainda que a salada 'completa' seja consumida ao menos uma vez ao dia, de preferência à noite. "Por ser leve, ela é ideal para o jantar, assim a digestão não atrapalha o sono. À noite, nosso gasto calórico é menor", afirma o nutrólogo.

Benefícios

Ela explica que, além da praticidade, a salada acondicionada em potes de vidro tem diversos benefícios. “Ela mantém as folhas mais frescas, evita que elas manchem. Outra vantagem é que o vidro é livre de Bisfenol A, substância tóxica presente em grande parte dos potes de plástico”.