quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Matéria: Magra e saudável para a minha nutricionista, mas eu tô gorda!

Muitas mulheres estão dentro do peso saudável, com percentual de gordura adequado e massa magra satisfatória, mas continuam se enxergando gordas!

Qual é o limite entre a satisfação pessoal e a obsessão pela forma? Estar com o corpo em dia com a saúde não é suficiente?

Sentir-se bonita sob a ótica do equilíbrio é loucura?

Em tempos de busca incessante, levar revista com foto da Angelina Jolie para o cirurgião plástico ver, tentar ao máximo dar os contornos do corpo dela ao de uma garota brasileira de bumbum e coxas abençoados pela natureza…

Não aceitar o que tem, acreditar que a felicidade está em obter o que não tem, e viver envolvida com o sofrimento até conseguir, pode ser o inferno!

E quando consegue, bem provável se frustrar mais ainda, pois a felicidade é bicho sutil, capaz de escapar onde não exista amor próprio.

Diferente de desejar melhorar onde pode ser melhorado, pois, por exemplo, a Gisele Bundchen jamais terá o biótipo da maravilhosa Preta Gil, e vice-versa!

A insatisfação é um grande combustível para a mulher quando está no tanque certo!

No tanque da idealização, competição com outras mulheres, ilusão do poder da beleza e outros corrosivos poderá pagar o preço de uma vida exaustivamente aprisionadora.

Viverá num ciclo repetitivo, de dieta em dieta, medição, controle das calorias, exaustão de exercícios, mais um shake, remedinho para emagrecer, pesar cedo, tarde, noite…

E um pastelzinho frito de vez em quando? Nem a custa de reza brava! Ainda assim, se vê e sente gorda?

Para toda escolha existe um preço!

Com certeza as opções alicerçadas na saúde trazem a possibilidade de experimentar a vida com mais autoconfiança e alegria.

Ter senso crítico ao ver corpos esculturais de mulheres com quase nada de gordura e um monte de músculos e acreditar que foi só alimentação e academia.

Observe as atletas, treinam horas a fio e se alimentam certinho, compare!

Não permita que ilusões derrubem a capacidade que toda mulher tem de experimentar a vida movida por seus desejos. Assim, o espelho só refletirá o que você sente por você!


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