quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Óleo de coco: a gordura que emagrece?

O óleo de coco é um óleo extraído da fruta coco e existem dois tipos desse alimento funcional, o refinado e o extravirgem. O primeiro é feito a partir do coco seco, enquanto o segundo é feito com o coco fresco. No último caso, ele deve ser extraído até 48 horas após a colheita, preferencialmente de um fruto que tenha vindo de uma plantação certificada e orgânica.


Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido na temperatura ambiente, só ficando sólido e branco quando colocado em baixas temperaturas. O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo. Seus benefícios ainda são controversos entre a comunidade médica e não representam uma unanimidade entre os especialistas. Rico em um tipo diferente de gorduras saturadas, os triglicérides de cadeia média, o alimento conquistou fama, principalmente, por ajudar na perda de peso

Principais nutrientes do óleo de coco

Óleo de coco - Por 15 g (uma porção) 
Calorias 129 kcal
Carboidratos --
Proteínas --
Gorduras totais 15 g
Gorduras saturadas 12,97 g
Gorduras monoinsaturadas 0,87 g
Gorduras poli-insaturadas 0,27 g
Cálcio --
Potássio --
Ferro 0,01 mg
Fósforo --
Magnésio --
Sódio --
Zinco --
Vitamina E 0,01 mg
Vitamina K 0,1 mg

Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos 

Como é possível perceber pela tabela, o óleo de coco é essencialmente composto por gorduras e em maior parte pela saturada que representa quase 87% da quantidade desse macronutriente. 

O alto teor de gordura saturada presente nesse óleo o torna contraindicado por alguns profissionais de saúde. Afinal, esse macronutriente, quando consumido em grande quantidade, pode aumentar a quantidade de colesterol LDL, considerado ruim. 

Para comprovar, a quantidade diária indicada de gorduras saturadas é de 22 gramas, para quem consome 2 mil calorias ao dia. Mesmo a porção recomendada de óleo de coco é de 15 g (uma colher de sopa) e contém 12,97 g desse nutriente, o que equivale a 59% do valor diário recomendado. Veja qual porcentagem do Valor Diário* de alguns nutrientes ele carrega por porção: 

59% de gordura saturada
27% das gorduras totais
0,15% de vitamina K
0,1% de vitamina E
0,07% de ferro.


* Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

Benefícios

Apesar da alta quantidade de gorduras saturadas, o argumento de seus defensores é que elas são, em sua maioria, triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos. E a vantagem dessa informação é que eles são mais bem absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo. Eles são os responsáveis pela maior parte dos benefícios do óleo de coco que alguns estudos têm demonstrado e listamos a seguir: 

Ajuda a emagrecer: Quem diria que justamente as gorduras saturadas poderiam ser aliadas da dieta, não é mesmo? Um estudo feito no Canadá em 2000 mostrou que pessoas que consumiam o óleo de coco tinham uma maior oxidação das gorduras, processo que causa sua quebra, do que as pessoas que seguiam dietas com óleos comuns. Quando a gordura é quebrada no tecido adiposo, ela é usada em forma de energia, ou seja não fica acumulada no organismo na forma dos famigerados pneuzinhos. Mas os pesquisadores não conseguiram descobrir o mecanismo responsável por essa alteração. 

Outra pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro indica ainda que o óleo de coco nos ajuda a acelerar o metabolismo do organismo. Isso porque o ácido láurico, um dos TCM, fazem as células trabalharem de forma acelerada, consumindo assim mais calorias, o que evitaria o acúmulo de gordura localizada e como resultado favoreceria a perda de peso. De acordo com a pesquisa, o óleo também seria responsável por aumentar o volume de massa magra, os músculos, outros aliados por demandar mais gasto de energia do organismo, ajudando o emagrecimento.

Traz saciedade: Todos sabemos que essa sensação é a melhor amiga de quem quer perder peso, afinal quanto menos comemos, menos energia extra consumimos. Pesquisadores da Universidade de Columbia e do Centro de Pesquisa sobre Obesidade de Nova York, ambos nos Estados Unidos, verificaram que os TCM ativam hormônios como colecistoquinina, peptídeo YY e peptídeo inibitório intestinal, todos ligados a sensação de saciedade. Isso significa que ao consumir o óleo de coco no café da manhã, por exemplo, a tendência é que a quantidade de comida ingerida nas refeições seguintes seja menor. Além disso, eles indicam que o óleo de coco pode ser bem utilizado em dietas, mas para isso é necessário mudar todo o consumo de gorduras do cardápio, já que ele estará suprindo apenas as quantidades de gordura saturada. Você precisará consumir bem menos carnes vermelhas e frituras e priorizar peixes, oleaginosas, grãos como a linhaça e óleos como o azeite.

Melhora a imunidade: O ácido láurico e o ácido cáprico, dois dos TCM do óleo de coco, tem a propriedade de modular o sistema imunológico. Alguns estudos mostram essa relação, mostrando sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias, mas os cientistas ainda não descobriram como isso funciona. Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

Evita a prisão de ventre: Alimentos gordurosos normalmente auxiliam na digestão, pois a gordura se mistura o bolo alimentar e as fezes, facilitando sua passagem pelo sistema digestivo. Além disso, o ácido láurico e suas propriedades antibacterianas eliminam as bactérias ruins do intestino, favorecendo sua microbiota (flora intestinal) e assim melhorando o funcionamento do órgão. Mas, cuidado, o consumo em excesso pode trazer o efeito rebote, causando diarreia.

É amigo da beleza: Alguns estudos mostram que seu consumo melhora a elasticidade da pele. Além disso, seus antioxidantes ajudam no combate dos radicais livres, que causam o envelhecimento precoce. O óleo de coco também pode ser usado diretamente para hidratação dos cabelos, sendo adicionado a cremes.

Controle do colesterol: Alguns estudos mostram a eficiência do óleo de coco no aumento do colesterol bom, o HDL.

Porém a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) inclusive confirma em sua I Diretriz Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar (HF) que o ácido láurico presente no alimento tem potencial de aumentar esse tipo de colesterol em relação aos outros tipos de gorduras saturadas, mas também eleva o LDL, considerado um colesterol ruim. 

Por isso, a SBC contraindica o óleo de coco para pessoas que tenham colesterol alto, e também solicita estudos adicionais antes de consolidar seu uso para pessoas com outras síndromes em seu metabolismo. O óleo também não deve ser ingerido por pessoas que tomam anticoagulantes. 

Quantidade recomendada de óleo de coco

O ideal é consumir uma colher de sopa de óleo de coco, afinal mais do que isso extrapola as quantidade de gordura saturada diárias

Riscos do consumo excessivo

Se você ingerir mais do que a quantidade recomendada do óleo, o tiro sairá pela culatra. Afinal, haverá um consumo maior de energia do que seu gasto, o que sempre resulta em sobrepeso. Também pode trazer riscos cardiovasculares, com o aumento do colesterol. Por ajudar na digestão, em alta quantidade ele pode causar diarreia. 

Como consumir o óleo de coco

Vale a pena acrescentá-lo a preparações frias, como saladas e sucos de frutas. Caso queira incluí-lo em pratos quentes, use apenas na finalização e não leve ao fogo, para que ele conserve suas propriedades antioxidantes. 

O óleo de coco pode ser utilizado para finalizar os pratos quentes, promovendo sabor e aroma suaves a pratos como arroz e peixes. Em sua versão extravirgem, pode ser utilizado como tempero de saladas.

O óleo de coco também pode ser usado na preparação de bolos e tortas.

Ele pode ser misturado em iogurtes, sucos ou vitaminas. A adição do alimento deixa as bebidas com um gosto leve de coco

O óleo de coco não é muito recomendado para ser usado em frituras, pois além de ser um uso pouco saudável, pode deixar os alimentos com gosto de coco, como a batata frita e carnes, por exemplo.

Compare o óleo de coco com outros alimentos

O maior diferencial do óleo de coco é o tipo de gordura saturada que ele contém: seus ácidos graxos são triglicérides de cadeia média. Eles são metabolizados diretamente no fígado e convertidos em energia, que, caso não seja gasta, não se acumula em forma de gordura. Até existem outros alimentos que contém esse tipo de triglicéride, mas as quantidades são tão pequenas que eles sequer são contabilizados. Já no óleo de coco, esse tipo de gordura é maioria dentre as saturadas.

Onde encontrar

Você consegue localizar o óleo de coco em diversos supermercados, farmácias e lojas de produtos naturais, inclusive pela internet. Ele pode ser vendido na versão para uso culinário ou em cápsulas, como suplemento. É importante consultar um especialista antes de iniciar o consumo das cápsulas, para entender a indicação de consumo diário se sem riscos à saúde. 

Fontes consultadas

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

7 alimentos que ajudam a chapar a barriga!

Esqueça a lipo. Transforme o sonho do abdômen liso em realidade com exercício (levado a sério, é claro) e dieta equilibrada. Se quiser acelerar o resultado, você também pode dar espaço no cardápio aos alimentos antibarriga. Sim, eles existem e são facilmente encontrados na feira e no supermercado. Vamos mostrar esses aliados aqui, mas você não precisa investir em todos ao mesmo tempo – se bem que não seria nada mal. “São alimentos que, além de acelerar o metabolismo, têm substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias. Por isso, eles combatem as células de gordura e ainda reduzem o excesso de radicais livres”, explica o nutricionista Luciano Bruno, de Piracicaba (SP). Conseguiu aderir apenas a um ou dois? Ok, já está valendo!


1. ATUM E SARDINHA

Cortar toda e qualquer gordura do prato não é uma boa estratégia para secar aquela que fica acumulada no corpo. “As gorduras poli-insaturadas da série ômega-3, presentes nos peixes de água profunda, melhoram a sensibilidade à insulina”, explica Luciano Bruno. Isso significa que você consegue reduzir os processos inflamatórios do organismo e elimina as gordurinhas já existentes com mais facilidade, inclusive as da barriga.

Dose ideal: 1 filé médio (100 g) de peixe três vezes por semana.

2. AVEIA

É rica em fibras, que viram uma espécie de gel quando em contato com um líquido e ocupam mais lugar no estômago. Resultado: você fica satisfeita com menos comida. Há outras vantagens em acrescentar aveia na dieta. “Ela modula a carga glicêmica da refeição – estratégia fundamental para evitar picos de insulina”, diz o nutricionista. Esse hormônio (ele de novo!), produzido em excesso, faz com que o organismo acumule novo estoque de gordura (adivinha?) bem ali, onde você mais quer secar. 

Dose ideal: 3 colheres (sopa) por dia (polvilhe na banana, na tapioca, no iogurte, na sopa ou prepare um mingau leve – feito com água e frutas secas).

3. MAÇÃ

Você já deve ter ouvido que essa fruta desintoxica, facilita a digestão e até afina a cintura. O mérito é da pectina – fibra solúvel que também vira um gel. Entre os vários benefícios, ela absorve alguns tipos de gordura e sódio e, com isso, elimina do organismo essas substâncias que dão barriga. Coma inclusive a casca: “É a parte que concentra mais fibras insolúveis. Elas são importantes para o bom funcionamento do intestino, afirma a nutricionista Rita Castro, de Natal. Olha aí outro ponto a favor do abdômen sequinho.

Dose ideal: 1 maçã com casca (é a parte que concentra mais fibras) antes do almoço ou do jantar.

4. CHIA E LINHAÇA

Assim como os peixes, elas são ótimas fontes de ômega-3 (dessa vez de origem vegetal) – gordura boa com um efeito anti-inflamatório. Já as fibras, também presentes nas duas sementes, agem triplamente contra os estoques no abdômen: “Elas aumentam a saciedade, modulam a carga glicêmica da refeição e estimulam o funcionamento do intestino”, diz Luciano. O ideal é consumir a linhaça triturada e a chia hidratada.

Dose ideal: 2 colheres (sopa) por dia. Pode ser só de chia ou de linhaça ou, ainda, uma de cada semente (bata no suco, misture no iogurte e na omelete e polvilhe na tapioca).

5. ÓLEO DE COCO EXTRAVIRGEM

Extraído da polpa madura do coco, ele não carrega só gordura mas também uma boa quantidade de ácido esteárico – substância com ação anti-inflamatória. O óleo tem ainda o poder de reduzir a liberação exagerada de insulina e, com isso, enxugar a circunferência da cintura. Esse efeito foi comprovado pela pesquisadora Diuli Cardoso em sua tese de mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bônus: equilibra o sistema imunológico.

Dose ideal: até 3 colheres de sopa por dia (acrescente no suco, no molho para a salada e no preparo de moqueca e panqueca).

6. CHÁ VERDE

Presente em quase todas as dietas de emagrecimento, essa erva extraída da Camellia sinensis dispensa apresentação. Mas vale lembrar: os polifenóis (destaque para as catequinas – componentes com alto poder antioxidante) dão a ela o mesmo efeito da pimenta dedo-de-moça, ou seja, aumentar a oxidação das gorduras abdominais. Já a cafeína, outra substância em grande quantidade no chá-verde, acelera o metabolismo e, como consequência, manda embora mais gordurinhas inimigas.

Dose ideal: 2 ou 3 xícaras por dia.

7. PIMENTA DEDO-DE-MOÇA

É um tempero que não pode faltar no prato de quem quer derreter a gordura teimosa da barriga. A capsaicina (substância responsável pelo gosto picante da pimenta) induz a morte das células de gordura (processo de oxidação), diminuindo o volume acumulado em diferentes partes do corpo, inclusive na barriga. “Esse componente da pimenta também aumenta a ativação do tecido adiposo marrom, conhecido por acelerar o metabolismo e o gasto energético”, explica Rita Castro.

Dose ideal: 1/2 pimenta dedo-de-moça antes do exercício de baixa intensidade (caminhada, hidroginástica), batida no suco ou picadinha na omelete, aumenta a lipólise (quebra da gordura), principalmente no abdômen.




terça-feira, 27 de outubro de 2015

A alface sempre estraga na sua casa? Saiba como conservá-la por mais tempo!


Além de trazerem vários benefícios para a saúde e serem excelentes aliadas da dieta, as saladas garantem saciedade e permitem inúmeras variações, fazendo com que você consiga se alimentar de forma nutritiva e sem enjoar. O único problema é que as preparações devem sempre ser consumidas praticamente de imediato, especialmente quando falamos da alface, que costuma ficar murcha em questões de minutos.

Para evitar o desperdício e garantir que seu prato verde esteja sempre fresquinho, você precisa conhecer um truque bastante simples que faz com que a alface dure mais tempo e você nunca mais tenha que jogá-la fora. Afinal, sabemos que a alface não tolera congelamento.

Fora da geladeira a alface deve ser mantida com a parte de baixo dentro de uma vasilha com água ou dentro de saco plástico aberto, em local fresco. Depois de higienizar as folhas, use uma centrífuga ou secadora de salada. O utensílio retira a umidade do alimento, o que ajuda na conservação.

Após a limpeza, coloque a alface na geladeira dentro de um recipiente hermético e adicione no pote um pedaço grande de pão seco. Assim, o alimento ficará fresco e com aparência atraente por um período extra. Outra opção é armazenar as folhas em potes plásticos forrados com papel toalha e trocar o papel a cada 2 dias.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Conheça a mostarda e seus benefícios

A mostarda é rica em diversos nutrientes e proporciona muito benefícios para a saúde. A seguir saiba mais sobre a folha de mostarda, a semente de mostarda e o molho de mostarda:

Folha de mostarda

Entenda quais os principais nutrientes e benefícios da folha de mostarda:

Nutrientes

A folha de mostarda contém muita fibra dietética e é uma excelente fonte de vitamina K, A, C, E, complexo B e folato, e minerais como cálcio, manganês, ferro, fósforo e magnésio. Muito rica em antioxidantes, a folha é fonte de flavonoides, indóis, sulforafano, carotenoides, luteína e zeaxantina. Os indóis, principalmente di-indol-metano e sulforafano, protegem contra câncer de próstata, mama, cólon e ovário, pois inibem o crescimento de células tumorais, e têm sido objeto de extensa pesquisa científica.

Benefícios da folha de mostarda

Ação desintoxicante: A folha de mostarda desintoxica o corpo porque é rica em glucosinolato, um composto que protege o fígado e melhora seu desempenho, ativando enzimas que metabolizam as substâncias tóxicas. Além disso, a presença de clorofila na mostarda também contribui para eliminar toxinas ambientais da corrente sanguínea, neutralizando os metais pesados, produtos químicos e pesticidas que estão no corpo.

Ação anticolesterol: A folha de mostarda tem a capacidade de melhorar a produção de bile pelo fígado, que usa o colesterol circulante como matéria-prima. Isto ajuda a diminuir o risco de doenças cardíacas. Um estudo publicado na revista Nutrition Research em 2008 mostra que a capacidade de baixar o colesterol melhora significativamente quando a folha é cozida no vapor ou refogada rapidamente.

Combate a osteoporose: Cem gramas de mostarda cozida contêm 525% do valor diário recomendado de vitamina K! Ela está diretamente envolvida na mineralização óssea, na coagulação do sangue e ajuda a remover o cálcio patológico, presente em áreas do corpo onde não deveria estar, como nas articulações (causando bursite ou artrite), nos órgãos formando cálculos (rins, vesícula), nos tecidos (nódulos calcificados na mama e dutos salivares), e nos vasos sanguíneos (se depositam nas artérias, endurecendo o sistema circulatório, e reduzem o seu calibre, o que aumenta a chance de um enfarte).

Semente de mostarda

Entenda quais os principais nutrientes e benefícios da semente de mostarda:

Nutrientes

Como a maioria das sementes, a de mostarda também é uma boa fonte de nutrientes variados, incluindo cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio, zinco, manganês, colina, ômega-3, fitoesteróis e fibra. Ela contém altos níveis de selênio, um mineral com ação antioxidante e essencial para o metabolismo do cérebro e da tireoide. Além disso, a semente de mostarda tem um conteúdo notável de fitonutrientes antioxidantes como o glucosinolato, isotiocianato e curcumina, que protegem contra o câncer.

Benefícios

Assim como a folha, a semente de mostarda também apresenta inúmeros benefícios: melhora a digestão porque aumenta a produção de saliva, previne diversos tipos de câncer incluindo estômago e cólon, regula a tireoide (pelo alto teor de selênio), tem ação anti-inflamatória e assim alivia dores articulares e musculares, melhora a imunidade ajudando na prevenção de gripes e resfriados, protege a visão (é fonte de luteína e zeaxantina, dois carotenoides com ação ocular), baixa o colesterol (contém vitamina B3 que combate a aterosclerose), pode ajudar na prisão de ventre (bom teor de fibras e mucilagem que aceleram o trânsito intestinal).

Molho de mostarda

Como o molho é preparado com as sementes de mostarda, os nutrientes e benefícios são os mesmos. Procure um molho de mostarda bem denso, de preferência com as sementes aparentes (mostarda tipo Dijon), ou prepare o seu em casa, é bem fácil. Deixe as sementes de molho em água, vinagre ou vinho até que fiquem macias. Triture no liquidificador ou processador até obter uma pasta lisa, acrescentando ervas e especiarias como estragão, tomilho, açafrão, alho, pimenta, páprica ou outros condimentos que você preferir. Pronto, você tem uma bela mostarda caseira rica em nutrientes.

Modo de usar

As folhas podem ser refogadas ou cozidas no vapor e temperadas a gosto. Consuma o equivalente a uma xícara de chá uma a duas vezes por semana. As sementes de mostarda podem entrar inteiras no preparo de carnes diversas ou podem ser moídas e acrescentadas na hora do preparo do alimento. O molho de mostarda é usado no prato pronto e combina com carnes. O molho também pode entrar no tempero de saladas e legumes.

Sem excessos

Sementes de mostarda são consideradas seguras para consumo humano, quando usadas em pequenas quantidades, sem exageros. Uma grande quantidade de mostarda usada diariamente pode causar irritação gástrica, sangramento do estômago e da mucosa intestinal. Use até duas vezes por semana para ter uma saúde excelente.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Dicas de Tipos de Farinha Sem Glúten Para Cozinhar

Trabalhar com farinha sem glúten é uma arte e uma ciência. Não é uma questão de simplesmente trocar a farinha normal pela mesma quantidade de farinha sem glúten para fazer um bolo ou outra receita. Há vários tipos de farinha sem glúten, e mesmo as farinhas sem glúten que são vendidas geralmente incluem vários tipos de farinha sem glúten em uma mistura.
Algumas oferecem proteína, outras textura, e outras sabor. Descobrir a mistura perfeita para fazer bolos que são sem glúten mas ainda são leves e fofos, ou aprender como fazer a casca de uma torta sem o benefício do glúten pode ser difícil.

É útil explorar os diferentes tipos de farinha e como elas podem contribuir não apenas para preparo de alimentos sem glúten, mas para seu conhecimento geral sobre alimentos e cozinha.

Por que as receitas sem glúten são tão complicadas?

Como mencionado anteriormente, tirar o glúten de uma receita não é simplesmente trocar a farinha normal por farinha sem glúten. Isso requer uma mistura de farinhas, que, em combinação, trarão sabor, textura e estrutura. Algumas vezes, outros ingredientes têm que ser ajustados para alterar a proteína, umidade ou habilidade de junção das farinhas. Apesar de haver uma boa razão para tudo isso, isso pode fazer as receitas parecerem complexas.

Por que farinha sem glúten é tão caro?

É um fato: farinhas sem glúten são mais caras que farinhas de trigo. Há algumas boas razões para isso. Por exemplo, as farinhas sem glúten não são feitas nas mesmas quantidades que as farinhas de trigo, o que permite um preço menor. O trigo é uma cultura comum, e com a grande disponibilidade de farinhas de trigo, é possível cobrar menos por ela. Farinhas sem glúten também devem ser processadas em instalações que sejam certificadas como livres de glúten para que não haja contaminação cruzada, o que pode ser caro.

Farinhas a evitar:

Triquilho, abitrigo, semolina, espelta, triticale. Evite essas farinhas, já que elas são de diferentes espécies de trigo.
E a aveia?

Na dúvida, evite. A aveia pode não fazer mal para pessoas com sensibilidade ao glúten, mas para aqueles com doença celíaca ou que precisam ficar completamente livres do glúten, não vale o risco.

Certifique-se de checar os rótulos de quaisquer dessas farinhas para ver se são mesmo sem glúten. Se há uma nota na embalagem dizendo que ela foi feita nas mesmas instalações que farinha normal, você deve ficar longe.

Diferentes tipos de farinhas sem glúten

Agora, vamos dar uma olhada nas farinhas que são opções para uma farinha sem glúten.

  • Farinha de Amaranto
Essa farinha rica em proteínas é derivada das sementes do amaranto. Embora o amaranto não seja tecnicamente um grão, o sabor dessa farinha certamente pode te enganar.
  • Araruta
Uma farinha branca da raiz da planta do mesmo nome. Ela pode substituir o amido de milho em receitas na mesma quantidade.
Farinhas de Feijão

Essas farinhas são geralmente ricas em proteína e têm um sabor distinto. Elas são melhores para receitas mais pesadas, como pão.
  • Farinha de Trigo Sarraceno
Sim, ela tem trigo no nome, mas essa farinha não é parente do trigo, mas do ruibarbo. Ela tem um sabor distinto, o que faz com que ela seja melhor quando combinada com farinhas mais leves. Um pouco faz muito.

  • Farinha de Coco
Feita da polpa seca do coco, essa farinha possui poucos carboidratos e muitas fibras. Ela dá um sabor gostoso às receitas. Já que a farinha de coco absorve muita umidade, ela é sugerida para receitas que tenham pelo menos tanto líquido quando farinha. Por ser uma receita complicada, é sugerido que iniciantes usem receitas feitas especificamente com farinha de coco.
  • Farinha de Milho
Feita de milho, essa farinha é muito grossa para bolos, mas é boa para panquecas e pão de milho.

Não confunda com fubá (que também é sem glúten), que é mais grosso e bom para pão de milho. Sua textura (se não o sabor) pode fazer dela uma boa substituta em receitas que pedem semolina.
  • Farinha de Milhete
Essa farinha sem glúten rica em nutrientes é feita com o grão de mesmo nome. Ela tem um sabor sutil, e pode ser usada para receitas doces ou salgadas. Em particular, é reconhecida por criar uma casca delicada, então é boa para receitas como torta de maçã ou pães rápidos, como o de banana.
  • Farinhas de Castanhas
Escolha uma castanha, qualquer castanha. Agora, transforme-a em um pó fino. É isso que são as farinhas de castanha. Elas não podem substituir a farinha em quantidades iguais, porque elas são densas e muito ricas em proteína – elas são usadas mais recentemente para substituir uma parte da farinha nas receitas. Já que elas tendem a ser bem caras, são usadas raramente.

  • Amido de Batata
Feita de batatas, essa é uma farinha que é um pó branco e fino. É popular para bolos e receitas mais delicadas. Se você pesquisar livros de receitas nórdicos, ou falar com um chefe confeiteiro, há chances de que essa farinha seja parte do repertório deles.

  • Farinha de Batata
Soa como a farinha de amido de batata, mas a farinha de batata é bem diferente. Essa é uma farinha espessa e densa. Quando usada para receitas de pães, ela pode criar uma textura suave e úmida, mas é muito densa para bolos delicados.

  • Farinha de Quinoa
A casca das sementes desse grão, das quais a farinha é feita, é amarga. Se possível, procure por farinha de quinoa “desamargada”. Essa farinha sem glúten adiciona uma boa densidade a receitas, e é boa para biscoitos e panquecas.

  • Farinha de Arroz
As farinhas de arroz são um ingrediente chave na maioria das receitas sem glúten. Farinha de arroz branco é uma farinha de sabor suave, que funciona bem com a maioria dos sabores, e sua textura leve a torna boa para bolos e receitas delicadas.

Variações incluem farinha de arroz integral e farinha de arroz doce, que é feita de arroz glutinoso e é usada como espessante (não substitua essa farinha por farinha de arroz).

  • Farinha de Sorgo
Feita de sorgo, que é um parente da cana de açúcar. É suave e adiciona um leve sabor doce, mas não é muito usada sozinha.

  • Farinha de Soja
Feita de grãos de soja, essa farinha tem um sabor acastanhado e é rica em proteínas. Ela pode ser usada para substituir uma porção da farinha em receitas, ou pode ser utilizada como espessante. Entretanto, esse tipo de farinha tende a fazer com que as receitas fiquem prontas mais rapidamente, então fique de olho. Também note que a soja pode ser um alérgeno e pode causar sensibilidade.

  • Farinha de Tapioca
Da raiz da mandioca, essa é uma farinha leve e amilácea que adiciona uma textura superior às receitas. É frequentemente usada junto com outras farinhas.

  • Farinha de Teff
Feita de um cereal africano, a farinha de teff é muito nutritiva, rica em fibras, proteínas, ferro, aminoácidos e cálcio. Usada em combinação com outra farinha sem glúten, ela pode adicionar um sabor tentador e nutrição às suas receitas.

  • Goma Xantana
Ela não é uma farinha, mas já que é uma coisa que você vê frequentemente em receitas sem glúten, merece ser mencionada. Ela é um pó feito da xanthomonas campestris. Ela substitui o glúten em pães e receitas com farinha sem glúten. Uma pequena quantidade (meia colher de chá ou menos) é mais do que suficiente para criar liga.

Misturas de farinhas sem glúten

Aqui estão algumas misturas básicas para você começar com as farinhas sem glúten. Como uma iniciante, provavelmente é melhor escolher receitas feitas para farinhas sem glúten, já que elas irão especificar as quantidades exatas, o que ajuda a conseguir bons resultados.

Mistura de Farinha sem Glúten “Para Tudo”

Para 12 xícaras
8 xícaras de farinha de arroz
2 2/3 xícaras de farinha de amido de batata
1 1/3 xícaras de farinha de tapioca

Mistura de farinha leve (poucas proteínas)

Para 12 xícaras
4 xícaras de farinha de arroz
4 xícaras de farinha de tapioca
4 xícaras de amido de milho
4 colheres de sopa de amido de batata

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Dieta do limão, você conhece?

A dieta do limão tem atraído diversos adeptos nos últimos anos. De fato, o método pode proporcionar certos benefícios para a saúde, entre eles o emagrecimento saudável. Porém, é essencial ter alguns cuidados. A seguir, entenda como é a dieta do limão, quais os cuidados ao realizá-la e os riscos que pode causar para a saúde:

Como é a dieta

Existem diversos tipos de dietas do limão. Há algumas mais simples que envolvem consumir um limão espremido na água logo após acordar em jejum. Outros consistem em ingerir o alimento espremido na água antes de cada uma das refeições principais. Alguns métodos orientam que a água em que o limão será espremido esteja morna.

Também há versões mais radicais da dieta do limão em que a proposta é aumentar a cada dia a quantidade do suco desta fruta ingerido no jejum, ao ponto de no 15º dia da dieta a pessoa chegar a consumir 15 limões!

Além do limão, um ponto em comum entre todas essas dietas é prezar por uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes, verduras, proteínas magras e carboidratos complexos e redução na quantidade de calorias ingeridas.

Benefícios do método

Mas será que esses métodos contribuem para a perda de peso? A nutricionista Rita de Cassia Novais explica que ingerir o limão de manhã em jejum é realmente bom. "Fazer isso 10 a 20 minutos antes do café-da-manhã descongestiona e desintoxica o organismo, além de combater a gripe comum. É também uma fonte de potássio que estimula as funções nervosas e cerebrais, além de controlar a pressão arterial", explica.

O limão ainda ajuda a reduzir a ansiedade e a fome por impulso devido à pectina presente nele. Esta fruta também diminui a acidez do organismo. "O limão ajuda a melhorar o metabolismo, contribui para a digestão, principalmente das gorduras, e a água com limão também auxilia na redução da vontade de comer doces", observa a nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reedução Alimentar.

A água morna com o limão também pode proporcionar algumas melhorias na saúde. No momento em que é ingerida, aumenta a temperatura corpórea, para equilibrar a temperatura, organismo precisa trabalhar, o que faz com que a queima de calorias seja acelerada.

O recomendado é ingerir o limão não apenas antes do café da manhã, mas antes das refeições principais no geral é bom para a digestão, pois ajuda na produção de saliva e ácido clorídrico, além de estimular a vesícula a produzir a bile que participa da digestão das gorduras, o limão também auxilia na limpeza do organismo ajudando a eliminar toxinas. A fruta ainda é rica em vitamina C, grande aliada da imunidade.

Cuidados ao realizar esta dieta

O primeiro ponto é ter consciência de que o limão não faz milagres. Então, não é por que você ingeriu água com limão de manhã que poderá devorar um bolo ou uma alguma fritura. A alimentação balanceada é essencial para o sucesso de qualquer dieta. "Procure sempre seguir uma dieta rica em nutrientes e equilibrada, pois sozinho o limão não vai trazer benefícios algum", constata Talitta Maciel.

Também é importante conversar com um nutricionista ou médico nutrólogo antes de iniciar o processo de emagrecimento. Portanto, não abuse da quantidade de limão. Ingerir uma unidade por dia é o ideal, mas a pessoa pode consumir até três diariamente sem complicações para a saúde.

Riscos da dieta do limão

Saiba que o consumo em excesso de limão não irá aumentar seus benefícios, mas sim prejudicar a saúde. "A pessoa pode ter problemas estomacais, gastrites e pode chegar até a uma úlcera com o uso excessivo e repetitivo desta fruta", alerta Talitta Maciel. Por isso, versões da dieta do limão que envolvem aumentar gradualmente o consumo do fruto ao ponto de ingerir diariamente quantidades iguais ou maiores do que quatro limões por dia não são orientadas.

Seguir uma dieta somente baseada em consumo de limão, pode levar a uma deficiência de nutrientes, fraqueza e até um ganho de peso a longo prazo. Da mesma forma é possível que ocorram problemas cardíacos, renais por deficiência de vitaminas e minerais.

A dieta do limão deve estar sempre associada a alimentação saudável, com introdução de alimentos integrais, pobres em gorduras ruins, sem adição de açúcares, e sempre com acompanhamento de um nutricionista para estabelecer quantidades seguras para ingerir da fruta.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Previna o envelhecimento precoce

Inúmeros fatores influenciam o aspecto visual de uma pessoa, desde a dieta até os vícios e a maneira como ela lida com as suas obrigações diárias. Há ainda influências externas, como poluição, trânsito e pressão no ambiente de trabalho ou estudo. O resultado de tudo isso pode não só afetar a saúde como ainda causar o chamado envelhecimento precoce. Veja quais são os hábitos inimigos da boa aparência e como contornar os sinais da idade:

Exposição ao sol

A exposição inadequada ao sol é o principal agente causador do envelhecimento precoce, pois causa degeneração precoce e cumulativa da pele, promovendo o aparecimento de rugas e manchas. Em alguns casos, pode até levar ao desenvolvimento de um câncer. É importante lembrar que o sol é extremamente saudável para a saúde, mas em excesso ou sem proteção é muito perigoso. 

Por isso, é fundamental usar filtro solar com FPS 15 (no mínimo) todos os dias e evitar a exposição ao sol entre as dez horas da manhã e as quatro horas da tarde. Lembre-se também de que o protetor solar só funciona meia hora depois de entrar em contato com a pele e que ele não dura um dia inteiro. "Repasse o produto a cada duas ou três horas", recomenda a dermatologista Patrícia Fagundes, do Hospital 9 de julho

Poluição

Quanto mais poluído o ar também, menor a quantidade de oxigênio o que, consequentemente, reduz a oxigenação dos nossos órgãos e tecidos. Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que é absorvida por meio da pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem o órgão. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.

Estresse

O estresse prolongado aumenta a produção de radicais livres, intensificando o processo de oxidação das células. É o chamado estresse oxidativo, que desempenha papel central na condução de eventos que causam o envelhecimento. Ele altera os ciclos de renovação celular e provoca danos ao DNA que promovem a liberação de agentes inflamatórios. O primeiro impacto é o envelhecimento precoce da pele, afirma a dermatologista Cristiane Dal Magro, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. "O estresse oxidativo celular causará a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida", explica. 

A oxidação das células levará a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo. "Isso causa o aumento dos níveis de colesterol ruim e, aumento de gordura no fígado, diabetes tipo 2, elevação da pressão arterial, do risco de aterosclerose e consequentemente de doenças cardíacas e cerebrovasculares", explica a endocrinologista Andressa Heimbecher, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia. Pessoas estressadas também costumam ter hábitos de vida poucos saudáveis - alimentação desregrada e rotina sedentária. Saber conciliar tarefas é um desafio atualmente, mas é essencial para a saúde e para impedir o envelhecimento precoce.

Má alimentação

Uma dieta inadequada pode favorecer o envelhecimento precoce de diversas maneiras, a começar pelo aumento de peso. "O excesso de peso está associado com mudanças na estrutura do colágeno, que é responsável pela sustentação e firmeza da pele, além de participar do processo de cicatrização - como resultado, o corpo forma mais rugas e flacidez", afirma a dermatologista Cristiane. 

A alimentação rica em gorduras e alimentos industrializados aumenta a produção de radicais livres. Da mesma forma, uma dieta pobre em verduras, frutas e legumes não fornece os antioxidantes que o organismo precisa para combater esses radicais. Quando há um desequilíbrio entre os radicais livres e nossa defesa antioxidante as células e DNA ficam danificados, aumentando o risco para diversas doenças e contribuindo para o envelhecimento precoce

O excesso de açúcar consequente da má alimentação também favorece o envelhecimento precoce por meio da glicação, um processo inflamatório nas células que faz com que elas produzam radicais livres. "A ingestão excessiva de açúcar causa alterações profundas na integridade das células e nas suas funções - entre elas o estresse oxidativo celular e o envelhecimento precoce."

Desidratação

A água é essencial para o funcionamento do corpo como um todo. Ela é utilizada em processos metabólicos, na transpiração e até na respiração. Sua falta acarreta problemas em todo o organismo e isso fica mais do que evidente no maior órgão do corpo humano: a pele. "Ela precisa ser hidratada por dentro e por fora. É por meio da água que as camadas internas receberão nutrientes e eliminarão as toxinas acumuladas", explica a dermatologista Cristiane. 

Os resultados são ainda melhores se o consumo de água estiver aliado a um bom hidratante. "Pessoas com pele oleosa ou que apresentaram reações alérgicas a algum produto, entretanto, devem procurar um dermatologista para realizar tratamentos específicos", lembra a profissional.

Baixa imunidade

A baixa imunidade é um sinal de que o corpo não está conseguindo se defender completamente dos agentes externos, aumentando o risco de contrair doenças. A falta de resistência imunológica favorece uma série de infecções e inflamações no corpo que não aconteceriam se as defesas estivessem funcionamento corretamente. "O resultado são sintomas como unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele e uma infinidade de complicações", explica a imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sedentarismo e overtraining

Extremos são sempre perigosos e isso acontece até em relação à prática de exercícios físicos. "Tanto a falta de exercício (sedentarismo) quando o excesso (overtraining) levam a uma produção exagerada de radicais livres pelo corpo, que causam o envelhecimento precoce", explica Raul Santo, fisiologista e pesquisador do Centro de Estudos da Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE). Segundo ele, produzimos esses radicais até na respiração, mas o corpo consegue dar conta de equilibrá-los no organismo. Entretanto, quando nos submetemos a treinos muito pesados ou à ausência de atividades, perde-se o controle sobre essa produção. "O ideal é praticar um treino leve ou moderado cinco vezes por semana durante 30 minutos", complementa.

Má postura

Hérnia de disco, escoliose e lombalgia são apenas alguns dos problemas decorrentes da postura inadequada. As alterações posturais também interferem na aparência do indivíduo, que pode parecer mais velho do que realmente é. Diversas situações da rotina podem prejudicar a nossa postura, por isso é essencial saber se posicionar corretamente!, explica o ortopedista Luciano Pellegrino, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Dormir pouco

Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. "Esses hormônios exercem funções reparadoras e calmantes para a pele, e a falta de sono impede que o corpo descanse adequadamente", afirma a endocrinologista Alessandra. Os maiores resultados disso são uma pele sem viço e com olheiras. O estresse provocado pela falta de sono também favorece o aparecimento de rugas.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Hábitos alimentares e mitos

Com a correria do dia a dia, alta carga de trabalho e rotina intensa que atinge uma grande parte das pessoas, aumenta a dificuldade em conseguir manter uma boa alimentação. Maus hábitos geralmente vêm acompanhado de pratos preenchidos por excesso de gorduras e carboidratos. Ao mesmo tempo vazio de vitaminas, que são essenciais para uma vida saudável.


A nutricionista, Laís Teixeira Bittencourt, especialista em mutrição estética e esportiva, e personal diet, explica que adotar uma alimentação balanceada e que inclua todos os grupos de alimentos, pode garantir mais saúde, promover o bem-estar e mais energia para encarar a rotina. Para ela, é fundamental acertar nas combinações entre os alimentos.

“O ideal seria tentar sempre levar de casa para o trabalho, frutas, iogurte com cereais, castanhas, dentre outros, para os pequenos lanches. Sendo assim, evita ao máximo a ingestão de produtos industrializados como biscoitos, salgadinhos e quitandas”, diz a nutricionista.

Para as pessoas que precisam almoçar fora de casa, Laís indica que sejam evitadas frituras e alimentos gordurosos que são servidos nos restaurantes. Pela grande quantidade de estabelecimentos que oferecem churrasco, ela alerta para o cuidado com a fumaça do carvão que produz uma substância tóxica nos alimentos, cuja exposição frequente, favorece o desenvolvimento de câncer.

Ela também chama atenção em relação aos shakes comercializados com a promessa de que substituem todos os nutrientes e na verdade não o fazem, além de serem danosos ao fígado quando consumidos a longo prazo.

Em relação ao jantar, a nutricionista diz que é comum o consumo de fast foods, considerando a rotina intensa e a falta de disposição de preparar comida após uma jornada de trabalho árdua. “Esses alimentos são riquíssimos em gordura e sódio” e completa: “É sempre bom à pessoa optar por lanches simples e de fácil preparo em casa, como: saladas, grelhados, sanduíches naturais, omelete, tapioca e panqueca”.

Laís dá dicas que podem agilizar o tempo de preparo de lanches saudáveis, como: higienizar as verduras para a semana e deixar preparada porções de frango desfiado ou carne moída congelada.

Má alimentação: estilo de vida

De acordo com a nutricionista Laís Teixeira Bittencourt, a má alimentação pode significar mais do que um estilo de vida. Ao longo do prazo, pode acarretar desequilíbrios, sem que os efeitos sejam percebidos.

Um dos desequilíbrios observados são as alterações dos níveis sanguíneos de colesterol e triglicérides, associados às doenças cardiovasculares; aumento dos níveis de glicose, associados à resistência insulínica e diabetes; alterações nos níveis de pressão arterial, em virtude do alto consumo de sódio e do próprio excesso de peso; acúmulo de gordura, resultando em sobrepeso e até obesidade, fatores de risco para doenças crônicas como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares”, informa Laís.

Além disso, uma alimentação incorreta também pode causar mau humor, cansaço, falta de energia e distúrbios do sono .

O que evitar?

Para a nutricionista Laís, as pessoas devem evitar alimentos industrializados que em sua maioria são ricos em gorduras saturadas, açúcar e sódio; frituras (ricas em gorduras e podem elevar os níveis de colesterol, além de favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares); doces e alimentos ricos em açúcar.

“A oferta frequente de açúcar no organismo pode elevar a glicose sanguínea, sobrecarregando o pâncreas – que produz a insulina, cuja função é a de regular os níveis de açúcar no sangue, podendo contribuir para o desenvolvimento de resistência insulínica e até de diabetes”, conclui.

Diet e adoçantes

A nutricionista reforça que alimentos diet e adoçantes também devem entrar na lista dos alimentos que não devem ser consumidos a livre demanda. “O fato de o alimento ser diet não é sinônimo de saudável!”, diz. Ela explica que o produto diet é desenvolvido para os indivíduos que tem restrição a algum nutriente (o mais comum é o diet em açúcar, ou seja, alimento livre de açúcar), no entanto, não significa que haverá redução nos níveis de gordura e outros componentes como o sódio.

Dessa forma, o consumo frequente de produtos diet, por indivíduos que não possuem restrição ou uma patologia específica, pode ser prejudicial, uma vez que possuirá mais gordura e mais calorias que o alimento normal. Os adoçantes, também devem ser utilizados apenas por indivíduos com restrição ao açúcar.

Para ela, na prática clínica, é observado o uso exagerado de adoçante, pois existe uma tendência das pessoas utilizarem uma quantidade exagerada de adoçantes por não conterem calorias. “E essa prática é extremamente prejudicial, uma vez que o cérebro não diferencia açúcar de adoçante e sim o sabor doce. Dessa forma, a resposta desencadeada pelo adoçante no organismo será tão ou mais prejudicial que o consumo abusivo de açúcar”, afirma Laís.

Influência emocional

Conforme a nutricionista, dependendo da hora e do alimento, diferentes nutrientes chegam ao fígado e cérebro e assim distintos hormônios e neurotransmissores são liberados. Os neurotransmissores são as moléculas do nosso cérebro que produzem os estados emocionais de prazer, alegria, estresse e tristeza, por exemplo. “O equilíbrio na produção e liberação deles depende da alimentação adequada e pode ser ajustado em função das necessidades individuais”, afirma.

“Nossa nutrição emocional também está intimamente relacionada com a alimentação”, explica Laís. Desde as primeiras experiências alimentares na infância, a relação entre a presença materna, a memória dos “sabores” da alegria, da tristeza, da euforia, da ansiedade, da saudade, e todos os nossos pensamentos, sentimentos e crenças, tudo isso interfere na forma como nos alimentamos e nos nutrimos”, conclui Laís.

Combinações erradas

Laís Bittencourt, explica que não existem combinações que podem se tornar tóxicas ao organismo. O que pode ocorrer é a interação pela absorção de nutrientes de determinados alimentos, causando inibição da absorção de outro, o que acaba sendo prejudicial por impedir a absorção total dos nutrientes. Abaixo a nutricionista indica as combinações que podem não dar tanto certo assim: os mitos alimentares mais comuns e o que verdadeiramente podem causar no nosso organismo:

Dicas para uma boa alimentação, segundo a nutricionista Laís Bittencourt:


1) Apostar em um prato colorido, garante a ingestão de uma variedade de nutrientes;


2) Fracionar as refeições ao longo do dia é essencial para manter o metabolismo ativo e evitar picos de compulsão alimentar, após longos períodos em jejum;


3) Incluir 3 porções de frutas e 3 porções de verduras ao longo do dia, garante uma ingestão adequada de vitaminas, minerais e fibras;


4) Ingerir no mínimo 2 litros de água que é essencial para uma boa hidratação;


5) Preferir alimentos integrais, como pães, torradas e o próprio arroz. As fibras nos alimentos aumentam o tempo de saciedade, além de favorecer o melhor funcionamento do intestino e a manutenção das taxas de glicose e colesterol;


6) Evitar alimentos gordurosos e ricos em açúcar;


7) Evitar o consumo frequente de açúcar e doces! Preferência por frutas como sobremesa;


8) Evitar o consumo de refrigerante e sucos industrializados. Eles são ricos em açúcar, conservantes, dentre outros componentes prejudiciais à saúde;


9) Compreender que, quanto maior a vida de prateleira (prazo de validade de um produto), menor será a sua vida (porque esse alimento será rico em conservantes para garantir essa durabilidade). Procurar sempre optar por alimentos mais naturais e frescos;


10) Evitar o consumo de bebidas alcoólicas



segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Quer emagrecer mas vive com quem só come ‘gordices’? Siga estas dicas

Conviver com pessoas que não estão no mesmo ‘caminho’ para uma vida saudável pode dificultar-lhe a vida no que toca à disciplina necessária para seguir a dieta.

Para se manter motivado numa dieta, qualquer tipo de estímulo positivo é importante para conseguir perder o peso que deseja. Mas, muitas vezes as pessoas que o rodeiam não partilham o seu objetivo, o que pode dificultar o sucesso da perda de peso

O site Bolsa de Mulher reuniu alguns conselhos úteis para quem quer perder peso mas convive com pessoas que só comem ‘gordices’.

Noite de pizza. Os seus amigos ou a sua família reúnem-se para uma noite de pizza. Para não deixar de conviver e conseguir evitar a ‘gordice’, faça a sua própria pizza light.

Almoços de família. Estes também são traiçoeiros, até porque há sempre comida maravilhosa e em grandes quantidades feitas pela matriarca da família. Participe no evento mas equilibre bem o seu prato fazendo com que pelo menos metade dele seja de vegetais ou legumes e mastigue lentamente para conseguir perceber quando já está saciado.

Bolachas. Seja pelo namorado, pelo marido, pelos sobrinhos ou pelos filhos, se na sua casa há bolachas e chocolates, reúna estes alimentos num armário pouco usado. Assim não terá a tentação de comer como se estivessem num armário que abre com frequência. Mantenha as frutas e os legumes bem à vista para nunca se esquecer que são estas as escolhas que deve fazer na hora do lanche, e não as bolachas. 

Exageros no trabalho. Se os seus colegas costumam pedir comidas pouco saudáveis em dias que ficam a trabalhar até tarde, proteja-se levando sempre comida de casa. Assim vai ser mais fácil manter-se no caminho saudável.

Além de todas estas sugestões é essencial pedir a colaboração da sua família ou do seu companheiro. Vai ser muito mais fácil seguir a dieta se as pessoas à sua volta não estiverem sempre a comer (e a oferecer-lhe) comidas pouco saudáveis. 

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

6 Benefícios do Leite Vegetal e Como Fazer Em Casa

Leite vegetal é um termo genérico para qualquer produto parecido com o leite, que é derivado de uma fonte vegetal. Não existe uma definição formal ou legal para o leite vegetal. Leites vegetais têm sido consumido há séculos em várias culturas, seja como bebidas regulares ou como um substituto para o leite de vaca, como por algumas denominações cristãs durante a Quaresma.

As variedades mais populares de leite vegetal internacionalmente são o leite de soja, o leite de amêndoa, o leite de arroz e o leite de coco. Mas há algum benefício no consumo de algum tipo de leite vegetal? Este texto tratará a respeito disso, mostrando como fazer um leite vegetal em casa e quais os benefícios em seu consumo.

O leite vegetal

Se você decidiu largar o leite de vaca na sua dieta, seu corpo vai agradecer. Muitas pessoas são intolerantes à lactose e o consumo de produtos lácteos tem sido associado a alguns problemas de saúde tais quais o aumento do risco de câncer de ovário e próstata, infecções de ouvido e diabetes.

Leites à base de plantas fornecem uma alternativa conveniente e saudável ao leite de vaca. E se você está fazendo a transição para uma dieta livre de produtos lácteos, você vai considerar que estar livre de produtos lácteos nunca foi tão fácil. Leite de soja, amêndoa, cânhamo, coco, arroz, entre outros, estão tomando conta do caso. Existem dezenas de marcas de leite à base de plantas e centenas de opções de escolha para atender diferentes gostos e necessidades nutricionais de todos.

O sabor: Devido à esmagadora seleção de leites à base de plantas disponíveis, pode ser difícil decidir qual leite vegetal tomar. Na maioria dos casos, resume-se a preferências de gosto pessoal. Experimente uma variedade de leites sem lactose para ver o que agrada seu paladar. Leites de coco e soja tendem a ser mais doces e mais cremosos em consistência. Amêndoas, cânhamo e avelã têm um sabor um pouco parecido com nozes. E o leite de arroz tende a ser mais levemente doce e fino na consistência.

Processamento mínimo: Há muitos leites vegetais disponíveis para indivíduos que não querem apenas se comprometer com uma dieta vegana, mas que enfatizam alimentos minimamente processados. Várias marcas de leites vegetais incorporam gorduras e adoçantes incluindo caldo de cana e xarope de arroz. No entanto, existem várias marcas de leite não lácteos que incluem apenas alguns ingredientes simples. Atente-se ao escolher uma marca de leite.

Nutrição: A nutrição também pode desempenhar um papel na determinação de qual leite vegetal você irá escolher. Tal como o leite de vaca, muitas variedades de leites sem lactose são enriquecidas com nutrientes, incluindo as vitaminas A e D. O cálcio, ferro e as necessidades de proteínas podem ser satisfeitas em uma dieta vegana por consumir uma variedade de vegetais, grãos e legumes. No entanto, leites vegetais fortificados também pode servir como uma importante fonte de nutrientes. Soja e cânhamo são ótimas opções para aqueles que desejam aumentar a proteína em sua dieta. Não deixe de ler os rótulos dos alimentos para ajudar na escolha de um produto fortificado para atender às suas necessidades.

Benefícios dos leites vegetais

Abaixo, alguns benefícios do leite vegetal, em geral:

  • Não contém lactose e nem colesterol;
  • Tem baixo teor de gorduras ruins;
  • Alto valor de gorduras mono e poli-insaturadas, benéficas para o coração;
  • Ricos em vitaminas B;
  • Relação equilibrada entre sódio e potássio;
  • Ideias para pessoas que tem problemas de digestão, prisão do ventre, intestino irritável, etc.
Algumas propriedades dos leites vegetais

O tópico anterior destacou alguns benefícios gerais dos leites vegetais. Todavia, é mais interessante falar de algumas características de cada um deles.

1. Leite de soja

A base de leite de soja é a extração de soja madura. É tipicamente misturado com água e algum tipo de adoçante natural. O leite de soja é naturalmente pobre em gordura saturada e sem colesterol. Um pouco mais grosso do que o leite de vaca, é seguro para as pessoas que sofrem de alergias lácteas ou que são intolerantes à lactose. É um bom leite vegetal para pessoas com diabetes, visto que tem baixo índice glicêmico. Devido à sua composição de isoflavonas, ácidos graxos e proteínas, é benéfico para a redução do colesterol. Tem bons níveis de cálcio, potássio e magnésio, sendo bom para a circulação, cicatrização e controle da pressão arterial. É ideal que o leite venha de soja orgânica.

2. Leite de arroz

O leite de arroz é criado a partir de uma mistura de arroz semi-branqueado e água, estando disponível em uma variedade de sabores, incluindo chocolate e baunilha. O menos provável de todos os produtos lácteos para desencadear alergias, é uma boa opção para aqueles que não podem beber leite de soja, de amêndoas, ou de vaca.

Não contém glúten. Seu teor de triptofano e vitaminas do completo B tornam esta bebida adequada para obter energia e equilíbrio no sistema nervoso. Possui propriedades depurativas e hipotensoras, sendo também útil para controlar o peso. Não tem nenhuma gordura saturada ou colesterol, mas tem pouca proteína, naturalmente. O leite de arroz muitas vezes vem embalado em um recipiente asséptico e não tem de ser refrigerado até que seja aberto.

3. Leite de amêndoas

Amêndoas assadas são mescladas, e o líquido resultante é então enriquecido com nutrientes (como o cálcio, vitamina D e vitamina antioxidante E) e pode ser adoçado ou aromatizado. Este leite vegetal é livre de gordura saturada, colesterol e lactose, e as versões sem açúcar têm apenas 60 calorias por copo. O sabor doce de castanhas vai bem com café ou cereais, por isso é uma alternativa saborosa para os que fazem dietas.

É altamente digestivo, sendo benéfico para pessoas anêmicas, fracas, com problemas hepáticos ou desnutridas. Devido ao seu alto teor de potássio, o leite de amêndoas é benéfico para o cérebro e músculos. Ajuda a reduzir o colesterol ruim e, devido ao seu alto teor de fibras, é benéfico para os que tem prisão de ventre, além de contribuir para diminuir o risco de câncer de cólon.

4. Leite de aveia

Uma versão de leite vegetal excelente para pessoas que querem perder peso. Tomá-lo de manhã é ideal para obter energia. Seu alto teor de fibras melhora o sistema digestivo e dá sensação de saciedade. Diminuir o colesterol e diabetes. É rico em carboidratos e oferece mais proteínas do que o arroz. Dispõe de ácidos graxos essenciais como o linoleico e antioxidantes como a vitamina E.

Seu teor de beta-glucano ajuda a diminuir o colesterol e os ácidos biliares no intestino, evitando que elementos nocivos vão para o organismo. Vale ressaltar que este leite contém glúten.

5. Leite de nozes

O leite de nozes é indicado para casos de diarreia. Tem sido cada vez mais consumido devido ao fato de ser o leite vegetal com maior teor de antioxidantes. Previne doenças cardiovasculares, assim como diabetes. Contém um conjunto bastante bom de antioxidantes. É rico em vitamina E, ômega 3 e ômega 6, polifenóis e oligoelementos, selênio, cobre, zinco e magnésio.

6. Leite de castanha do Pará

A castanha do pará é fonte de selênio (antioxidante), gorduras boas, vitaminas E e B1. Ajuda na recuperação celular e dá energia. Seu teor de fibras promove a sensação de saciedade. Estudos apontam que é bastante benéfica para o cérebro.

7. Leite de gergelim

O gergelim é ótimo para os músculos e o cérebro. Tem muita proteína e ácido fólico, essencial na formação das células sanguíneas.

8. Leite de girassol

Talvez sua principal propriedade seja a de ser um antioxidante poderoso, protegendo o organismo contra o estresse e o envelhecimento precoce. É rico em proteínas e contém minerais como fósforo, cobre, ferro, zinco e vitaminas B6, E e K.

Como fazer leite vegetal em casa 

Muito foi dito a respeito dos leites que são comprados. Uma questão pertinente é como fazer estes leites em casa. Esta seção traz algumas sugestões de como fazer os leites. O princípio de todos é bastante parecido.

Leite de soja: A soja necessita ficar de molho por no mínimo seis horas. Após esse período, bata-a no liquidificador na proporção de um copo do grão para três de água filtrada. Coe em um pano, espremendo bem o bagaço e leve o leite ao fogo até ferver. Após a fervura, abaixe o fogo e deixe-a cozinhando por 30 minutos. Um copo de soja dá cerca de dois litros do leite vegetal.

Leite de amêndoas: Deixe uma xícara de amêndoas em uma bacia com água por 6 horas. Depois disso, bata as amêndoas com duas xícaras de água filtrada no liquidificador. Coe em uma peneira fina. Adoce a gosto. Este leite vai bem com cravo e canela, ou mesmo cacau e baunilha.

Leite de arroz: Use 1 litro de água para cozinhar 150g de arroz integral (ou branco, se preferir). Retire o arroz, reserve a água e bata-o no liquidificador. Volte a ferver 4 colheres de sopa do creme de arroz com a água reservada.

Leite de aveia: Deixe de molho 2 xícaras de aveia em flocos por duas horas. Depois, coloque a aveia e 3 xícaras de água filtrada no liquidificador. Bata e coe. Adoce a gosto.

Leite de castanha do Pará: Deixe de molho 1 xícara de castanhas por 6 horas. Bata no liquidificador com 3 xícaras de água. Coe mais de uma vez (é mais gorduroso). Adoce a gosto.

Leite de nozes: Bata um copo de nozes limpas com dois copos de água. Coe e adoce a gosto.

Leite de gergelim: Deixa um copo de sementes de gergelim de molho por oito horas. Depois, bata com quatro copos de água. Coe e adoce a gosto.

Leite de girassol: As sementes de girassol podem ser usadas com ou sem casca. Deixe um copo de sementes pré-lavadas imersas em água por até oito horas. Em seguida, bata no liquidificador com três a quatro copos de água filtrada. Coe bem. Adoce.

Algumas dicas

Sempre lave bem as sementes/grãos;
Não deixe o leite na geladeira por muito tempo (o ideal seria no máximo 3 dias);
Você pode usar os restos para complementar outras receitas;
Ao coar, use peneiras mais finas;
Todo leite vegetal pode ser tomado puro, adoçado com melaço ou açúcar mascavo, preferencialmente;
Os leites vegetais combinam muito bem com frutas e podem ser batidos com elas;
Vale inventar e usar a criatividade para criar as próprias receitas.